Folder Turismo Comunitário Caiçara – Pouso da Cajaíba/RJ
Folder Turismo Comunitário Caiçara – Praia do Sono/RJ
Folder Turismo Comunitário Caiçara – Trindade/RJ
Refloreste-se
O Instituto 5 Elementos se uniu ao Estúdio Caleidoscópio, produtora de animações e ilustrações ambientais para criar uma série de materiais educativos multimidia.
Lançamos assim o “Refloreste-se”, um projeto de educação ambiental, arte e comunicação, que explica e ensina sobre “alfabetização climática” de diversas maneiras.
Criamos materiais com uma pedagogia que batizamos de “Educantamento”, outro termo inventado por nós para expressar o encontro da educação com encantamento.
Contamos também com diversas parcerias como a aldeia Tururukari-uka, da etnia Kambeba, que vive na floresta Amazônica; a poetisa, geógrafa e ativista indígena Marcia Kambeba; o grupo de teatro Fabulosa Cia e diversos artistas ativistas que somam forças e talento a este projeto.
E como o próprio nome já indica, promovemos o reflorestamento e restauração ambiental, com um olhar cuidadoso para cada bioma brasileiro.
Assim, unimos o conhecimento ancestral ao científico e à arte, estimulamos o pensamento crítico e uma aproximação respeitosa e consciente com a natureza.
Apostila digital: Amazônia e sua importância como reguladora do clima.
Faixa etária: ensino fundamental (4ª a 6ª série)
Material interdisciplinar unindo geografia, ancestralidade indígena
e atividades de arte com um workshop de animação stop motion.
Incluso: guia de alfabetização climática e guia para o professor.
(lançamento fevereiro 2025)
Formação de jovens comunicadores ambientais.
Material em fase de teste, formado por um coletivo com organizações do Brasil, Inglaterra e Uganda.
Aldeia Tururukari-uka na floresta Amazônica
Produção de livro sobre a comunidade e guia de alfabetização climática indígena.
Apoio financeiro para construção de uma biblioteca indígena, galeria de trabalhos artesanais e acomodação para visitantes.
Histórico
A criação do projeto “Refloreste-se” iniciou em Bristol, a capital verde da Inglaterra, e traz para o Brasil métodos já testados em escolas britânicas além de exemplos de práticas sustentáveis usadas na cidade.
A ligação com a Inglaterra se mantém e algumas atividades oferecem a oportunidade de escolas brasileiras desenvolverem atividades colaborativas com escolas inglesas.
Da mesma forma temos atividades que possibilitam um contato com as crianças da comunidade Tururukari-uka, criando vínculos e trocas de saberes.
Através destes contatos criamos pontes e estimulamos a compreensão da importância da diversidade, consciência de coletividade, compromisso e ativismo.
Se você está procurando materiais de educação climática inspiradores entre em contato conosco e vamos juntos “reflorestar-nos”!
Todos os nosso materiais destinam uma porcentagem para os nossos parceiros indígenas da Aldeia Turrukari-uka.
O projeto “Refloreste-se” é uma parceria com o Estúdio Caleidoscópio.
Resultados do projeto apoiado pela GAIA, “Agroecologia sem plásticos”
O projeto “agroecologia sem plásticos“ começou em 2021 como resultado de um webinário sobre desplastificação da agroecologia organizado por GAIA. Daí começou um grupo de estudos e a formação de uma rede de pessoas e coletivos interessados na pesquisa. Em 2023, seguiu como residência artística na Casa do Povo e depois com o fundo PSF do BFFP através de GAIA e com o apoio do Instituto 5 Elementos.
Pesquisando embalagens no contexto das redes de agroecologia de São Paulo, foi essencial compreender que essa discussão assume diferentes direções quando contextualizada em relação aos movimentos agroecológicos ou em relação ao sistema alimentar agroindustrial de larga escala.
Ao considerarmos a embalagem de alimentos parte integrante e essencial dos sistemas alimentares, partimos da perspectiva de que o setor de produção das embalagens deve se adequar e fazer parte da transição agroecológica, conectando as pontas entre a produção e o descarte, o consumo e o comércio, cuidando dos processos de forma integral, respeitando os tempos das pessoas, dos alimentos e dos materiais.
A partir deste ponto, a pesquisa investiga quais princípios de base agroecológica poderiam trazer outras perspectivas para a fabricação, uso e descarte das embalagens. Com enfoque em embalagens retornáveis, seus sistemas de logística reversa, materiais naturais para a produção de embalagens compostáveis e alternativas ao plástico e para produtos agroecológicos. Olhamos para os desafios específicos desse contexto através da pesquisa de opções existentes no mercado de embalagens industrializadas e também no contexto da embalagem popular; sistematizando e divulgando descobertas por meio de oficinas e criação de um material gráfico.
Pesca Artesanal no Território Cairuçu – Relatos das comunidades tradicionais de Ponta Negra, Pouso da Cajaíba, Sono e Trindade, Paraty (RJ)
Projeto Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara lança publicação sobre a pesca artesanal em território caiçara
O movimento Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara lançou a publicação “Pesca Artesanal no Território Cairuçu – Relatos das comunidades tradicionais de Ponta Negra, Pouso da Cajaíba, Sono e Trindade, Paraty (RJ)”. Esta publicação é o resultado de um processo de entrevistas e observação do cotidiano das comunidades e tem como objetivo trazer a memória e atualidades das comunidades pesqueiras do sul de Paraty (RJ). Foi concebida por meio de entrevistas com pescadores que fazem parte da história de Ponta Negra, Pouso da Cajaíba, Sono e Trindade, que contam sua história, sua relação com a vida caiçara e suas percepções do território.
As entrevistas realizadas durante o período de pesquisa revelaram as vozes e perspectivas dos membros da comunidade, que são referências na cultura tradicional, e cada um traz uma riqueza única de saberes e vivências. Para realizar as entrevistas presencialmente nas comunidades de Ponta Negra, Pouso da Cajaíba, Sono e Trindade em 2023, tivemos a participação dos pesquisadores Lucas Lippi, antropólogo, e Julia de Albuquerque, geógrafa, caiçara do território, tendo o acompanhamento e apoio das articuladoras locais: Flavia Paulino em Ponta Negra, Maria das Graças do Nascimento no Pouso da Cajaíba, Lidiane Albino no Sono e Raquel Possidônio e Lilian Rosa em Trindade – todas caiçaras nativas e moradoras locais.
Essa pesquisa foi uma das inúmeras ações do Projeto Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara, realizado pelo Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade, sendo financiado pelo FUNBIO n° 05/2022 – Implementação de Projetos de Educação Ambiental e Geração de Renda para as Comunidades Pesqueiras da Região Norte do Estado do Rio de Janeiro, que foi realizado durante 18 meses entre outubro de 2022 e março de 2024.
Convidamos à todos a lerem essa publicação e compartilharem com seus amigos, familiares e conhecidos. Assim, a cultura e tradição caiçara irão ser ainda mais conhecidas. Leia a publicação aqui.
HISTÓRIAS INSPIRADORAS NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER – Live Mulheres, Educação e Mudanças Climáticas
Venha participar desta LIVE, com Mulheres brasileiras que dedicam suas histórias de vida à educação entrelaçadas com as questões socioambientais, as mudanças climáticas e a proteção das mulheres e crianças.
Neste encontro cada uma irá trazer narrativas inspiradoras, revelando percursos e trajetórias com diferentes olhares e percepções do nosso Brasil, nesta confluência de temas ligados a gênero, educação e mudanças climáticas, comemorando o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.
Esta é uma iniciativa de Mônica Pilz Borba, educadora ambiental, fundadora do Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade e CEO da Casa do Rio, que convidou mulheres do norte, nordeste, centro-oeste, sudeste do Brasil para compartilhar histórias que precisam ser contadas.
Mediadora
Mônica Pilz Borba
Mônica nasceu empelicada e desde criança muito ativa, curiosa, aventureira e conectada a natureza e as artes. Sua trajetória entrelaça a 1ª infância, a educação, o meio ambiente, as mulheres e o 3º setor, se tornando ativista e realizando inúmeros projetos e publicações de educação ambiental, que trazem a importância de cuidar das pessoas, da Terra e repartir seus excedentes.
Conheça as convidadas:
Adriana Meirelles Ilustradora, animadora, diretora, comunicadora, pesquisadora, curiosa por vocação e amante da natureza desde sempre. Vive entre o Brasil e a Inglaterra e a mais de 16 anos se dedica a criar filmes, exposições e materiais educativos com foco em sustentabilidade que construam pontes e diminuam as distâncias entre ciência, saber ancestral e público leigo.
Maria Henriqueta Andrade Raymundo Uma mulher intensa. Movida por paixões, entre elas, a profissão, os estudos, a militância socioambiental e a contemplação da natureza. Atualmente está como coordenadora da ANPPEA – Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental.
Nurit Bensusan Nurit é uma ex-humana. Diante de tantos descalabros, desistiu da humanidade mas continua bióloga. Enquanto isso, reflete sobre paisagens e culturas, formas de estar no mundo e as inspirações da natureza. Insiste em usar a imaginação para ajudar a segurar o céu, escrevendo livros, fazendo jogos e apostando tudo em abrir brechas neste mundo para que a vida, em toda sua intensidade e dignidade, floresça.
Rita Teixeira Rita dedica seus dias e noites, e entrega sua vida à materialização de uma sociedade justa e igualitária, onde as mulheres tenham direitos (como o acesso à saúde e o reconhecimento de seus saberes tradicionais) e políticas que garantam a sua integridade física, moral e cívica, bem como o acesso à terra, à água e a uma vida abundante.
Vanda Witoto Líder do povo Witoto, ativista climática defensora dos direitos humanos e da natureza, atua pela educação indígena e regeneração dos saberes ancestrais de seu povo, e participou da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP27) e mais recentemente em Dubai.
Encerramento do curso Agenda 2030 – Jovens e Mulheres do Brasil traz esperança de dias melhores para o meio ambiente!
Hoje, dia 30 de novembro, foi encerrado a quinta edição do curso Agenda 2030 – Jovens e Mulheres do Brasil! O curso teve 35 participantes ativas, que além de seu certificado, receberam um kit de materiais relacionados à gênero e meio ambiente e foi possível criar um ambiente favorável para o debate e o entendimento sobre ser mulher e as alterações climáticas. Durante 10 encontros, as mulheres puderam debater diversos temas em aulas interligadas e que cntaram com professoras experientes na área, esses temas foram:
14/09 Aula inicial 1: Apresentação do curso, Consciência da cooperação e a força das mulheres
21/09 Aula 2: Mulheres e Meio Ambiente no Mundo – Programas internacionais
28/09 Aula 3: O que são as mudanças climáticas?
05/10 Aula 4: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Gênero e Mudanças Climáticas
19/10 Aula 5: O que é uma política pública e como funciona a gestão pública na prática
26/10Aula 6: Educação Ambiental e as Mudanças Climáticas FunBEA
09/11 Aula 7: Mulheres e Territórios
16/11 Aula 8: Mulheres e Água
23/11 Aula 9: As mulheres brasileiras e o meio ambiente
30/11 Aula 10: Encerramento: apresentação de atividades e avaliação
Tivemos diversos feedbacks positivos que nos inspiram a querer continuar realizando o curso e perguntamos para as participantes: “Você acredita que com o que aprendeu no curso você conseguirá mudar sua realidade?” e essas foram algumas das respostas:
“Sim, compartilhando os saberes e dicas vivenciadas ao logo do curso, para fortalecer as ações concretas e que representem a nossa realidade.”
“Sim. Sou mulher e atuo em um contexto de povos tradicionais, os encontros me deram mais conhecimento para que eu possa me tornar multiplicadora no contexto em que estou inserida.”
“Com certeza, com tantas trocas e aprendizados estou mais forte para seguir na luta de uma sociedade mais justa e ecológica.”
“Acredito que esses encontros fortalecem nossas ações cotidianas e nos dão mais ânimo para continuar na atuação no território.”
Gostaríamos de agradecer a todas as participantes, nossas parceiras e ao Fundo Casa Socioambiental porproporcionar a viabilização de mais uma edição desse lindo curso. Obrigada!
“Movimento Da Floresta ao Mar promove Curso de Boas Práticas na Cozinha e Ingredientes Nativos da Mata Atlântica em Pouso da Cajaíba, Trindade, Praia do Sono e Ponta Negra”
Nos meses de Setembro e Outubro, o Movimento Da Floresta ao Mar promoveu uma série de cursos intitulados “Boas Práticas na Cozinha e Ingredientes Nativos da Mata Atlântica” em diversas comunidades da região, fortalecendo laços culturais e promovendo a sustentabilidade local.
A primeira etapa ocorreu nos dias 28 e 29 de setembro, na comunidade do Pouso da Cajaíba. O curso teve como objetivo abordar boas práticas na cozinha de forma teórica e prática, aliando-as à utilização de plantas alimentícias nativas da Mata Atlântica. O evento destacou o engajamento e a força das mulheres locais, contribuindo para a preservação e transmissão do conhecimento, tradição e uso das plantas alimentícias locais.
Nos dias 5 e 6 de outubro, foi a vez das comunidades da Praia do Sono e de Ponta Negra trabalharem as boas práticas na cozinha, garantindo sabor e segurança. O curso também destacou as plantas alimentícias nativas da Mata Atlântica encontradas localmente, enriquecendo a gastronomia local. Esse encontro gastronômico ampliou o conhecimento sobre plantas comestíveis locais e incentivou a criação culinária com ingredientes nativos.
E em Trindade, nos dias 7 e 8 de outubro, destacou-se as boas práticas na cozinha, aplicáveis tanto em lares quanto em restaurantes. A iniciativa também abordou as plantas comestíveis locais, ressaltando como esses ingredientes locais podem agregar sabor, saúde e sustentabilidade à gastronomia trindadeira. A experiência foi enriquecedora, demonstrando o comprometimento de um grupo consciente em preservar e compartilhar conhecimentos valiosos.
Essas iniciativas refletem a crescente união das comunidades costeiras, evidenciando a importância da participação, do compartilhamento de conhecimentos e do envolvimento em ações que promovem a preservação cultural e ambiental na região de Paraty. O Movimento Da Floresta ao Mar agradece a todos os participantes, apoiadores e colaboradores que tornaram esses cursos momentos de aprendizado, descoberta e celebração da riqueza gastronômica e cultural dessas localidades.
Agradecimento em especial ao espaço cedido pela comunitária Ana Paula Flores, na Casa da Japonesa. À Pousada Mãe D’agua em ceder espaço e sua cozinha para parte prática do curso e à AMOT (Associação de Moradores de Trindade) que desempenhou um papel fundamental ao ceder espaço e infraestrutura para a realização do curso.
Texto por Helena Ronchi, instrutora do curso “Boas Práticas na Cozinha e Ingredientes Nativos da Mata Atlântica”
Conheça mais sobre os instrutores:
Renata Ronchi
Bióloga e gestora ambiental, é diretora e responsável pela cozinha e criação do cardápio da Natural da Mata, restaurante que se destaca pela sua culinária inovadora, utilizando ingredientes nativos da mata Altântica.
Helena Ronchi
Engenheira florestal e doutora em Agronomia/Etnobotânica pela Unesp Botucatu, é uma renomada profissional que atua com ensino, pesquisa e consultoria em plantas alimentícias nativas.
Wesley Ortiz
Tem experiência com organização dos pré-preparos e boas práticas de higiene na cozinha e, atualmente, atua dentro da cozinha do Cantos da Mata, espaço versátil que trabalha com hospedagem e ecoturismo.
Veja aqui algumas fotos dessa linda iniciativa!
Comunidades caiçaras de Paraty recebem formação em marketing digital
Moradores das comunidades tradicionais do Pouso da Cajaíba, Praia do Sono, Ponta Negra e Trindade participaram do Curso ‘Turismo Comunitário nas Mídias Sociais’ entre os dias 18 e 23 de setembro de 2023 e receberam material de estudo para criarem narrativas e documentarem saberes e fazeres do território. O curso promovido pelo Movimento Da Floresta ao Mar foi conduzido pela jornalista Débora Monteiro, que atua como educadora social em Paraty há oito anos e atualmente dedica-se às pesquisas na pós-graduação em Gestão de Territórios e Saberes da UFF (Universidade Federal Fluminense).
Em cada etapa os encontros aconteceram durante dois dias com o objetivo principal de promover a reflexão sobre o patrimônio imaterial, ampliando o debate a respeito do turismo comunitário e as possibilidades de registro da natureza e da cultura. Os momentos de teoria aliados à prática conduziram jovens e adultos no percurso formativo que resultará no site comunitário com gestão colaborativa do grupo em cada comunidade. A partir das noções de técnicas de fotografia, produção audiovisual, criação de texto e elaboração de conteúdos para as redes sociais, além do uso de ferramentas digitais e aplicativos que impulsionam o empreendedorismo, o curso teve como objetivo fomentar o empoderamento e a economia por meio da potência da comunicação.
“Quem é o território e como são os modos de habitar em cada comunidade caiçara? Essa pergunta nos guiou para pensarmos sobre o que é essencial divulgar no ambiente online”, explica Débora. “Porque os turistas encontram diversos conteúdos que tentam retratar os lugares ímpares de Paraty, mas nem sempre as informações são publicadas pelos moradores, mestres, mestras, guardiões do paraíso onde muitos vêm apenas passar as férias”.
O trabalho desenvolvido pelo curso é parte da estratégia de elaboração de roteiros e vivências que priorizem a salvaguarda do Patrimônio. “Afinal, o título de Patrimônio Mundial pela UNESCO abre portas para a geração de renda, e é imprescindível que moradores se apropriem dos meios digitais para comunicarem suas perspectivas e manterem o legado”.
Para concluir a formação, as turmas produziram fotografias e receberam a curadoria de 10 fotos para contar detalhes sobre os lugares e aproveitarem em matérias gráficos. Um vídeo também foi produzido com imagens e falas do grupo, bem como exemplos de legendas que podem complementar as publicações.
Em breve os sites serão divulgados pelo Instituto 5 Elementos.
Sobre a instrutora
Débora Monteiro vive em Paraty e atua como jornalista, escritora e educadora social em projetos de audiovisual e comunicação. Produtora e cinegrafista dos minidocumentários “Mestre Biba” e “Josiel” (pojeto PARATYÉ – Globo Universidade), e do curta-metragem “A Jogada”, é integrante do coletivo de escrita literária “Segundas Intenções” e publicou 14 contos no livro ‘Paraty em Festa – Contos e Encontros’. Atualmente é estudante na TERESA, pós-graduação em Gestão de Territórios e Saberes da Universidade Federal Fluminense (UFF), e colabora com a equipe de Comunicação da Secretaria de Cultura de Paraty.
Veja aqui algumas fotos do curso
Movimento Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara organiza a I Corrida de Canoa Caiçara do Pouso da Cajaíba
No dia 17 de setembro, ocorreu a primeira corrida de canoa caiçara do Pouso da Cajaíba, acolhida por toda a comunidade, e que foi organizada pelo movimento “Da Floresta ao Mar, sendo uma realização do Instituto 5 Elementos e da AARCCA – Associação Amigos Remadores Canoa Caiçara com a apoio da Secretaria de Esportes de Paraty e Reserve Estadual Ecológica da Juatinga.
Estiveram presentes o Secretário Fabrício Oliveira de Esportes de Paraty, com a potente narração de Patrícia Fabricante caiçara do território e mobilizadora do Circuito de Canoa Caiçara de Paraty. Neste dia também tivemos a presença do conselheiro e fundador do Instituto 5 Elementos Aron Belinky e da diretora executiva e fundadora Mônica Pilz Borba.
A união de esforços das comunidades costeiras, através da participação, empréstimo de canoas e envolvimento nas ações vem se consolidando no território de Paraty.
Também queremos agradecer aos demais apoiadores da premiação aos corredores com itens da Terra Viva Essências de Ubatuba, Sumaca Camisetas e Eco copo de Paraty, que compuseram os prêmios organizados pelo Instituto 5 Elementos!
Foi um momento de muita alegria e celebração da cultura caiçara cajaibana!
Curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil oferece mini curso sobre Consumo Sustentável, Resíduos e Compostagem
Hoje, 10 de novembro, o curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Brasil ofereceu o último mini curso para essa edição! O terceiro mini curso “Consumo Sustentável, Resíduos e Compostagem” foi ministrado por Mônica Pilz Borba, fundadora e Diretora Executiva do Instituto 5 Elementos e foi um sucesso!
Mônica apresentou conceitos e práticas de consumo sustentável, descarte correto de resíduos e compostagem. Ela incentivou que todas as mulheres devem procurar uma associação de catadores de reciclados ou alguma associação que trabalhe diretamente com o tema e perguntar para eles o que eles conseguem enviar para a reciclagem. A partir disso, é possível separar seus resíduos sólidos – sempre lembrando de lavá-los antes de levar para a reciclagem!
Também foi possível ver como a compostagem pode ser feita em meio urbano e no meio rural. Mônica recomendou o vídeo sobre como fazer um minhocário para inspirar as mulheres.
No Pouso da Cajaíba aconteceram oficinas de saberes tradicionais caiçara valorizando a cultura local
O movimento Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara, incentivado pelo Instituto 5 Elementos, ofereceu três oficinas de saberes tradicionais no Pouso da Cajaíba, comunidade caiçara tradicional de Paraty/RJ. Essas oficinas de saberes tradicionais foram pensadas e oferecidas para valorizar a cultura tradicional e incentivar as novas gerações a conhecerem as tradições locais.
Oficina de Entalhe de Madeira
O artesanato feito com madeira é presente no cotidiano e está em todos os lugares das comunidades. Os mestres caiçaras produzem canoas, remos, colheres de pau e diversos produtos de artesanato em madeira. No dia 15 de setembro, o mestre Manequinho ministrou a oficina de entalhe de madeira no Pouso da Cajaíba/RJ. Ele é o único morador da Praia da Sumaca, nasceu no Pouso da Cajaíba e durante sua infância e adolescência aprendeu muito com os outros mestres caiçaras. O entalhe virou um grande amor na sua história, e Manequinho aprendeu a entalhar remos com seu tio “Badarati” o entalhe de canoas com o Seu Miguel. Com a chegada de seus netos, ele fez canoas para cada um deles, compartilhando esse feitio caiçara que carrega história para que a tradição continue viva!
Oficina de Fuxico
O artesanato feito com fuxico enfeita a vida e a decoração das caiçaras do Pouso da Cajaíba, sendo a oficina realizada pela artesã Lira Braga em dois dias de muita delicadeza e confecção de peças fuxicadas. A mestra caiçara Lira Braga nasceu e cresceu no Pouso da Cajaíba e aprendeu com sua mãe a fazer artesanatos e fuxicos, realizando artesanato com tecido a mais de 30 anos.
Oficina de Pintura
O Pouso da Cajaíba é uma comunidade colorida e cheia de vida em suas decorações e artesanatos, e isso acontece pois existe uma artesã que faz pinturas em madeira maravilhosas. Sendo assim, a Mestra Ana Paula, artesã e caiçara, nascida no Pouso da Cajaíba e desde pequena, tinha grande interesse pelas artes e trabalhos manuais. Na escola desenvolvia atividades com conchinhas e presenteava o pai, seu grande incentivador. Aprendeu técnicas de pintura observando sua mãe e avós pintando panos de prato. Com o tempo amadureceu suas técnicas, se tornando uma das principais artesãs de sua comunidade. Suas peças mini com canoas e barquinhos de madeira se transformam em decoração. Ela promoveu a oficina com participação de muitas crianças da comunidade.
Instituto 5 Elementos, através do movimento Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara doa equipamentos para as comunidades caiçara do litoral fluminense
O movimento Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara visando fortalecer as comunidades caiçaras do litoral sul do Rio De Janeiro: Praia do Sono, POnta Negra, Pouso da Cajaíba e Trindade adquiriu vários equipamentos (4 datashows, 4 telões, 4 caixas de som, 4 microfones e 4 lousas) que foram doados em abril de 2023 às Associações e escola, para serem utilizados nos eventos, oficinas ofertadas pelo movimento e demais ações locais.
Este compromisso foi estabelecido junto às comunidades, e estão armazenados pelas associações e escola locais, sendo que receberam o termo de cautela para se responsabilizar pelos equipamentos, sendo que ao final do projeto Da Floresta ao Mar, serão doados às associações e escola.
Agradecemos a parceria e empenho de todos para fazerem o movimento ser o mais incrível possível e atingir ainda mais pessoas!
Em parceria com diversas instituições, o Instituto 5 Elementos apoiou a III Corrida de Canoa Caiçara da Praia do Sono
Durante o mês de julho, foi realizado o XIII Festival de Inverno da Praia do Sono. Durante o evento, foram oferecidas diversas atrações e oficinas para os comunitários, que puderam celebrar a cultura e a comunidade caiçara em que vivem, celebrando ao final com a realização da Corrida de Canoa realizada pelo movimento Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara iniciativa do Instituto 5 Elementos – Educação para Sustentabilidade, da Associação de Moradores da Praia do Sono, dos movimentos Na Força da Puxada da Canoa, da AARCCA – Associação dos Amigos Remadores da Canoa Caiçara, Prefeitura de Paraty, Fórum de Comunidades Tradicionais, Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina, Reserva Ecológica da Juatinga e FUNBIO.
As corridas de canoa caiçara são uma característica cultural das comunidades litorâneas, que ainda possuem sua economia e vida social voltada ao mar, a pesca e as canoas. Como uma forma de celebrar essa cultura que ainda permanece e resiste, ocorreram diversas corridas competitivas organizadas em categorias: masculina, feminina e de casal.
Como forma de premiação para os vencedores das corridas, o projeto Água Viva auxiliou as crianças caiçaras da comunidade da Praia do Sono a pintarem os remos que foram oferecidos como troféus!
Veja abaixo as imagens desse maravilhoso evento!
Os desafios e as descobertas na busca por embalagens alternativas ao plástico para alimentos agroecológico
Nos últimos meses o projeto Agroecologia sem Plásticos estudou alternativas para embalagens de produtos agroecológicos em São Paulo.
O olhar sistêmico exige refletir sobre os fluxos de diversos pontos de vista, sendo muito importante verificar fatores e critérios que precisam ser considerados para que a essência dos valores seja apresentada numa embalagem agroecológica:
• relação campo e cidade (considerando o deslocamento e diferenças climáticas e culturais);
• ciclos de comercialização dos produtos (curto na feira e nos grupos de economia solidaria e longo nas estantes de mercados);
• etapas para o consumo (produção, transporte, comércio, consumo, descarte/reuso);
• condições de embalagens artesanais e industriais (tempo, custo, técnica de produção e utilização);
• grau de elaboração do produto (de in natura a processado);
• possibilidades de compra, produção ou reuso de embalagens, entre outras.
Na metodologia de substituição consideramos as características e necessidades de conservação do produto a ser embalado, as condições de venda, armazenamento e tempo de prateleira, a necessidades de barreira que a embalagem deve prover: Proteção UV, barreira anti-umidade, antigordura, gasosa, etc. Assim, buscamos e experimentamos materiais e embalagens compostáveis ou retornáveis que se adequem às necessidades do produto, fazendo a checagem de viabilidade econômica, da aplicabilidade da solução com as agriculturas, produtoras e consumidoras. A maioria dos produtos in natura não precisam de embalagens ou já nasceram com uma embalagem natural, uma casca (ex: banana e mixirica), mas outros precisam de embalagens de proteção, como os ovos, tomates, morangos, grãos, entre outros. Diferente dos alimentos elaborados, como geleias, bolos, pães, queijos, entre outros, que costumam precisar de uma embalagem que também apresente o produto de forma atraente, como fruto de uma produção artesanal apetitosa, saudável, higienizada, feita de acordo com critérios atribuídos.
É possível também categorizar os produtos e suas embalagens por dificuldade de substituição do plástico, a partir da complexidade de necessidade de proteção do produto:
Entre as soluções possíveis identificamos alguns cenários de necessidades e possibilidades:
• Embalagem bonita e resistente (ex: cesta de fibras naturais) são caras e/ou trabalhosas, mas são um produto em si e podem ser guardadas, reutilizadas, sendo a embalagem um produto em si e um motivo para comprar o produto. Essas embalagens dificilmente servem para logística reversa, porque as pessoas desejam mantê-las e não retornam.
• Embalagem frágil e temporária (ex: saco de papel) não costumam ser caras e podem servir apenas para transporte pra casa, exigindo que o produto seja reorganizado em outro recipiente pelo/a consumidor/a. Esse tipo de embalagem deve ser compostável.
• Embalagem resistente e comum/feia (ex: vidro) tem custo baixo, porque pode ser reutilizada, sendo implementada em um sistema de logística reversa.
As embalagens podem ter diversas origens, podem ser compradas (ex: papel, vidro, celofane), reutilizada (ex: cesta, vidro, sacola retornável), manufaturada (ex: palha de milho, folha de bananeira, fita de fibra natural) ou combinada entre as possibilidades anteriores (ex: vidro e papel,
caixa e celofane, etc.). No desenho a seguir, as origens das embalagens estão relacionadas ao esforço, tempo e custo de produção. Sendo que a embalagem comprada tem baixo esforço, exige um tempo médio (para ir à cidade) e tem um valor monetário considerável. A embalagem
reutilizada, por sua vez, não tem custo monetário algum, exige um tempo de higienização e organização da logística reversa e precisa de um certo esforço. A embalagem manufaturada, feita pela própria agricultora ou alguém próxima exige um esforço e técnica correta para trabalhar em um
tempo justo e não precisar demorar muito, e baixo custo financeiro. Já as embalagens combinadas têm diversas possibilidades. O esforço é relativo às habilidades e técnicas, o tempo é relativo ao lugar de produção (no caso da compra), o custo monetário envolve tempo e esforço, o material comprado costuma ser industrializado.
Na pesquisa sobre biopolímeros e plásticos biodegradáveis descobrimos que muitas empresas produzem plásticos verdes, que são feitos de polímeros de origem fóssil, por ser mais barato do que o biopolímero com fibras naturais apenas na carga, no material que serve de base. Existem plásticos
como o PET de cana de açúcar, que embora venha de fontes renováveis, não é considerado compostável e pode demorar tanto tempo quanto os de origem fóssil para se decompor.
Na pesquisa de logística reversa entendemos a importância de conversar com todas as pessoas envolvidas, receber retornos principalmente das agricultoras e experimentar coletivamente alternativas. Estamos em contato com a RAMA (Rede Agroecológica de Mulheres Agricultoras) analisando as possibilidades de aperfeiçoamento do sistema de logística reversa.
Dia 2 de setembro, em um sábado de manhã, foi feita uma oficina de confecção de embalagens junto com o coletivo Perifa Alimenta na Brasilândia. O Espaço Cultural Jardim Damasceno, a sede do coletivo, é um importante ponte de articulação comunitária na Brasilândia. É um polo experimental
de muitas práticas socioambientais, como a captação de água de chuva, uma horta medicinal, um biodigestor, a coleta de resíduos orgânicos do bairro, uma composteira, e a produção de alimentos agroecológicos. Junto com as mulheres do coletivo Perifa Alimenta, desenvolvemos opções de
costura de papel para embalagem e formas de embalar com folhas de bananeira e de açafrão. Entre os desafios que vivenciamos está a interrupção do processo com o grupo Perifa Alimenta devido à ameaça de reintegração de posse do centro comunitário pela prefeitura de São Paulo.
Na próxima fase do projeto, focaremos na produção do material gráfico e na tentativa de implementar algumas alternativas identificadas com os grupos parceiros. Porém, as dificuldades de comunicação com grupos de agricultoras no campo e grupos de consumo sobrecarregados torna o
caminho bastante lento. Identificamos que, no momento, o mais interessante é sistematizar visualmente e pedagogicamente as descobertas para compartilhar com a rede de agroecologia e ambientalistas na área dos resíduos sólidos. Os testes de implementação de embalagens no circuito
de produção, comercialização e transporte dos produtos é um trabalho de pesquisa que envolve muita gente, comunicação continua e disposição de colaboração de todas as pessoas envolvidas. Desafiador também é lidar com soluções muito tecnológicas, que exigem maquinário complexo e/ou
produtos importados além de uma monocultura da fibra utilizada (ex: celofane), porque são opções que divergem da busca por autonomia de soluções locais seguindo a lógica de produção agroecológica.
O principal desafio pode ser considerado a reflexão sobre os critérios de seleção dentro de um sistema capitalista ofertando falsas soluções lineares, enquanto buscamos soluções efetivas e sistêmicas considerando os ciclos naturais e uma vida digna e trabalho justo a todas pessoas envolvidas. Outro aspecto desse desafio da estrutura econômica vigente é o resgate de práticas tradicionais, perdidas no aceleramento da industrialização e urbanização da vida, pois o tempo hábil para elaboração de embalagens tradicionais é escasso e aumenta o custo do produto e a técnica necessária não está mais sendo repassada de geração em geração, nem em instituições de ensino. Desejamos apontar essa falta para instituições que poderiam investir em suprir nessa demanda, como os SESC e SENAR.
Fotos da oficina no Espaço Cultural do Jardim Damasceno com o coletivo Perifa Alimenta:
União entre projetos do Instituto 5 Elementos: mini curso de Ecoturismo de Base Comunitária é oferecido para mulheres
O curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil ofereceu no dia 27 de setembro o minicurso Ecoturismo de Base Comunitária para as participantes da atual edição. O Curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil tem apoio do Fundo Casa Socioambiental através da chamada Mulheres Liderando a Ação Climática 2023.
O mini curso foi ministrada por Juliana Coutinho, bióloga e coordenadora do movimento Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara. Juliana está intimamente conectada com comunidades tradicionais e possui experiência trabalhando em projetos e movimentos em territórios tradicionais e nos trouxe parte de seu conhecimento sobre o assunto.
As mulheres presentes puderam compartilhar as peculiaridades sobre seus territórios e a maneira em que elas gostariam que o turismo local fosse feito. Apesar de estarem em diferentes regiões, a conexão entre todas foi muito importante para que o curso ocorresse e foi possível perceber que as corridas de canoas são algo frequentes tanto no litoral caiçara fluminense quanto em aldeias indígenas do Norte do país.
Agradecemos a presença de todas!
Repea realiza V Encontro Estadual de Educação Ambiental
O Encontro faz parte dos objetivos da REPEA, que já realizou outras quatro edições. Cabe aqui resgatar um pouco da história dos Encontros Estaduais de Educação Ambiental. O primeiro, realizado no ano de 1999, no município de Santo André, teve como objetivo a troca de experiências e integrar educadoras e educadores do Estado de São Paulo; o segundo, em junho de 2003, em Rio Claro, foi reconhecido como uma pré-conferência setorial de Educação Ambiental e o terceiro, em 2007, em São José do Rio Preto, contribuiu para a construção participativa da Política Estadual de Educação Ambiental do Estado de São Paulo. Juntos, os três encontros contaram com a participação de um público total de cerca de 2500 educadoras e educadores ambientais. O 5 Elementos esteve como Secretaria Executiva da rede e participou ativamente na mobilização desses dois últimos encontros. A partir deles houve desdobramentos que desencadearam diferentes iniciativas em Educação Ambiental, sendo que no III EEEA o principal deles foi a construção coletiva da PEEA, que culminou no Projeto de Lei nº 749/2007, aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em uma única votação, em 26 de outubro de 2007.
Instituída pela Lei nº 12.780, de 30 de novembro de 2007, a Política Estadual de Educação Ambiental sofreu inúmeros vetos. Com a mobilização e contribuição da REPEA, a regulamentação da lei resgatou artigos importantes para efetivação da EA no Estado, como a criação da Comissão Interinstitucional Estadual de Educação Ambiental (CIEA), que foi finalmente assinada pelo Governo do Estado de São Paulo em 05 de junho de 2019. Daí em diante os esforços foram no sentido de constituir a CIEA, sendo seus membros empossados por ato do Governador nos dias 01 de novembro e 12 de dezembro de 2019. Assim, o IV e último EEEA ocorreu em 2023, em São Paulo, tendo como prioridade a retomada dos diálogos sobre a implantação da PEEA, em parceria pela primeira vez com a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de São Paulo (CIEA-SP), finalmente instituída oficialmente.
Muito ainda há por fazer para enraizar a Educação Ambiental no Estado e o V Encontro Estadual de Educação Ambiental foi um momento de reencontro de pessoas queridas, de abraços afetuosos e de fortalecimento dos educadores e educadoras ambientais que se organizam em rede para buscar uma sociedade sustentável.
A organização do encontro contou com a importante contribuição da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, por meio de sua Cátedra Sustentabilidade, da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de São Paulo – CIEA-SP, e da Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura da Paz – UMAPAZ.
O V Encontro Estadual de Educação Ambiental que ocorreu nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2023 na UMAPAZ revitaliza a carta de princípios da REPEA.
Para saber mais siga a REPEA nas redes sociais ou entre em contato:repeasp@gmail.com
Curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil oferece minicurso de Elaboração de projetos – Organizações Sociais, Editais e Financiamentos na última semana
O Curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil ofereceu no dia 23 de outubro o mini curso Elaboração de projetos – Organizações Sociais, Editais e Financiamentos para as mulheres que participam ou já participaram de alguma edição do projeto. O Curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil com apoio do Fundo Casa Socioambiental através da chamada Mulheres Liderando a Ação Climática 2023.
O mini curso foi ministrado por Patrícia Otero e Eliza Mendes Corrêa, colaboradoras ativas do projeto e que já possuem experiência com a temática. Patrícia é pedagoga, educadora ambiental e MSc em Gestão Ambiental e Sustentabilidade. Esteve como Secretária de Meio Ambiente do Município de Itu-SP por 6 anos e tem experiência em implantação de políticas públicas no campo socioambiental. Já Eliza é formada em Relações Internacionais pela PUC-MG, e pós graduanda no MBA de ESG e Inovação da PUC-MG e em Educação Ambiental e Projeto Sociais pela Anhanguera e trabalha no Instituto 5 Elementos e no projeto Agenda 2030 desde 2021.
Diversas participantes de edições passadas do curso participaram dessa oportunidade e gostaram do que foi preparado pelas facilitadoras e a iniciativa em compartilhar seus conhecimentos. Maria afirma que o mini curso foi: “Muito interessante, aos poucos vamos aprender muito sobre os projetos” e Elis pode compartilhar sua experiência em projetos culturais em Santarém/PA!
BRASIL ENFRENTA GRAVE RETROCESSO NAS METAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, APONTA RELATÓRIO LUZ
Levantamento feito pela sociedade civil (GT Agenda 2030), com a maioria de dados oficiais, revela que o país não avançou em 95,8% das 169 metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
No dia 25 de Setembro, foi lançado o VII Relatório Luz sobre a Agenda 2030 no Brasil. O evento será no auditório do anexo I da Secretaria Geral da Presidência da República, em Brasília, e contará com representantes de Ministérios e da Sociedade Civil. O Relatório Luz 2023 é um documento único no país que faz uma análise do cumprimento das metas da Agenda 2030 no Brasil, tendo como base dados oficiais divulgados pelo Governo Federal.
No dia 25 de Setembro, foi lançado o VII Relatório Luz sobre a Agenda 2030 no Brasil. O evento será no auditório do anexo I da Secretaria Geral da Presidência da República, em Brasília, e contará com representantes de Ministérios e da Sociedade Civil. (A programação segue no documento anexo). O Relatório Luz 2023 é um documento único no país que faz uma análise do cumprimento das metas da Agenda 2030 no Brasil, tendo como base dados oficiais divulgados pelo Governo Federal.
Este ano o documento foi escrito por 82 especialistas de 41 instituições, que, além da análise dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil, ainda produziram mais de 160 recomendações ao Governo.
Nesta edição, o relatório mostra que 102 metas (60,35%) estão em situação de retrocesso, 14 (8,28%) ameaçadas, 16 (9,46%) estagnadas em relação ao período anterior, 29 (17,1%) com progresso insuficiente, apenas 3 (1,77%) com progresso satisfatório, 4 (2,36%) delas sem dados suficientes para classificação, sendo que 1 (0,59%) não se aplica ao Brasil.
Os capítulos desta edição trazem um compilado da situação dos ODS, consolidando um ciclo de retrocessos referente ao ano de 2022, com impactos mais profundos sobre as mulheres e meninas, população negra, povos indígenas e grupos sociais historicamente mais vulneráveis, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
O relatório destaca os ODS que foram mais afetados pelos retrocessos, apresentando que ao lado do combate à pobreza e erradicação da fome, o avanço do desmatamento e das queimadas bateram uma sucessão de recordes.
Publicado pelo GT Agenda 2030 em 19/09/2023 por germanaaccioly@gmail.com
Curso Agenda 2030, começa com a mensagem “Nós podemos, nós conseguimos”
No dia 14 de setembro de 2023, teve início o tão aguardado curso “Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil“, uma iniciativa conjunta do Instituto 5 Elementos com o apoio do Fundo Casa. O primeiro encontro, que ocorreu nessa data, reuniu 35 participantes animadas, marcando o começo de uma jornada de empoderamento, aprendizado e construção de conhecimento sobre a força das mulheres, e as mudanças climáticas.
O encontro inaugural foi alegre, com participantes vindas de diferentes territórios brasileiros, unidas pelo interesse em se apoiarem e se envolver na transformação positiva de suas comunidades. Durante esse encontro, as participantes tiveram a oportunidade de se conhecerem melhor, trocar experiências, expectativas, além de terem uma visão detalhada do projeto.
A professora convidada Neise Galeno destacou a força do feminino, as qualidades desse grupo e finalizamos com uma meditação de empoderamento. Destacamos abaixo como cada uma se vê:
As facilitadoras Patricia Otero e Eliza Correia do Instituto 5 Elementos desempenharam um papel fundamental, proporcionando apoio técnico e pedagógico, garantindo que cada participante tenha a melhor experiência possível ao longo do curso.
O projeto “Agenda 2030 – Mulheres e Jovens” tem como objetivo intensificar o acesso ao conhecimento e a participação das mulheres para se tornarem agentes de mudança em suas comunidades, alinhando suas ações com a Agenda 2030 das Nações Unidas. O curso promove o desenvolvimento de habilidades, conscientização sobre a emergência climática que estamos vivendo, os diferentes papeis sociais que nós mulheres assumimos e a importância da representatividade política.
O Curso Agenda 2030 para mulheres e jovens do Brasil apoiado pelo Fundo Casa conta com parcerias incríveis de diversas regiões brasileiras que colaboraram com a divulgação do projeto em seu território e com a oferta de apoio e espaço físico para o encontro das participantes. Desse modo os encontros tem um momento para conversas e um cafezinho com bolo. Alexandra do Museu Paiter A Soe de Rondônia contou que o grupo de mulheres indígenas se reuniu no Museu, que já é um espaço de trabalho sustentável e de educação política com foco nos Direitos Indígenas.
A atmosfera de entusiasmo e comprometimento que permeou o primeiro dia, deixa claro que nosso grupo é realmente poderoso e está determinado a fazer a diferença.
Estamos felizes e gratas com esta chance de ter um grupo incrível e vamos celebrar suas realizações a cada encontro e divulgaremos essa jornada nas redes sociais do Instituto 5 Elementos Educação para Susentabilidade.
“Nós podemos, nós conseguimos”
Movimento Da Floresta ao Mar conectado as ações prioritárias do FUNBIO
O FUNBIO – Fundo Brasileiro de Biodiversidade, no último dia 12 de maio, fez o LANÇAMENTO do SITE do TAC FRADE https://tacfrade.org.br/, em sua sede no Rio de Janeiro. Juliana Coutinho, coordenadora do Projeto Da Floresta ao Mar desenvolvido pelo Instituto 5 Elementos, junto às comunidades de Ponta Negra, Praia do Sono, Pouso da Cajaíba e Trindade esteve presente, apresentando o contexto das ações educativas voltados ao protagonismo comunitário e incentivo ao turismo de base comunitário realizado na região da costeira de Paraty/RJ, APA – Área de Proteção Ambiental do Cairuçu e Reserva Ecológica da Juatinga.
O evento marcou a apresentação do novo portal e confraternização da realização de todos os projetos na instituição, sendo Conservação das Toninhas, Pesquisa Marinha e Pesqueira, Apoio as UCS e Educação Ambiental, que compõe o projeto “Da Floresta ao Mar.” A realização dos projetos é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa PRIO, conduzida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.
O TAC FRADE é um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que foi celebrado entre a empresa Chevron Brasil, o Ministério Público Federal, com a interveniência da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), devido aos vazamentos de óleo ocorridos em novembro de 2011 e março de 2012 no Campo de Frade, localizado na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Conheça mais sobre as parceiras do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil
O Curso Agenda 2030 para mulheres e jovens do Brasil apoiado pelo Fundo Casa conta com parcerias incríveis de diversas regiões brasileiras que colaboram com a divulgação do projeto em seu território e com a oferta de apoio e espaço físico para o encontro das participantes. Desse modo os encontros tem um momento para conversas e um cafezinho.
Instituições parceiras:
Casa do Rio é uma instituição sem fins lucrativos que desde 2014 atua na região da BR 319, no Estado do Amazonas, com iniciativas que contribuem para o desenvolvimento humano e territorial, por meio da educação integral, empreendedorismo e agroecologia.
Da Floresta ao Mar é um projeto do Instituto 5 Elementos que atua na região do litoral fluminense que busca valorizar o conhecimento caiçara local enquanto incentiva a educação ambiental e o turismo de base comunitária.
FUNBEA é um fundo que mobiliza recursos e aproxima projetos, redes e movimentos socioambientais para construir sociedades justas e sustentáveis.
Museu Paiter A Soe é um museu rondonense criado pela demanda de um espaço para trabalho sustentável e de educação política com foco nos Direitos Indígenas. Sua missão é proporcionar as mulheres a ampliação do espaço de poder e decisão dentro da comunidade por meio de oficinas, trabalhos comunitários, debates sobre direitos, discussão, etnocomunicação entre outros.
Projeto Saúde Alegria é uma iniciativa civil sem fins lucrativos que atua desde 1987 em comunidades da Amazônia brasileira com o objetivo de promover e apoiar processos participativos de desenvolvimento comunitário integrado e sustentável que contribuam de maneira demonstrativa no aprimoramento das políticas públicas, na qualidade de vida e no exercício da cidadania das populações atendidas.
Estão abertas as inscrições para a quinta edição do curso “Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil”!
O curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil faz parte do Projeto Mulheres Liderando a Ação Climática feito com o apoio do Fundo Casa Socioambiental. O curso integra seus conteúdos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU enfatizando principalmente a temática gênero, meio ambiente, direitos e a força das mulheres.
A metodologia proporciona a troca de conhecimentos sobre ser mulher e o impacto das mudanças climáticas na vida de cada uma.
São 10 encontros e terão início no dia 14/09, as 9h30 (horário de Brasília), e serão feitos em todas as quintas-feiras até o dia 30/11. A transmissão será online com professoras ao vivo, e com pontos de encontros nas instituições parceiras que irão oferecer o espaço e as facilidades físicas para a realização do curso.
Temas dos encontros:
14/09 Apresentação do curso e A força da mulher
21/09 Mulheres e Meio Ambiente no Mundo
28/09 O que são as mudanças climáticas?
05/10 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Gênero e Mudanças Climáticas
19/10 O que é uma política pública e como funciona a gestão pública na prática
26/10 Educação Ambiental e as Mudanças Climáticas
09/11 Mulheres e Territórios
16/11 Política Brasileira, Mulheres e o Meio Ambiente
23/11 As mulheres brasileiras e o meio ambiente
30/11 Encerramento, apresentação de atividades e avaliação
Minicursos
*Ecoturismo de Base
*Organizações Sociais, Editais e financiamentos
*Consumo Sustentável, Resíduos e Compostagem
O certificado de participação será entregue para as alunas que participarem de 75% dos encontros.
Instituto 5 Elementos apoia a realização do Projeto Agroecologia sem Plástico, que reinicia suas pesquisas em 2023
Agroecologia Sem Plásticos é um projeto desenvolvido pelo coletivo Embala Agroecológicas, que visa estudar e substituir embalagens plásticas por opções compostáveis e reutilizáveis na rede de agroecologia de São Paulo. O objetivo principal do projeto é reduzir o uso de embalagens contaminantes na produção e comercialização de alimentos agroecológicos.
Em 2021, Camila Peters Ferrão, fundadora do projeto, em parceria com a Aliança Resíduo Zero Brasil (ARZB) e Global Alliance for Incinerator Alternatives (GAIA). Para o projeto se reuniram 25 coletivos da rede de agroecologia de várias regiões do país. Os encontros enfatizaram a importância da origem dos materiais das embalagens, bem como seu destino final e impactos na saúde ambiental e contaminação dos produtos agroecológicos. Nos 3 encontros online, em formato de webinário, chegaram na conclusão de que existem, essencialmente, 2 caminhos para as embalagens agroecológicas: compostáveis ou reutilizáveis.
Em parceria com os coletivos, que envolviam consumidoras, agricultoras e pessoas envolvidas na comercialização de produtos agroecológica, o projeto buscou soluções baseadas nos conceitos da economia circular e no design “berço ao berço” para substituir embalagens plásticas. Foram realizadas discussões aprofundadas sobre os desafios enfrentados na gestão de resíduos, e a problemática das embalagens de plástico, considerando a saúde planetária e humana. A partir dos produtos comercializados entre os grupos presentes, foram definidos 9 desafios para a busca de soluções: sacola plástica, sacos plásticos para grãos e farinhas, bandejas de isopor, sacos plásticos para pães, sacos para saladas, sacos para frutas, embalagens de ovos, sacos para congelados, embalagens de bolos e doces em plástico duro. 2 grupos tiveram a oportunidade de testar soluções, comprando materiais alternativos.
A sacola plástica e o isopor foram substituídos por alternativas compostáveis e reutilizáveis de palha e celofane. A comunicação desse experimento também foi comunicado às consumidoras para possibilitar a logística reversa dos materiais.
Os encontros continuaram em forma de grupo de estudos com encontros online mensais em 2022.
Em 2023, de março a maio, o projeto Agroecologia Sem Plásticos esteve em residência artística na Casa do Povo, adquirindo formato de gestão coletiva pelo grupo “Embala Agroecológicas”. Durante a residência, foram realizadas oficinas abertas de capacitação e educação ambiental abordando temas como materiais e resíduos, logística reversa, confecção de embalagens e a partir de fibras naturais e precificação. O grupo também aprimorou a sistematização de conhecimentos e ofereceu consultorias individuais para produtoras e consumidoras para substituir embalagens a partir de uma metodologia que olha para soluções específicas para cada produto.
Atualmente, o projeto continua em parceria com o Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade e GAIA, buscando aprimorar e sistematizar materiais alternativos ao plástico no circuito agroecológico, em colaboração com grupos de consumo responsáveis de São Paulo e comunidades agroecológicas do Vale do Ribeira.
Resultado da oficina de confecção de embalagens com fibras naturais
Resultado da consultoria para embalagem de café com papel anti-gordura e kraft
O curso de inglês Da Floresta ao Mar está sendo um sucesso! Saiba mais sobre o curso e as opiniões dos alunos
O movimento Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara deu início no mês de maio de 2023 ao curso de inglês para as comunidades do Pouso da Cajaíba, Ponta Negra, Praia do Sono e Trindade. O curso vem sendo oferecido de maneira online e síncrona, sendo também possível assistir às aulas depois e seu término está previsto para dezembro.
Foram 44 alunos inscritos, 11 de cada comunidade, que já estão tendo diversos feedbacks positivos! A aluna Tuane, de Trindade, afirma estar amando o curso e que “não tinha noção nenhuma de inglês e já consegue entender e conversar um pouco. Só tenho a agradecer pois trabalho com o turismo e recebo muitos turistas, e agora não tenho mais vergonha de falar inglês”.
Um dos objetivos do movimento Da Floresta ao Mar é capacitar ainda mais os comunitários para que possam atender turistas que viajam do mundo todo para conhecer o litoral fluminense. Através do ensino da língua inglesa, queremos incentivar ainda mais o Turismo de Base Comunitária e o desenvolvimento pessoal de cada aluno.
A professora de inglês éKarina Jane Harvey, 42 anos, natural da cidade de Colchester, Essex – Inglaterra, residente atualmente no Brasil, agrega em experiência profissional vasta bagagem como professora e coordenadora de curso de inglês voltado para crianças, adolescentes e adultos.
Atualmente é fundadora e proprietária da escola regular de educação infantil e ensino fundamental I, reconhecida pelo MEC, de inglês imersivo e perfil britânico chamada Saint Thomas’ International School – British Education, onde atua na gestão geral há 06 anos. Experiente em ministrar cursos presenciais e online para o setor corporativo durante os anos de 2005 a 2018.
Karina utiliza o método Callan Method, criado na Inglaterra, reconhecido e utilizado ao redor do mundo por mais de 50 países, sendo extremamente eficaz, rápido e bastante diferente da maioria dos cursos de inglês disponíveis no Brasil. Desta maneira, o aluno inicia a fala e a compreensão de maneira automática e natural, sem necessitar traduzir previamente o idioma para o português.
O aluno irá aprender e aplicar a conversação, a gramática, o vocabulário e as estratégias de conversação necessárias para se entender e estabelecer o entendimento e a comunicação através de situações do cotidiano. Tal método é indicado para total iniciantes e/ou para quem tenha algum conhecimento prévio de inglês. Com isso, é possível iniciar o aprendizado da língua inglesa do zero para que futuramente possa continuar seus estudos. As aulas estão sendo gravadas e são disponibilizadas para que os alunos possam assisti-las novamente, fortalecendo seu aprendizado da língua inglesa.
Diálogos Amazônicos terminam com apelo contra petróleo
Sociedade encaminhará a presidentes posicionamento contra desmate e contra hidrocarbonetos, temas que não estão na declaração política
Do Observatório do Clima,
EM BELÉM – A primeira fase da Cúpula da Amazônia terminou neste domingo (6) em Belém com protestos maciços de indígenas, ambientalistas e movimentos sociais contra a exploração de hidrocarbonetos na região amazônica. Os Diálogos Amazônicos, espaço de debate de três dias da sociedade civil, produziram um conjunto de propostas que serão levadas aos presidentes dos países da região na terça-feira (8) e incluem uma Amazônia sem desmatamento e sem petróleo.
Os dois temas fazem parte de um conjunto de oito propostas que serão relatadas ao segmento oficial da cúpula por cinco representantes da sociedade. Foi a maneira que o governo brasileiro encontrou de sinalizar que o evento é inclusivo – embora o processo de negociação do resultado da cúpula tenha sido fechado a observadores da sociedade civil. Os líderes podem ou não acatar as recomendações da sociedade, e até agora não há sinal de que o farão.
Tanto o desmatamento zero quanto o fim da exploração de combustíveis fósseis estavam até o domingo fora da declaração política de mais de cem parágrafos que vem sendo negociada entre os governos.
Uma moratória aos fósseis havia sido proposta pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, mas esbarrou em resistências do Brasil. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a dizer que o Amapá “pode continuar sonhando” com a exploração de petróleo na foz do Amazonas, onde o Ibama negou em maio uma licença de exploração à Petrobras. O mais perto que o rascunho da declaração chega é de propor critérios para uma infraestrutura sustentável na floresta.
Já o desmatamento zero até 2030 era uma frase que o Brasil queria ver na declaração final, mas que enfrentou resistência sobretudo da Bolívia. Segundo a Folha de S.Paulo, o desmatamento zero aparece no texto apenas como exemplo de meta nacional a ser apoiada pela cooperação internacional. A ambição nesse ponto foi trocada por menções a evitar o chamado “ponto de não-retorno” do bioma, embora não seja possível fazê-lo apenas controlando desmatamento: é preciso também limitar o aquecimento global, que deixa a floresta mais seca e inflamável, e isso só se faz com o fim da exploração de petróleo, carvão mineral e gás fóssil.
Ainda se costura em Belém uma segunda declaração, que inclua não apenas os países amazônicos, mas todos os países convidados para a cúpula, incluindo os dois Congos e a Indonésia. O objetivo é aproximar as nações tropicais nas negociações internacionais sobre mudança climática e biodiversidade, tirando posições comuns a partir do interesse desses Estados florestais.
“[Evitar] o ponto de não-retorno deve ser um propósito comum”, disse a ministra do Meio Ambiente da Colômbia, Susana Muhamad. “Há outro ponto de acordo, que é o fortalecimento da OTCA [Organização do Tratado de Cooperação Amazônica] como meio de encontro e a necessidade de manter o trabalho político e o trabalho técnico entre os governos e também as comunidades.”
Sobre o tema do petróleo, Muhamad se disse cética sobre uma solução no âmbito da cúpula. “Não estou segura de que se possa chegar a um acordo nisso tão fácil, mas pelo menos a conversa está posta, não porque algum país a tenha posto, mas porque é uma reivindicação concreta e real de muitos territórios amazônicos.”
Ao lado de Muhamad e de sua colega peruana Albina Ruiz, a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, falou que a negociação na OTCA busca “consensos progressivos”, sem prejuízo à apresentação das posições de cada país.
“O presidente Lula não vai querer impor que os outros países digam que é desmatamento zero, é um processo de convencimento. Da mesma forma que os que têm outras propostas buscam o convencimento.”
Para bom entendedor, porém, a ministra deixou claro o que esperaria ver no texto em negociação em Belém: “O ponto de não-retorno não é responsabilidade somente dos nossos países, é de todos os países do mundo, para reduzir os combustíveis fósseis”.
Instituto 5 Elementos promove Oficina de Peixe Seco na comunidade da Praia do Sono, em Paraty/RJ
O movimento da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara está realizando diversas ações no território caiçara do sul fluminense em que está atuando. No mês de julho, o movimento ofereceu gratuitamente uma oficina de Peixe Seco para os comunitários da Praia do Sono.
Para entender o contexto, durante muitos anos, a Praia do Sono não teve acesso a energia elétrica e foi necessário desenvolver uma maneira de armazenar as tainhas pescadas na região. Para isso, foi desenvolvido a prática de salga desses peixes para que eles possam ser armazenados e consumidos posteriormente. O Peixe Seco produzido na Praia do Sono é muito conhecido e buscado regionalmente, mas essa prática vem se perdendo ao longo dos anos, principalmente após a chegada da energia elétrica.
Para reafirmar a importância desta cultura ancestral caiçara contamos com a presença da mestra caiçara Zeni que foi responsável por ministrar a Oficina de Peixe Seco para os comunitários interessados em aprender mais sobre a prática.
Zeni, após se casar aos 16 anos, precisou aprender com seu sogro a como escalar e salgar peixes para também prover para sua família e, atualmente, a tradição ainda perdura em sua família e o marido de Zeni ainda vende peixe seco em Paraty. Da mesma forma que seu sogro a ensinou a escalar e salgar peixes, Zeni passou esse conhecimento para os demais comunitários, e explicou para os participantes todas as etapas do processo para fazer o peixe seco, desde o corte até a salga do peixe. Todos os participantes puderam colocar em prática esse conhecimento!
Veja abaixo algumas fotos que foram tiradas durante esse evento lindo!
Aprovação na Chamada Mulheres Liderando a Ação Climática 2023
O Instituto 5 Elementos, pelo segundo ano consecutivo, foi aprovado na Chamada Mulheres Liderando a Ação Climática 2023, com o projeto “Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil“!
Chegamos a quinta edição do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil!
O Fundo Casa Socioambiental, apoiou diversos projetos liderados por mulheres e para mulheres que trabalham com a área socioambiental brasileira e são diretamente afetadas pelas mudanças climáticas para oferecerem projetos que se relacionem com o chamada. O Instituto 5 Elementos, desde 2020, oferece o curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia, focando em questões de gênero e ambientais para as mulheres da região norte, em específico mulheres das cidades de Careiro/AM e Manaus/AM.
Para essa edição, iremos ampliar o nossa ação para mais territórios brasileiros, sendo essa a motivação para a alteração no nome do curso! Iremos ter parcerias com instituições de, pelo menos, quatro estados brasileiros e dois biomas diferentes. O curso será feito de forma online, através do Google Meet entre os meses de setembro e novembro de 2023. Serão atendidas pelo curso mulheres que sofrem diretamente os impactos das mudanças climáticas no Brasil, além de terem diversas questões sociais em seus territórios. Mas também iremos oferecer vagas para o público geral, fiquem atentas pois logo iremos divulgar as inscrições!
Conheça o histórico do Curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil
O Curso online Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil integra seus conteúdos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU enfatizando principalmente a temática gênero, meio ambiente, direitos e participação das mulheres. Os resultados focam na melhora da qualidade de vida e no acesso a novos ambientes, prática da liderança participantes através das informações, trocas apresentadas nos encontros e materiais oferecidos.
Em 2020, iniciamos o projeto AGENDA 2030 – Saúde e Saberes das Mulheres de Careiro/AM (1a edição) presencial, porém devido a COVID, a partir de 2021 transformamos o projeto em um curso virtual síncrono, em parceria com a Casa do Rio e o GT da Sociedade Civil Agenda 2030 entre outras entidades locais da Amazônia.
As primeiras 4 edições desse curso formaram um coletivo online de mulheres feministas das comunidades rurais e urbanas na Amazônia, conectando a outras redes, revelando seus direitos, saberes e valorizando a saúde e o bem viver dessas comunidades, além da troca de experiências e ajuda comum. Essa conexão vem dando visibilidade às mulheres participantes nas redes sociais por meio de depoimentos e aprendizagem dos conhecimentos ligados à Agenda 2030, do local ao global, fomentando debates políticos e sociais que possam impulsionar possíveis candidaturas eleitorais, como por exemplo a candidatura de Vanda Ortega Witoto para Deputada Estadual pelo partido Rede Sustentabilidade do Amazonas participante da 2a edição do curso.
Nossos cursos têm sido um espaço de convergência entre as mulheres, que ao se conhecerem se fortalecem mutuamente.
O curso tem 10 encontros virtuais, com páginas online do curso aulas gravadas, as apresentações e todo o acervo do curso com publicações, vídeos disponibilizados para as alunas como ferramentas da aprendizagem virtual e as alunas do curso tem acompanhamento visando complementar a formação e criar um canal permanente de comunicação (e-mail e WhatsApp) e apoio comum usando ferramentas das mídias sociais. Além disso, a mediação das aulas será realizada pela coordenação e formadoras convidadas, de forma dialógica e participativa.
Temáticas apresentadas : luta das mulheres e feminilidade; identidade de gênero e diversidade; desigualdade de gênero e racial na infância; direitos da mulher e dados na Amazônia; política pública e gestão pública na prática; legislação eleitoral, cotas por sexo e reformas políticas; agroecologia e empreendedorismo; degradação ambiental, educação ambiental, mudanças climáticas, meio ambiente e programas internacionais.
As participantes são selecionadas a partir de critérios definidos pelas ONGs locais parceiras, com foco prioritário em mulheres negras, populações originárias, LGBTQIA+ e em situação de vulnerabilidade social. As participantes recebem uma sacola e camiseta com logo do projeto e livros sobre os temas dos encontros. Cada participante pode receber um apoio por mês para custear a internet.
A comunicação interna para as alunas conta com o site do curso com conteúdo, e-mail marketing para alunas e lembretes e acompanhamento de presença e aproveitamento através do WhatsApp. A divulgação externa tem um folder de divulgação nas redes sociais das ONGs parceiras e financiadoras, postagem semanais nas redes sociais das instituições realizadoras, parceiras e financiadoras utilizando: WhatsApp, Instagram, Facebook, Twitter e Linkedin.
Nossas alunas atestam uma mudança de atitude e de cenário após o curso, como a presidente da cooperativa Turiarte, Ingrid Godinho, que afirmou que as trabalhadoras da cooperativa que fizeram o curso passaram a se impor, buscar seus direitos e políticas para melhoria de vida. A aluna Claudelice afirma: “A nossa voz teve chance. A gente queria ser ouvida. O curso mostrou que nós somos capazes. Nossa luta continua”. Para saber do impacto dos materiais doados, também é importante conhecer o depoimento da aluna Karina: “Nunca ganhei livro de ninguém, eu agradeço a vocês do curso. Eu estou lendo o livro da Maya Angelou – Eu sei porque os pássaros cantam na gaiola, muito interessante, fiquei impactada. Me fazem muito bem as leituras”. Assim, nosso curso possui um grande impacto na vida dessas mulheres e de todos ao seu redor.
Em 2022 o curso fortaleceu a redes de apoio entre as mulheres de Careiro/AM e Manaus/AM, trazendo as mudanças climáticas como tema norteador. Esta realização foi feita em parceria com Fundo Casa Socioambiental, da embaixada da França, GAGGA (Global Alliance for Green and Gender Action) e Casa do Rio.
Seminário presencial – 5a Edição
O Seminário presencial, Mulheres Liderando as Ações Climáticas contou com atividades práticas em Careiro-AM que possibilitaram maior entrosamento e reflexão sobre o lugar que cada uma delas vivem e como já vem enfrentando às Mudanças Climáticas .
Já tivemos cerca de 160 participantes, 20 professoras convidadas e 60 na rede.
Para o ano de 2023, o curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens do Brasil traz gênero e as mudanças climáticas como tema norteador. Nessa edição do curso, contamos com o apoio do Fundo Casa Socioambiental, da embaixada da França e da GAGGA (Global Alliance for Green and Gender Action) e foi contemplado dentro da chamada “Mulheres Liderando a Ação Climática”. Portanto, iremos enfatizar ainda mais questões de gênero ligadas à questões socioambientais. Início do curso em setembro de 2023.
Para conhecer mais e apoiar este projeto nos procure enviando e-mail para instituto5elementos@5elementos.org.br
Para saber sobre as novas turmas nos mande um e-mail para instituto5elementos@5elementos.org.br indicando o assunto: curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens – 5a Edição
Plataforma de cursos on line do Instituto 5 Elementos
Em comemoração aos 30 anos do Instituto 5 Elementos, esta semana foi lançada Plataforma de cursos on line, que reune todo o conhecimento que adquirimos ao longo desses 30 anos lutando pela educação ambiental brasileira.
As trilhas estão disponibilizadas em ambiente virtual de aprendizagem Moodle. Os cursos estão organizados em Trilhas Formativas e oferecem uma oportunidade de capacitação e atualização de acordo com cada tema. Os cursos podem ser feitos por um número muito grande de pessoas sendo preciso estar conectado com a internet para cursá-los.
A Plataforma tem como objetivo desenvolver aprendizagem de processos educativos dentro de uma visão sistêmica integrada aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, em todas as Trilhas convidamos participantes para refletir sobre o conteúdo e as metas de todos os ODS, para serem incorporados nos currículos das escolas, e na cultura das organizações da sociedade civil, governos e empresas por meio de processos de aprendizagem que criam e constroem de forma ativa uma cultura da sustentabilidade, que tem como valores:
Cuidar das pessoas;
Cuidar da Terra; e
Repartir os excedentes.
São 10 trilhas formativas:
Educação para a Sustentabilidade
Consumo Sustentável e Ação
Água
Espécies e ecossistemas
Segurança Alimentar
Horta na Escola
Interação Humana
Economia Local
Energia e Tecnologia
Feminismo e Meio Ambiente
Cada Trilha possui, em média, de 16 a 30 horas de duração.
As aulas das trilhas formativas, tem em média a duração de 1h a 3h, dependendo do conhecimento prévio do participante, sendo compostas por textos, vídeos (animações, documentários e entrevistas), ilustrações, infográficos, fotos, sites, músicas, questionários para revisão da compreensão dos conteúdos e sugestões de atividades para serem desenvolvidas com as crianças e jovens.
Ao final de cada aula há uma sessão “Saiba +”, com sugestões de PDFs, vídeos, sites e livros que complementam e aprofundam os conteúdos e práticas.
Ao término de cada trilha formativa a participante avalia as aulas, recebe o certificado e os conteúdos das aulas são disponibilizadas em PDF.
Público
Professores de educação infantil, fundamental 1 e 2, médio;
Gestores educacionais (diretores, coordenadores pedagógicos, técnicos das secretarias de educação);
Jovens do ensino médio e universitários;
Colaboradores de empresas, que estejam ou queiram se engajar com questões socioambientais;
Pessoas interessadas e integrantes da comunidade escolar interessados na temática;
Profissionais de ONGs e
Funcionários públicos.
Fazendo as Trilhas da nossa Plataforma você vai entender e promover a Cultura da Sustentabilidade por intermédio da educação, essa uma poderosa ferramenta de transformação.
Fale com a gente para mais detalhes sobre Trilhas para prefeituras, empresas e organizações da sociedade civil.
Instituto 5 Elementos faz 30 anos
Neste mês de abril o Instituto 5 Elementos está comemorando 30 anos de atuação em prol da educação ambiental no Brasil. Fundado em 7 de abril de 1993, o Instituto é uma referência na área e já desenvolveu diversos projetos, publicações, jogos educativos e iniciativas para sensibilizar, mobilizar e engajar a sociedade em relação às questões socioambientais.
Para celebrar este momento o Instituto preparou uma programação especial que inclui:
-lançamento da Plataforma de Educação para Sustentabilidade onde serão disponibilizados 10 cursos ao longo deste ano,
-uma live (transmitida pelo Youtube) comemorativa com as fundadoras, conselheiros, associados, colaboradores e reels de vários integrantes da família 5 Elementos no dia 18/04 terça-feira às 19h e;
-uma festa no restaurante Canto da Madalena em São Paulo no dia 28/04 sexta-feira a partir das 18h.
O Instituto 5 Elementos foi um dos protagonistas na criação e fortalecimento da REPEA – Rede Paulista de Educação Ambiental sempre utilizando uma abordagem criativa para promover a Cultura da Sustentabilidade.
Além da incidência em políticas públicas, o Instituto 5 Elementos criou e desenvolveu diversos Centros de Educação Ambiental, recebendo crianças e jovens e a realização de formação para professores, com temas ligados ao consumo sustentável, água, segurança alimentar, horta nas escolas, jogos cooperativos e de integração com a natureza.
Nesta jornada recebemos 17 prêmios por nossa atuação e continuaremos por mais 30, 60, 90 anos, até que a Educação para a Sustentabilidade esteja estabelecida como uma base educacional no Brasil e no mundo.
Com o desafio da pandemia e a partir da nossa experiência de 25 anos realizamos diversas formações síncronas junto as mulheres da Amazônia por meio da Formação Agenda 2030 – Saúde e Saberes das Mulheres de Careiro-AM desde 2020 até 2022 e também focamos nossos esforços para construir uma Plataforma de Educação para Sustentabilidade que será lançada em 2023. E mais recentemente, desde 2022 estamos desenvolvendo o projeto Da Floresta ao Mar que tem como objetivo fortalecer o Turismo de base Comunitária e Marajó Socioambiental 2030 promovendo formação de professores nos municípios de Breves, Portel e São Sebastião da Boa Vista-PA.
Todas essas histórias se tornaram possíveis graças ao sonho de melhorar a educação no Brasil, tendo o protagonismo no final dos anos 80 as fundadoras Mônica Pilz Borba, Patricia Otero, Minka Ilse Bojadsen, Teresa Rebolho Rego e Mônica Renard que se uniram com muitas outras pessoas ousando numa potente jornada, sempre em busca de um bem maior, com muito amor, carinho e dedicação.
Nossa história, projetos, equipe e comemoração esta repleta de muitos depoimentos no Youtube.
Dia da Água – 22 de março
A água faz parte do patrimônio do planeta.
Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos
Artigo I da Declaração Universal dos Direitos da Água.
Para potencializar a educação ambiental e uma melhor gestão das águas nos territórios desenvolvemos dois projetos que na sua metodologia tem a formação de pessoas, atividades praticas para comunidades e também as seguintes publicações:
O Atlas Socioambiental da região da bacia hidrográfica dos rios Sorocaba e Médio Tietê é uma ferramenta para a gestão e conservação dos recursos hídricos, de forma participativa. Neste projeto estabelecemos uma importante parceria com o Comitê de Bacias dos rios Sorocaba e Tietê, a rede de Mapas Verdes, (Green Map System – GMS), uma estrutura localmente adaptável e globalmente compartilhada para a elaboração de mapas ambientais. Desta forma, nossos mapas temáticos se articulam com as prioridades do Plano de Bacias e nova visão sobre a região. Disponível para download.
Nesta semana tem muitos encontros e discussões. A Conferência sobre água é uma iniciativa da Assembleia-Geral da ONU e faz parte da mobilização global para colocar a água nas discussões sobre clima e Agenda 2030.
Muitos desafios e ações tem nos mobilizado especialmente este ano vamos comemorar nossos 30 anos de vida. Para saber mais sobre nossa história clica aqui.
E para este dia da água deixamos para cada um de vocês a pergunta inspiradora de Mario Quintana:
Haverá ainda, no mundo, coisas mais simples e tão puras como a água bebida na concha das mãos?
Vagas abertas!
O projeto Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara está com duas vagas abertas: uma para fotógrafo(a) e outra para pesquisador(a)!
Para saber mais sobre esses processos seletivos, requisitos e prazos, clique aqui.
Agenda 2030 – Mulheres da Amazônia
Finalizamos em novembro de 2023 o curso Agenda 2030-Mulheres da Amazonia, com 35 mulheres de Careiro-AM e Manaus- AM e que teve foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável-ODS.
Em 12 encontros o curso, trouxe o dialogo sobre o direto das mulheres e a sua força, educação, meio ambiente, mudanças climáticas e em especial a redução das disiguladades de genero.
Muitos encontos foram um “canal de escuta” comentou uma participante tendo as mulheres no centro das discusões.
Gênero e Diversidade Sexual foi um tema aprofundado pela professora Pesquisadora da Universidade Federal do Amazonas Dra. Lidiany Cavalcante especialmente nas áreas de Direitos Humanos, Gênero e Diversidade Sexual.
Já a professora Thais Dantas trouxe dados sobre a desigualdade de gênero desde a infância.No encontro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Gênero e Mudanças Climáticas convidamos 2 especialistas do PNUD, Ismália e André que reforçaram que em “cenário de desigualdades, a Agenda 2030 e seus ODS são o caminho para reconstrução de um mundo melhor, sem deixar ninguém para trás”.
O que é uma política pública e como funciona a gestão pública na prática foi um encontro facilitado por Patricia Otero e Karine Julião da FGV sobre a participação das mulheres na elaboração e implantação de políticas públicas especialmente para mulheres, nesta aula dialogamos sobre a inclusão de representantes de povos tradicionais, raça diversas e gênero.
O tema Legislação eleitoral, cotas por sexo, e reformas políticas, foram apresentados por Dra. Márcia Álamo passando por leis nacionais, as conquistas até agora e o histórico de muitas mulheres que lutaram por direitos.
O Encontro sobre empreendedorismo social teve como professora Anamaria Schindler da Ashoka e incentivou as participantes a se reconhecerem como empreendedoras, como Dona Cheila que comercializa suas deliciosas geleias e biojoias e a oficina da Ingrid sobre bolos “foi um momento de escuta da vida delas, das dores e das alegrias”.
O encontro presencial, Mulheres Liderando as Ações Climáticas contou com atividades práticas em Careiro-AM que possibilitaram maior entrosamento e reflexão sobre o lugar que cada uma delas vivem e como já vem enfrentando às Mudanças Climáticas . O seminário presencial foi facilitado por Heidy Anny e Mariana Cohen da Casa do Rio nossa parceira local.
Já no último encontro tivemos a parceria com o Observatório do Clima, e Joci Aguiar do GT Gênero e Clima, contou sobre sua trajetória no Acre, a participação das mulheres na COP 27, e incentivo para que este grupo do curso Agenda 2030 continue como rede e se fortaleça.
Patricia Otero, coordenadora do projeto destaca que “nos diálogos, atividades em salas, o autocuidado foi fortemente expressado pelas participantes, gerando apoio e acolhimento”.
Todas as participante receberam uma sacola, camiseta e publicções sobre os temas dos encontros. Além disso há uma página no site do 5 Elementos com as apresentações das professoras, publicações, fotos e videos.
Mel Farias conta como foi para ela estar neste grupo “para mim cada dia de curso era muito especial, pois além de termos as convidadas (professoras) com as temáticas, tivemos também as experiências de cada participante. Assim pudemos conhecer diversas realidades vividas por essas mulheres. Tivemos relatos muito íntimos e profundos, onde percebi que aquele espaço se tornava um espaço de confiança para aquelas mulheres. Foram momentos cheios de emoção, e finaliza ” hoje compreendo que a mudança climática tem um grande impacto nas mulheres, principalmente quando fazemos um recorte de raça e classe”.
Ao final nos foi entregue esta gentil Moção de Aplausos:
Para essa edição do curso, contamos com a parceria da Casa do Rio, apoio do Fundo Casa Socioambiental, da embaixada da França e da GAGGA (Global Alliance for Green and Gender Action) contemplado dentro da chamada “Mulheres Liderando a Ação Climática”.
Para saber de todas a edições dos Cursos Agenda 2030 – Mulheres da Amazonia clique aqui.
Instituto 5 Elementos contrata articuladoras nas comunidades caiçaras de Paraty/RJ
É com muita alegria que anunciamos que estamos contratando quatro articuladoras locais para o projeto Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara.
É possível acessar o edital clicando aqui e fazer sua inscrição através deste formulário.
Turismo de Base Comunitária será fortalecido na região norte do estado do Rio de Janeiro
O Instituto 5 Elementos tem o prazer de anunciar que foi selecionado para a Chamada de Projetos n° 11/2022 – TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Essa ação será desenvolvida em parceria com a Associação dos Amigos e Remadores da Canoa Caiçara (AARCCA), importante instituição local que atua no território caiçara com ações para a valorização da cultura caiçara e desenvolvimento de corridas de canoa de um pau só.
As ações do projeto serão desenvolvidas nas comunidades tradicionais caiçaras da Praia do Sono, Ponta Negra, Pouso da Cajaíba e Trindade, que compõem a Área de Proteção Ambiental do Cairuçu, Reserva Ecológica da Juatinga com sobreposição a APA Cairuçu e REEJ. Além de tratar da região com um dos maiores remanescentes florestais contínuos de Mata Atlântica, as comunidades tradicionais caiçaras carregam um conhecimento empírico dos ciclos da floresta e do mar, além de manter a tradição da cultura de pesca, do cerco e de uma cultura enraizada na história do Brasil.
O projeto “Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara” realizará ações organizadas em ciclos. O primeiro deles é o “Espia Só” que contará com oficinas e encontros presenciais com moradores e líderes caiçaras para a realização de diagnóstico socioambiental participativo e registros da cultura vivente. Em um segundo momento, serão desenvolvidas as atividades do “Tô Dizendo”, que irá promover a formação de jovens e incentivo ao protagonismo das mulheres para o fortalecimento dos laços comunitários, através de ciclo de cursos e ciclo de palestras sobre o tema de meio ambiente e turismo, colaborando para uma atuação crítica e autônoma por parte da comunidade.
A terceira vertente do projeto, “Bamo”, irá realizar e promover oficinas de construção coletiva e participativa para a definição junto aos comunitários dos roteiros e produtos de cada comunidade para o Turismo, com foco no atendimento de Base Comunitária.
A valorização do conhecimento tradicional caiçara alinhado a conservação da biodiversidade regional torna se fundamental e emergencial para o desenvolvimento e incentivo a uma cultura de sustentabilidade. As comunidades tradicionais carregam a identidade da essência brasileira da forma como carrega em sua cultura as características da mescla na história do território nacional.
Contribuir com esses processos de valorização do ser humano através do protagonismo comunitária e economia solidária são os principais objetivos de nossas ações.
Acompanhe o desenvolvimento de nossas atividades nas redes sociais.
Articulação para a formação online em Educação Ambiental para professores do Marajó
Educar para a sustentabilidade é uma agenda urgente na formação dos professores, pois as questões sociambientais, climáticas e a bioeconomia fazem parte prioritária dos problemas da atualidade que a humanidade vem enfrentando enfrentando, e sensibilizar, consientizar e criar inovação para esses contextos é papel da escola. Mudanças nos âmbitos socioeconomicos, principalmente na Amazônia vão se intensificar cada vez mais, e para tal professores, alunos e comunidades devem estar alinhados aos princípios e valores dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2030, sendo assim o Instituto 5 Elementos em parceria com o IEB e financiamento da CEF estará ofertando esta importante formção aso professores do Marajó/PA em 2023 e 24 em três municípios em Marajó/AM, Portel, Breves e São Sebastião da Boa Vista .
Esta ação faz parte do projeto Marajó Socioambiental 2030, que tem como principais atividades regenerar e formar florestas em reservas extrativistas potencialmente manejáveis para práticas agroflorestais sustentáveis, plantando de 500.000 mudas, fortalecendo institucionalmente as cooperativas e associações locais, para promover formação de uma economia circular e práticas agroflorestais, além de disseminar práticas e cultura de sustentabilidade junto aos jovens e professores das escolas locais. Neste sentido as ações educativas ganham um papel de relevância no projeto visando efetivar os objetivos, numa perspectiva que envolve os agricultores, bem como os jovens da região da Ilha de Marajó.
O Plano de Educação Ambiental do projeto Marajó Socioambiental 2030 irá desenvolver um eixo estruturante iniciando com formações online, encontros síncronos e LIVES. Dentro deste contexto a plataforma oferece 10 trilhas formativas, sendo elas Educação para a Sustentabilidade; Consumo Sustentável,Segurança Alimentar; Horta na Escola; Água; Espécies e ecossistemas; Interação Humana; Economia Local; Energia e Tecnologia; e Feminismo e Meio Ambiente. Cada trilha possui, em média, de 8 a 10 passos, que corresponde de 16 a 20 horas de duração.
Esta formação tem como principal objetivo apoiar os professores na realização de projetos de educação ambiental, que tragam uma visão crítica da nossa sociedade de consumo e potencialize novas formas de ser a agir em relação as pessoas e na relação com o meio ambiente e sociedade.
Em setembro de 2022 aconteceram as articulações por meio de emails e visitas técnicas da pedagoga, educadora ambiental e fundadora do Instituto 5 Elementos Mônica Pilz Borba, junto as secretarias de educação dos município de Breves, Portel e São Sebastião da Boa Vista e do estado do Pará, oferecendo formações online da Plataforma de Educação para a Sustentabilidade desenvolvida pelo Instituto 5 Elementos, além de encontros sincronos com a participação de professores que desenvolvam projeto educacionais exemplares e encontros presenciais anualmente.
Em Breves fomos recebidos pela coordenação pedagógica e professoras que atuam na área de formação Fabiane Nascimento e Maria Regina Farias Machado, com acompanhamento da Sra. Nazaré assessora da secretária. A proposta da Plataforma online foi apresentada equipe pedagógica, e nesta ocasião foram doadas duas publicações do Instituto 5 Elementos a Coleção Consumo Sustentável e Ação e o livro Mulheres e as Ervas da Amazônia.
A equipe pedagógica demonstrou muito interesse em participar do projeto e irá se organizar internamente para que as formações ocorram a partir de 2023.
Em Portel fomos recebidos pelo Secretário de Educação Elias Saraiva, com a presença do técnico agrícola José Ademir, a Profa. Rosangela N. Coelho – Diretora de Ensino, Renilda M. Cavalcanti – Gestora escolar e o Prof. Rosildo N. Coelho – gestor interino. Ao apresentar a o Secretário Elias comentou que a questão do lixo na cidade é um problema, e que esta formação vai ao encontro das demandas de capacitação dos professores.
Além dos professores, o secretario nos solicitou vagas para outros funcionários da prefeitura e para lideranças comunitárias, e se comprometeu a realizar esse projeto com forte presença da Secretaria de Meio Ambiente, elaborando um plano conjunto. Na conversa, Mônica Pilz Borba diretora executiva do Instituto 5 Elementos e especialista em Educação Ambiental sugeriu que este processo de formação online pode potencializar a organização de um grupo intersecretarial para elaborar a PMEA – Política Municipal de Educação Ambiental de Portel, deixando o secretário animado com esta possibilidade.
Em nossa visita a São Sebastião da Boa Vista na Secretaria Municipal de Educação fomos recebidos pelo Professor Francinaldo Rodrigues Bandeira que é assessor direto do Secretário de Educação Sr. Jefferson Patrick da Silva Ferreira e a proposta foi muito bem recebida e o secretário assinou a carta de interesse na realização do projeto em 2023. Ficou acordado que este projeto será divulgado e as inscrições feitas aos professores, gestores educacionais, funcionários públicos e lideranças comunitárias no inicio de 2023, sendo realizada uma LIVE de lançamento do projeto no município de SSBV.Para liderar este processo na SME foi designado o professor formador de ciências naturais Jeisimiel Amaral, que atua na formação de professores.
Mônica Borba também visitou a equipe da CEFOR – Centro de Formação de Professores do Estado do Pará, com a presença de 6 técnicos e gestores. Francisco Augusto Paes, Jó Elder Vasconcelos, Jane Sampaio, Mauro Marcos Tavares, Marcello Paul Casanova e Roberto Martins. Neste momento foi apresentada a proposta de formação em Educação para a Sustentabilidade online para professores do EM dos municípios de Breves, Portel e São Sebastião da Boa Vista.
A proposta foi muito bem recebida e os próximos passos serão o seguinte: Professor Francisco irá criar um processo, para elaboração de termo de parceria para assinar em novembro e iniciar a divulgação entre fevereiro e iniciar em março de 2023. A SEE/PA tem uma plataforma AVACEFOR em que o nosso curso será divulgado e as inscrições realizadas.
O resultado de todas essas visitas validam a grande necessidade que as secretarias de educação tem para a formação de professores em educação para a sustentabilidade e acredita-se que em 2023, vamos formar professores desde a educação infantil ao ensino médio, potencializando uma cultura da sustentabilidade e por consequencia alinhando as políticas globais dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Encontro presencial do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia foi realizada no dia 10/11!
Projeto Agenda 2030, traz o tema Solidariendade e Direitos da Mulher no Amazonas
Hoje foi realizado o 8 Encontro do Curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens e tivemos a participação de cerca de 23 alunas de Careiro Castanho e Parque das Tribos.
A facilitadora Dra. Flavia Melo antropóloga, ofereceu a oportunidade para aprofundar os desafios para mulheres a que vivem no Amazonas acessarem seus direitos como: como atendimento da saúde, denuncia a violência doméstica, direito a mobilidade, proteção social e endividamento dos idosos entre muitos outros.
Durante o encontro foi dialogado com as participantes sobre os equipamentos para o atendimento como a delegacia, centros de acolhimento e assistência, que na região de Careiro Castanho são difíceis de acessar. Muitas vezes os Conselhos Tutelares-CT´s tem atendido denuncias e solicitações feitas pelas crianças, adolescentes e famílias. Os CT´s Exerce as funções de escutar, orientar, aconselhar, encaminhar e acompanhar os casos. E aplica as medidas protetivas pertinentes a alguns casos. Já os Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) são unidades públicas da política de Assistência Social onde são atendidas famílias e pessoas que estão em situação de risco e em Careiro acolhem mulheres e meninas que tem seus direitos violados.
O grupo de mulheres presentes no encontro quer ter e/ou criar novas formas de “nos proteger para acessar as informações de como funcionam os equipamento que asseguram os diretos das mulheres, os programas benefícios por exemplo”.
A travessias para Manaus e outras cidades vem causando dificuldades e muitos desafios a cada uma.
Dia 28/09/22 a ponte do quilômetro 12 da BR-319 desmoronou e diversos veículos caíram no rio. Há 6 vitimas e um senhor desaparecido. Desde então, a comunidade vem sofrendo em decorrência da interdição do trecho.
Neste encontro muitas mulheres relataram que estão com muitas dificuldades nas travessias adaptadas, sejam por terra ou balsa.
Ingrid, uma participante do curso afirma que no dia anterior a aula precisou ir para Manaus por motivos de saúde e foi necessário uma caminhada de 2 kilometros. Após essa caminhada, que foi acompanha de altas temperaturas características da região, ela teve febres que duraram até o próxima dia. Já a participante Cheila que faz doces deliciosos, compartilhou conosco que ela, foi se tratar em Manaus e deste a tragégia não consegue voltar para Careiro onde mora.
As alunas que estavam presentes na aula compartilharam que precisam sair da cidade para irem até a capital mas todas as aconselharam a ficarem em Careiro devido às muitas dificuldades que existem no percurso. Além disso, esse caminho é ainda mais difícil para idosos, pessoas com alguma deficiência física e mulheres que possuem filhos ou filhas pequenas.
A mobilidade é promoção da cidadania, da inclusão social e da qualidade de vida e a ineficiência de ações e políticas públicas que assegurem o acesso das mulheres à Manaus, ou qualquer outra comunidade é um direito primordial que esta sendo violado.
A Constituição Federal de 1988 efetivou o direito de ir e vir, expresso no artigo 5º – XV, garantindo a liberdade de todo o cidadão de se locomover, seja nas cidades ou por todo o território nacional, não podendo Estados e Municípios de forma arbitrária restringir essa liberdade.
Ao final o grupo conclui que “espaços de solidariedade, proteção e acolhimento de mulheres com mulheres como este curso , traz mais segurança e aconchego.”
O Instituto 5 Elementos tem o prazer de anunciar que está contratando uma pessoa jurídica para a vaga de designer gráfico. O prazo para o envio de candidaturas é até o dia 30/10, através do email vagas@comunicacao.org.br.
É possível encontrar o link do Termo de Referência e todos os documentos necessários para a aplicação para a vaga clicando aqui.
O curso Agenda 2030 contou com a presença de Karine Julião, da FGV e Patricia Otero!
No dia 13/10, nosso curso contou com a presença de Karine Julião da FGV e Patricia Otero fundadora do Instituo 5 Elementos !
No encontro Karine e Patricia trouxeram pontos muito importantes como: o que é uma política pública, como funciona os três poderes do Estado e o ciclo da produção de uma política pública.
Em grupo as participantes dialogaram sobre suas expriencias e a necessidade das políticas públicas para e pelas mulheres.
Encontro do curso Agenda 2030 com participação do PNUD
Na última quinta-feira, dia 06/10, tivemos a presença de dois representantes do PNUD especialistas em temáticas de meio ambiente e gênero, os professores André Nahur e Ismália Afonso. Foi a primeira vez na trajetória de nosso curso que tivemos a presença de um professor e apresentador homem e não poderíamos ter ficado mais felizes, foi um momento de escuta e entendimento muito grande tanto pela parte das alunas quanto pelos representantes do PNUD.
As mulheres presente compartilharam suas visões e lutas no combate e na liderança pela ação climática e na mitigação de seus efeitos, pela melhoria de políticas públicas em suas cidades, sua luta pelo meio ambiente e pelo direito de ser mulher, encorajando e inspirando a todas presentes.
Agradecemos a presença de todos, em especial da Casa do Rio e a Mariana Cohen por fazer essa conexão incrível. Obrigada e até a próxima!
Terceiro encontro do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia
A terceira aula do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia contou com um debate incrível sobre gênero e diversidade sexual, onde as alunas puderam compartilhar vivências (tanto próprias quanto aquelas que ocorreram na família) e tiraram diversas dúvidas com a professora da Universidade Federal do Amazonas, Lidiany de Lima Cavalcante. Além disso, a professora recomendou o filme “Quase Uma Mulher” para exemplificar e tornar mais didático o entendimento sobre as diversas nuances da expressão de gênero e sexualidade. E o outro filme indicado foi o “Orações para Bobby“.
Agradecemos imensamente a presença da professora, a parceria da Casa do Rio e a presença das alunas!
A Amazônia ameaçada, a Amazônia, temos que cuidar!
Vamos nos mobilizar, algumas atitudes são fundamentais.
Cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados de floresta que abriga a maior diversidade do planeta exercendo grande influência no clima de nosso país, na liberação de carbono e também na nossa economia.
Este bioma está ameaçado e cabe a nós, até com algumas pequenas atitudes, e cuidados simples, fazermos a diferença na preservação da floresta amazônica.
Alguns itens que fazem a diferença:
A compra de móveis e itens de construção, de empresas que trabalham somente com madeira de reflorestamento.
A redução do consumo de carne evitando a devastação de mais florestas destinadas a criação de gado.
Se houver oportunidade de preferência à compra de produtos da floresta, tais como medicamentos, artefatos de fabricação indígena, óleos, castanhas entre outros . Lembrando aqui, que muitos desses produtos são exportados e bem aceitos em outros países.
Vamos dar especial atenção à proposição de leis e projetos para que tenhamos uma Amazônia soberana, que tem condições de exercer forte impacto na qualidade de vida de nosso planeta.
O curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia começou!
Nosso curso terá início juntamente com o início do mês de setembro, sendo o início de dois ciclos tanto para o Instituto 5 Elementos quanto para as alunas do curso! Estamos extremamente animadas para conhecer a todas e para trocar conhecimentos, além de podermos nos mobilizar para liderar a mobilização em relação as ações climáticas!
Sobre a aula do dia 01/09
A primeira aula do curso contou com a presença de 23 alunas, aliado a0 apoio técnico e pedagógico das mediadoras do Instituto 5 Elementos e da Casa do Rio. Todas puderam trocar conhecimentos, expectativas e vivências, além de conhecerem o histórico do projeto e sua programação.
Estamos ansiosas para continuarmos com esse grupo tão poderoso!
IV Encontro da Rede Paulista de Educação Ambiental
30 e 31 de julho de 2022
Local: UMAPAZ – Universidade Aberta de Cultura de Paz e Meio Ambiente
Nós, educadoras e educadores ambientais, reunidos no IV Encontro Estadual de Educação Ambiental nos dias 30 e 31 de julho de 2022 na UMAPAZ – Universidade de Meio Ambiente e Cultura de Paz, promovido pela Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA nos manifestamos à favor da Educação Ambiental Paulista e Brasileira.
Considerando a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA nº 9.795, de 1999, e a aprovação do Plano Estadual de Educação de São Paulo, lei nº 16.279, de 2016, a REPEA verifica que pouquíssimos avanços e retrocessos ocorreram junto aos órgãos governamentais impedindo o desenvolvimento e efetivação do Programa de Educação Ambiental do Estado de SP.
A Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA, nestes últimos 20 anos desenvolveu os 1º, 2º, 3º, e 4º Encontros Estaduais de Educação Ambiental com apoio da sociedade civil, municípios, universidades, coletivos educadores, educadores ambientais, e setor privado vem construindo de forma participativa a política pública de Educação Ambiental, sem apoio efetivo do governo estadual.
Soma-se a este processo o desmonte da educação ambiental no âmbito federal os retrocesso recentes que afetam as políticas públicas do campo socioambiental no país.
Reinvidicações – Para atual gestão atual do GOverno de SP e para os candidatos ao Governo:
Que a CIEA – Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, composta pela SIMA, SEE, Sociedade Civil e Universidades se torne um Conselho Deliberativo para orientar o desenvolvimento e a realização do Programa Estadual de Educação Ambiental – ProEEA.
Criar uma Secretaria Executiva para implantação do ProEEA, constituída também pela Sociedade civil de forma paritária, além dos órgãos governamentais.
Consolidação de financiamento do ProEEAno estado de SP, via Plano Pluri Anual – PPA e outros fundos das áreas de Educação, Saneamento, Clima, Biodiversidade, Gestão dos Resíduos Sólidos e outros.
Formação em Educação Ambiental para todos os professores e comunidades escolares da Rede Estadual de Educação, visando transformar as escolas estaduais em espaços educadores com diversas práticas de sustentabilidade integradas tais como: instalação de energia solar e eólica, hortas orgânicas, compostagem, captação de agua de chuva, valorização da biodiversidade, alimentação saudável, entre outras.
Ressaltamos que acreditamos que a Educação Ambiental, especialmente, por meio da atuação da CIEA como conselho deliberativo, contribuirá efetivamente com a equidade e o respeito pela vida no estado de SP.
REDE PAULISTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Resultado das inscrições do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia
O curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia teve suas inscrições encerradas ontem (22/08) e nós já entramos em contato com todas as alunas selecionadas!
Nesse ano, tivemos inscrições de mulheres da cidade de Careiro/AM e de Manaus, principalmente mulheres que residem no Parque das Tribos. Dessas mulheres, mais da metade nos conheceu através de indicações de amigas e conhecidas (mostrando mais uma vez o poder de nossa rede!) e também se relacionam com os projetos realizados pela Casa do Rio.
Para as alunas que se inscreveram e ainda não receberam nenhum tipo de contato, tanto do Instituto 5 Elementos quanto da Casa do Rio, não hesite em nos mandar uma mensagem!
O curso terá início já no próximo mês!
Inscrições para o curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia
Estão abertas as inscrições para a quarta edição do curso “Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia“! O lançamento das inscrições será feita de forma online e presencial na II Feira de Empreendedorismo Feminino em Careiro.
O curso faz parte do Projeto Mulheres Liderando ação climática feito em parceria com a Casa do Rio e apoio do Fundo Casa Socioambiental. O curso irá realizar troca de conhecimentos sobre ser mulher e o impacto das mudanças climáticas na região e na vida das mulheres de Careiro-AM e do Parque das Tribos, em Manaus-AM.
São 12 encontros e terão início no dia 01/09, as 8h30 (horário de Manaus), e serão feitos em todas as quintas-feiras até o dia 17/11. A transmissão será online com professoras ao vivo, e com pontos de encontros na Casa do Rio em Careiro e no Parque das Tribos Manaus que irão oferecer o espaço e as facilidades físicas para a realização do curso.
Dia 29/09 será realizado seminário presencial com todas as participantes.
O certificado de participação será entregue para as alunas que participarem de 75% dos encontros.
Se você é moradora de alguma das cidades citadas acimas, se inscreva clicando aqui.
Vem ai o IV Encontro Estadual de Educação Ambiental de São Paulo
IV Encontro Estadual de Educação Ambiental de São Paulo
APRESENTAÇÃO
A quarta edição do Encontro Estadual de Educação Ambiental – EEEA será realizada entre os dias 30 e 31 de julho de 2022, na sede da UMAPAZ.
Os OBJETIVOS principais do IVº EEEA são:
Fortalecer a Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA;
Levantamento dos elos da REPEA;
Revisão da Carta de Princípios REPEA;
Atualização quanto ao Programa Estadual de Educação Ambiental elaborado pela CIEA.
ORGANIZAÇÃO
REPEA (Rede Paulista de Educação Ambiental)
UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz).
A Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA formada em 1992 é uma articulação entre educadores ambientais, pesquisadores, entidades e instituições dentre eals o Instituto 5 Elementos com a finalidade de socializar informações, experiências e ações voltadas à Educação Ambiental promovendo sua qualificação e fortalecimento no Estado. Cada integrante é chamado de elo que se organizam localmente nas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHIs, seguindo o critério de divisão das Bacias Hidrográficas.
A organização do encontro também conta com a importante contribuição da UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz), oferecendo instalações e infraestrutura e dando acesso a espaços públicos para realização de atividades a céu aberto.
Os elos envolvidos na organização do IV EEEA são da capital, do grande ABC, do litoral e do interior do estado de São Paulo.
PÚBLICO
O público estimado para os dois dias de evento é composto por educadores/as ambientais, estudantes, lideranças comunitárias, professores/as, pesquisadores/as, representantes de organizações da sociedade civil, profissionais de educação ambiental (formais, não formais e informais), agentes de saúde, profissionais da área ambiental de instituições públicas e privadas, profissionais da segurança pública, sindicatos, associações e demais interessados.
INSCRIÇÃO:
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Lançado VI Relatório Luz da Agenda 2030
Elaborado pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030), que reúne 60 organizações da sociedade civil, entre elas o Instituto 5 Elementos. O Relatório Luz 2022 é a única publicação nacional que apresenta um panorama em 360 graus da implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 no Brasil, cobrindo as áreas sociais, econômicas e ambientais. Lançado oficialmente 30 de junho em audiência pública na Câmara dos Deputados, o documento revela um cenário alarmante: o país não avançou em 80,35% das 168metas analisadas e outras 14,28% tiveram apenas progresso insuficiente. Não há dados referentes a 4,76% das metas.
Ao todo, 101 especialistas de 51 organizações da sociedade civil avaliaram os dados oficiais, utilizando uma metodologia que se tornou referência para entidades do mundo inteiro, a fim de analisar a condução das políticas públicas no Brasil e o cumprimento das metas aplicáveis ao país – inclusive as sete que a partir de 2021 passaram a ser consideradas no Painel ODS Brasil como “não aplicáveis.
Com versões disponíveis em português e inglês, o relatório também será lançado em evento paralelo ao Fórum Político de Alto Nível (instância da ONU que faz monitoramento da implementação da Agenda 2030), na quarta-feira (6 de julho), em Nova York.
Os resultados apresentados nesta 6ª edição indicam um país em decadência, com a pandemia de Covid-19, a recessão e as más decisões sobre as políticas públicas que aprofundam as desigualdades em um grau alarmante.
Em dados gerais, apenas uma (0,59%) das 168 metas analisadas teve progresso satisfatório; 11 (6,54%) metas permaneceram ou entraram em estagnação, 14 (8,33%) estão ameaçadas, 24 (14,28%) tiveram progresso insuficiente e 110 (65,47%) estão em retrocesso. Além disso, também há uma ausência de informações relativas a oito metas (4,76%).
Traçando um comparativo com o V Relatório Luz, publicado em julho de 2021, percebe-se que as metasconsideradas “em retrocesso” aumentaram de 92 para 110 e aquelas que tiveram progresso insuficiente passaram de 13 para 24.
Em resposta ao cenário de terra arrasada apontado pelo Relatório Luz, a sociedade civil traz 116 recomendações (algumas reiteradas desde 2017). “Essas recomendações são parte da nossa contribuição para colocar o país no rumo certo, sem deixar ninguém para trás”, diz a coordenadora técnica e editorial do Relatório Luz 2022, Alessandra Nilo(coordenadora geral da ONG Gestos e cofacilitadora do GT Agenda 2030).
“Por exemplo, o Brasil precisa revogar a Emenda Constitucional 95 [que estabelece limites irreais para os investimentos públicos em áreas importantes, como saúde, educação e assistência social], ou não haverá possibilidade de enfrentarmos nossos grandes desafios históricos ou, muito menos, construir qualquer alternativa de desenvolvimento sustentável”, pontua.
Por fim, Alessandra alerta que “o aumento das violências tem exigido muito mais da sociedade civil e o trabalho de ativistas e defensores/as de direitos humanos precisa ser cada vez mais reconhecido e valorizado; por isso este ano dedicamos o Relatório Luz a Bruno Pereira e Dom Phillips, assassinados brutalmente quando estávamos justamente fechando nossa VI edição”, lamenta.
Curso online Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia – 4a edição
O Curso online Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia integra seus conteúdos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU enfatizando principalmente a temática gênero, meio ambiente, direitos e participação política das mulheres. Os resultados focam na melhora da qualidade de vida e no acesso a novos ambientes para as participantes através das informações apresentadas nos encontros e materiais oferecidos.
Em 2020, iniciamos o projeto AGENDA 2030 – Saúde e Saberes das Mulheres de Careiro/AM (1a edição) presencial, porém devido a COVID, a partir de 2021 transformamos o projeto em um curso virtual síncrono, em parceria com a Casa do Rio e o GT da Sociedade Civil Agenda 2030 entre outras entidades locais da Amazônia.
As primeiras 3 edições desse curso formaram um coletivo online de mulheres feministas das comunidades rurais e urbanas na Amazônia, conectando a outras redes, revelando seus direitos, saberes e valorizando a saúde e o bem viver dessas comunidades, além da troca de experiências e ajuda comum. Essa conexão vem dando visibilidade às mulheres participantes nas redes sociais por meio de depoimentos e aprendizagem dos conhecimentos ligados à Agenda 2030, do local ao global, fomentando debates políticos e sociais que possam impulsionar possíveis candidaturas eleitorais, como por exemplo a candidatura de Vanda Ortega Witoto para Deputada Estadual pelo partido Rede Sustentabilidade do Amazonas participante da 2a edição do curso.
Nossos cursos têm sido um espaço de convergência entre as mulheres, que ao se conhecerem se fortalecem mutuamente.
O curso tem 10 encontros virtuais por encontro, com páginas online do curso com as aulas gravadas, as apresentações e todo o acervo do curso com publicações, vídeos disponibilizados para as alunas como ferramentas da aprendizagem virtual e as alunas do curso tem acompanhamento visando complementar a formação e criar um canal permanente de comunicação (e-mail e WhatsApp) e apoio comum usando ferramentas das mídias sociais. Além disso, a mediação das aulas será realizada pela coordenação e formadoras convidadas, de forma dialógica e participativa.
Temáticas apresentadas : luta das mulheres e feminilidade; orientação sexual, identidade de gênero e diversidade; desigualdade de gênero e racial na infância; direitos da mulher e dados na Amazônia; política pública e gestão pública na prática; legislação eleitoral, cotas por sexo e reformas políticas; agroecologia e empreendedorismo; degradação ambiental, educação ambiental e pandemias e juventude, meio ambiente e programas internacionais.
As participantes são selecionadas a partir de critérios definidos pelas ONGs locais parceiras, com foco prioritário em mulheres negras, populações originárias, LGBTQIA+ e em situação de vulnerabilidade social. As participantes recebem uma sacola e camiseta com logo do projeto, um caderno, canetas e 4 livros sobre os temas das aulas. Cada participante pode receber um apoio por mês para custear a internet.
A comunicação interna para as alunas conta com o site do curso com conteúdo, e-mail marketing para alunas e lembretes e acompanhamento de presença e aproveitamento através do WhatsApp. A divulgação Externa tem um folder de divulgação nas redes sociais das ONGs parceiras e financiadoras, postagem semanais nas redes sociais das instituições realizadoras, parceiras e financiadoras utilizando: WhatsApp, Instagram, Facebook, Twitter e Linkedin.
Nossas alunas atestam uma mudança de atitude e de cenário após o curso, como a presidente da cooperativa Turiarte, Ingrid Godinho, que afirmou que as trabalhadoras da cooperativa que fizeram o curso passaram a se impor, buscar seus direitos e políticas para melhoria de vida. A aluna Claudelice afirma: “A nossa voz teve chance. A gente queria ser ouvida. O curso mostrou que nós somos capazes. Nossa luta continua”. Para saber do impacto dos materiais doados, também é importante conhecer o depoimento da aluna Karina: “Nunca ganhei livro de ninguém, eu agradeço a vocês do curso. Eu estou lendo o livro da Maya Angelou – Eu sei porque os pássaros cantam na gaiola, muito interessante, fiquei impactada. Também já li o do Krenak. Me fazem muito bem as leituras”. Assim, nosso curso possui um grande impacto na vida dessas mulheres e de todos ao seu redor.
Para o ano de 2022, o curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia irá prezar pelo fortalecimento e pela criação de redes de apoio entre as mulheres de Careiro/AM e Manaus/AM, trazendo as mudanças climáticas como tema norteador. Para essa edição do curso, contamos com o apoio do Fundo Casa Socioambiental, da embaixada da França e da GAGGA (Global Alliance for Green and Gender Action) e foi contemplado dentro da chamada “Mulheres Liderando a Ação Climática”. Portanto, iremos enfatizar ainda mais questões de gênero ligadas à questões socioambientais. Fiquem atentos para mais novidades!
Para conhecer mais e apoiar este projeto nos procure enviando e-mail para instituto5elementos@5elementos.org.br
Para saber sobre as novas turmas nos mande um e-mail para instituto5elementos@5elementos.org.br indicando o assunto: curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia-4a Edição
Instituto 5 Elementos e Instituto Internacional de Educação do Brasil estabelecem cooperação técnica para realizar o Projeto Marajó Socioambiental 2030
O Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade junto com a EcoFazenda Patú Anú da Awí Superfoods e o Instituto Internacional de Educação do Brasil-IEB estabeleceram uma parceria para realizar o projeto Marajó Socioambiental 2030, iniciativa financiada pelo Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal.
O projeto tem como principais atividades regenerar e formar florestas em reservas extrativistas potencialmente manejáveis para práticas agroflorestais sustentáveis, plantando de 500.000 mudas, fortalecendo institucionalmente as cooperativas e associações locais, para promover formação de uma economia circular e práticas agroflorestais, além de disseminar práticas e cultura de sustentabilidade junto aos jovens e professores das escolas locais.
Neste sentido as ações educativas ganham um papel fundamental no projeto visando efetivar os objetivos, numa perspectiva que envolve os agricultores, bem como os jovens da região da Ilha de Marajó, especificamente nos municípios de Portel, Breves e São Sebastião da Boa Vista, área de influência direta do projeto. O projeto Marajó Socioambiental 2030 teve seu início em novembro de 2021 e tem duração de 36 meses, com seu término previsto para outubro de 2025.
O Plano de Educação Ambiental do projeto Marajó Socioambiental 2030 irá desenvolver um eixo estruturante iniciando com formações semestrais tendo como sequência oficinas mensais integradas ao monitoramento das ações nas comunidades, realizando mutirões de plantio, e campanhas de comunicação socioambientais envolvendo nossos públicos prioritários: os agricultores das cooperativas locais e agentes socioambientais. Como desdobramento do eixo estruturante serão realizadas diversas atividades envolvendo alunos das escolas das cidades de abrangência do projeto, com liderança dos agentes socioambientais formados nas atividades do eixo estruturante.
A formação de Agentes Socioambientais e Agricultores para atuarem enquanto mobilizadores das ações de montagem e manejo de viveiros e plantios de mudas em SAFS – Sistemas Agroflorestais junto às cooperativas e associações, além da produção coletiva de fotos e vídeos desses aprendizados e saberes é o principal objetivo do projeto.
Nesta perspectiva, os processos educativos das atividades partem do princípio metodológico com foco no diálogo, que potencializa as rodas de conversa para revelar as identidades e valorização dos saberes locais associados a Agenda 2030, na perspectiva de envolver todos os participantes de forma significativa, estimulando novas ideias e práticas ligadas a sustentabilidade e fortalecendo processos de regeneração social e ambiental nas comunidades de abrangência do projeto.
Em abril a equipe do Instituto 5 Elementos – Mônica Pilz Borba fundadora e diretora executiva e Eduardo Vitale estiveram presentes em Belém para reunião com equipe do EIB e em Marajó no município de Breves na fazenda da AWI, conhecendo os sistemas agroflorestais já formados, viveiro e equipe.
Monitoramento das atividades e integração com a equipe da Ecofazenda Escola Patú Anú em Breves. Abril/2022
Viveiro de Breves em Abril de 2022.
Também ocorreu a visita na comunidade Acoti Pereira, próxima de Portel, que mantém uma forte organização social com autonomia e propósito. Lá existe um lindo espaço comunitário, onde nos apresentamos e trocamos ideias sobre educação, meio ambiente, comunicação, assuntos de interesse mútuo. Participaram cerca de 40 pessoas, senhores(as), adultos, jovens e crianças, além da equipe do IEB, 5 Elementos e AWI. Foi visitada a área onde será o viveiro, que já tem uma estrutura básica com algumas mudas plantadas.
Reunião de integração do Projeto Marajó Socioambiental 2030 na comunidade Santo Ezequiel Moreno em Portel. Abril/2022
Reconhecimento do Viveiro em ativação na comunidade Santo Ezequiel Moreno em Portel. Abril/2022
Dia Mundial do Meio Ambiente – 05/06/2022 – A mudança é possível!
A Organização das Nações Unidas (ONU) nomeou o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente na Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano em 1972. A ideia era chamar a atenção para os muitos problemas que o nosso meio ambiente enfrenta. Eles queriam incluir o maior número possível de pessoas, organizações e governos, locais e nacionais. Eles queriam mostrar que a mudança positiva é possível quando as pessoas trabalham juntas para lutar por uma causa comum.
O Instituto 5 Elementos, trabalha em prol da sustentabilidade através da educação e convida você a apoiar a nossa causa. À cada dia trabalhamos com a convicção de que nossas ações possam minimizar os impactos que estão afetando nosso planeta!
Siga nossas ações. Agradecemos!
Não ao desmonte a Educação Ambiental
Estamos engajados nesta petição e pedimos a todos apoio pelo cumprimento da Educação Ambiental no Brasil.
Ao Supremo Tribunal Federal (STF)
Nós, educadoras e educadores ambientais e demais cidadãs e cidadãos, abaixo assinados, dirigimo-nos a Vossa Excelência com expectativas de diálogos e de medidas cabíveis para recuperar direitos relacionados à Educação Ambiental previstos na Constituição Brasileira e que vem sendo desrespeitados pelo Governo Federal desde 2019, a saber:
A Constituição Brasileira de 1988 assegura à população o direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, o acesso amplo à Educação de qualidade e é explicita ao dizer que cabe ao Poder Público promover a Educação Ambiental em todos os seus níveis de ensino e, também, junto à população em geral. Assim, tais preceitos foram traduzidos em um conjunto de normas legais, no entanto, grande parte dessas normas tem sido desconsideradas, quando não contrariadas, pelo Governo Federal, em um nefasto processo de desmonte.
A Lei Federal Nº 9795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e seu decreto regulamentador Nº 4281/2002 estão sendo descumpridos em muitos aspectos, a começar pela omissão na manutenção do Órgão Gestor – instância máxima e obrigatória de implantação da PNEA – e passa pela falta de suporte técnico e administrativo necessários ao desempenho das suas atribuições legais por meio das Secretarias-Executivas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ministério da Educação (MEC). Outra instância exigida por dispositivos legais que está desativada é o Comitê Assessor do Órgão Gestor da PNEA – colegiado voltado à construção coletiva, tomada de decisão e controle social dessa política de estado.
O referido desmonte inclui, também, o descumprimento ou desvirtuamento de várias normativas do arcabouço legal de outras Políticas Públicas setoriais sob responsabilidade da esfera Federal, as quais vinculam Educação Ambiental a temáticas como: meio ambiente, educação, agricultura; recursos hídricos; mudanças climáticas; biodiversidade; comunicação; resíduos sólidos; cultura; energia; infraestrutura; financiamentos; juventude; povos e comunidades tradicionais; participação e controle social. Entre as quais destacamos: Lei Nº 6.938/1981; Lei Nº 9.394/1996; Lei Nº 12.187/2009; Lei Nº 12.305/2010 e Lei Nº 9.985/ 2000. Decreto Nº 4.339/2002; Decreto Nº 6.040/2007; Decreto Nº 7.794/2012; Decreto nº 5.758/2006; Decreto Nº 8.235/2014; Decreto Nº 2.652/1998; Portaria Interministerial Nº 390/2015; Portaria MMA Nº 169/2012; Portaria MMA Nº 18/2017; Resolução Nº 2/2012 do Conselho Nacional de Educação; Resolução Nº 1/2012 do Conselho Nacional de Educação; Resolução CD/FNDE Nº 18/2013; Resolução Conama Nº 422/2010; Resolução CNRH/CTEM Nº 98/2009; Resolução CNRH Nº 156/2014; Resolução CNRH Nº 5/2000; Resolução CNRH Nº 17/2001; Recomendação Conama Nº12/2011; Recomendação Conama Nº 14/2012; Recomendação Conama Nº11/2011; Portaria IBAMA Nº 1.920/2018; Instrução Normativa IBAMA Nº 02/2012 e Instrução Normativa ICMBio Nº 19/2018.
Logo nos primeiros meses da atual gestão, os riscos que pairavam sobre a Educação Ambiental e, consequentemente, sobre a nossa população foram oficialmente apontados em pelo menos 5 (cinco) documentos enviados ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério da Educação, por diferentes atores e instâncias sociais envolvidas diretamente com o assunto. Conforme previram educadores ambientais e especialistas, infelizmente, o desmonte promovido pelo Governo Federal se confirmou, por meio de inúmeros retrocessos impostos no período. Considerando a gravidade da situação, o Senado Nacional, em 14/12/2021, realizou uma Audiência Pública em que diversos convidados, com ampla e diversificada experiência em Políticas Públicas em Educação Ambiental, apontaram a desastrosa situação da mesma na esfera federal e suas consequências para os demais entes federados.
Por outro lado, as populações brasileira e mundial enfrentam condições e situações dramáticas, em função do colapso socioambiental que nos ameaça cada vez mais. A Pandemia da Covid-19 está sendo uma amostra do que a humanidade poderá sofrer, na medida que a vida no Planeta está ameaçada também por outras crises sistêmicas como: os eventos climáticos extremos que vem ocorrendo em todo mundo e em todas as regiões brasileiras; as restrições de acesso à água em quantidade e qualidade, à energia, à saúde, à habitação; a redução da cobertura vegetal e da biodiversidade e a superconcentração de recursos por parte de algumas pessoas em contraponto ao aumento da miséria e da fome junto a uma grande parcela da população.
A Educação Ambiental tem um papel indispensável na construção de respostas a esses inúmeros desafios. Sendo assim, ao invés de retrocessos, que afrontam um dos princípios do Direito Ambiental, é preciso avançar em relação ao que já se teve no Brasil quanto à coordenação, articulação, estrutura e recursos no governo federal voltados a uma Educação Ambiental permanente, continuada, articulada e com a totalidade da cidadania brasileira.
Enfim, reiteramos o pedido de urgentes providências cabíveis e necessárias para o cumprimento da Constituição Brasileira, da lei da Política Nacional de Educação Ambiental, da Lei da Política Nacional de Meio Ambiente, das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental (DCN-EA) e das demais normas legais que envolvem Educação Ambiental em políticas setoriais sob responsabilidade do Governo Federal.
Ontem, dia 19/05, o Observatório do Clima realizou uma live de lançamento do primeiro volume da série Brasil 2045 – Construindo uma potência ambiental, que propõe um plano de ação conjunta para que o próximo governo brasileiro consiga reverter e reconstruir a política ambiental brasileira, além de utilizar o capital natural brasileira para gerar emprego e renda unidos com o combate e mitigação as mudanças climáticas.
O documento oferece para o próximo governante brasileiro, 74 medidas para reverter o legado de Jair Bolsonaro, além de outras 62 medidas emergenciais para revogar diversos decretos sancionados pelo governo bolsonarista. O objetivo do documento, de acordo com o Observatório do Clima, é tornar o Brasil a primeira economia mundial a retirar mais gases de efeito estufa da atmosfera do que emite, sendo necessário diversos investimentos e a existência de uma estratégia nacional para atingir esse objetivo.
Para salvar vidas e empregos, o Brasil precisa abraçar uma retomada verde e se reengajar na agenda de clima. Mas isso só será possível se o país varrer Bolsonaro na eleição de 22.
Além dos ataques à democracia e da crise econômica e social que castiga a população brasileira, entramos no ano de 2022 sob a sombra dos eventos climáticos extremos. Enchentes mataram dezenas e desabrigaram milhares na Bahia; chuvas muito acima da média atingiram Minas Gerais, deslizamentos mataram na periferia de São Paulo e uma onda de calor levou as temperaturas no Rio Grande do Sul à maior marca em 40 anos. A cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, enfrentou uma tragédia que ceifou a vida de mais de 230 moradores locais.
A frase virou clichê, mas este é o novo normal. A realidade climática do país mudou. Se quiser salvar vidas, empregos e garantir a segurança da população, especialmente de sua parcela mais pobre e desassistida, o Brasil precisa repensar sua vida – da infraestrutura à agropecuária, da saúde pública à indústria – à luz do clima presente e futuro, que se antecipa ainda mais hostil. A mudança do clima irá aprofundar ainda mais as desigualdades sociais em todo o planeta, com enorme impacto em nosso país, que já é muito desigual.
A humanidade dispõe apenas de uma fresta de oportunidade para evitar os piores cenários nas mudanças climáticas. São 94 meses para cortar emissões de gases de efeito estufa pela metade, de forma a garantir uma chance razoável de estabilizar o aquecimento global em 1,5oC neste século. O Fórum Econômico Mundial apontou o fracasso em solucionar a crise climática como o maior risco global na próxima década. Daí a agenda climática ter saltado para o centro da agenda dos principais líderes políticos e econômicos do mundo.
O Brasil está melhor posicionado que a maioria dos países para fazer uma transição justa e rápida para uma economia descarbonizada. Temos um enorme potencial de adoção de energias renováveis e tecnologias agropecuárias de baixo carbono. A maior parte das nossas emissões vem do desmatamento, que está descolado do PIB. Podemos cortar CO2, como já fizemos no passado, apenas fazendo cumprir nossas leis. E, com áreas degradadas em abundância, podemos restaurar ecossistemas em grande escala e nos tornar não apenas neutros, mas negativos em carbono.
Por último, mas não menos importante, o Brasil tem, no conjunto de seus biomas, um ativo estratégico global na luta contra a mudança do clima. Devido à grande quantidade de carbono que estoca, bem como o potencial de remoção de gases da atmosfera, a Amazônia tem papel singular nesta equação; sem ela, é impossível controlar o superaquecimento do planeta. Infelizmente, há uma ação deliberada do atual governo brasileiro de deixar a Amazônia queimar. Felizmente, porém, reverter esse quadro depende apenas de vontade política.
As eleições gerais de outubro mudarão a composição da Câmara dos Deputados, de um terço do Senado, dos governos estaduais e, claro, a Presidência da República. É a partir do Congresso e do Executivo que são definidas as políticas, as legislações e os posicionamentos que o país adotará na agenda de clima. Não podemos repetir, em 2022, o erro cometido em 2018.
O resultado das urnas neste ano definirá em grande medida o país que queremos ser nestes 94 meses decisivos para a história humana. Primeiramente, está na balança o futuro da democracia brasileira – e de tudo aquilo que a Constituição de 1988 nos permitiu conquistar, mesmo com limitações, em termos civilizatórios, de educação, saúde e direitos humanos. O principal objetivo da eleição deste ano deve ser uma sólida reafirmação da democracia e uma sonora rejeição a qualquer sombra de aventura autocrática.
O pleito de 22 também precisa realinhar o Brasil com o resto do mundo na agenda climática. Um plano de retomada verde e inclusiva da economia, de transição justa para um país negativo em carbono e de adaptação aos impactos climáticos que já temos vivenciado deve estar no fulcro das preocupações dos candidatos a Presidente da República.
A fim de ajudar a informar o eleitor, o Observatório do Clima analisará a presença da pauta climática em particular e socioambiental em geral nos planos de governo e as declarações dos principais candidatos ao Planalto, à medida que forem disponibilizados.
Um candidato, evidentemente, não terá seus planos analisados. O atual presidente, Jair Bolsonaro, já está sendo avaliado pelo que fez durante seu mandato. Bolsonaro conduziu deliberada e cruelmente o maior conjunto de retrocessos socioambientais da história do Brasil, que produziram, entre outras coisas, dois resultados inéditos: foi o primeiro governo a ver três altas sucessivas no desmatamento da Amazônia em um mandato; e o primeiro governo a ter um ministro do Meio Ambiente afastado por suspeita de crime ambiental. Bolsonaro também vem se empenhando em atacar os direitos das populações tradicionais, notadamente os povos indígenas e quilombolas, e colocar suas vidas em risco. O atual governo é um exemplo global de tudo que precisa ser vencido para que mantenhamos viva alguma esperança de civilidade e estabilidade climática no planeta.
O Brasil tem todas as condições de voltar a ser um ator relevante na agenda de clima. A sociedade brasileira espera ansiosa por um governo que entenda a centralidade da descarbonização e que acelere medidas de redução de emissões e adaptação, ao mesmo tempo que tenha sólidos compromissos com a democracia e o combate às desigualdades sociais. Para que isso aconteça, porém, o país precisará em 2022 varrer, nas urnas, Bolsonaro e toda a sua política desumana de destruição.
O Instituto 5 Elementos, comemora o dia da biodiversidade!
O dia 22 de maio é uma data internacional sancionada pelas Nações Unidas para promoção de questões em prol da biodiversidade.
Um meio ambiente saudável com os ecossistemas cuidados protegem toda vida no planeta contra as adversidades de desastres naturais, regulação do clima e consequentemente podemos usufruir do solo fértil e tudo o que ele pode nos proporcionar.
Trabalhando com ações voltadas a esses cuidados, o Instituto 5 Elementos desde sua fundação em 1993, atua por esta causa em atividades de educação ambiental em escolas, políticas públicas, inserções em diversos projetos de seus parceiros e mais, suas publicações , que são muito apreciadas, resultado de estudos de seus trabalhos.
Com o apoio de seus seguidores, continuamos com nossa luta pela vida de todos, com qualidade.