Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos
Artigo I da Declaração Universal dos Direitos da Água.
Para potencializar a educação ambiental e uma melhor gestão das águas nos territórios desenvolvemos dois projetos que na sua metodologia tem a formação de pessoas, atividades praticas para comunidades e também as seguintes publicações:
O Atlas Socioambiental da região da bacia hidrográfica dos rios Sorocaba e Médio Tietê é uma ferramenta para a gestão e conservação dos recursos hídricos, de forma participativa. Neste projeto estabelecemos uma importante parceria com o Comitê de Bacias dos rios Sorocaba e Tietê, a rede de Mapas Verdes, (Green Map System – GMS), uma estrutura localmente adaptável e globalmente compartilhada para a elaboração de mapas ambientais. Desta forma, nossos mapas temáticos se articulam com as prioridades do Plano de Bacias e nova visão sobre a região. Disponível para download.
Nesta semana tem muitos encontros e discussões. A Conferência sobre água é uma iniciativa da Assembleia-Geral da ONU e faz parte da mobilização global para colocar a água nas discussões sobre clima e Agenda 2030.
Muitos desafios e ações tem nos mobilizado especialmente este ano vamos comemorar nossos 30 anos de vida. Para saber mais sobre nossa história clica aqui.
E para este dia da água deixamos para cada um de vocês a pergunta inspiradora de Mario Quintana:
Haverá ainda, no mundo, coisas mais simples e tão puras como a água bebida na concha das mãos?
Vagas abertas!
O projeto Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara está com duas vagas abertas: uma para fotógrafo(a) e outra para pesquisador(a)!
Para saber mais sobre esses processos seletivos, requisitos e prazos, clique aqui.
Agenda 2030 – Mulheres da Amazônia
Finalizamos em novembro de 2023 o curso Agenda 2030-Mulheres da Amazonia, com 35 mulheres de Careiro-AM e Manaus- AM e que teve foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável-ODS.
Em 12 encontros o curso, trouxe o dialogo sobre o direto das mulheres e a sua força, educação, meio ambiente, mudanças climáticas e em especial a redução das disiguladades de genero.
Muitos encontos foram um “canal de escuta” comentou uma participante tendo as mulheres no centro das discusões.
Gênero e Diversidade Sexual foi um tema aprofundado pela professora Pesquisadora da Universidade Federal do Amazonas Dra. Lidiany Cavalcante especialmente nas áreas de Direitos Humanos, Gênero e Diversidade Sexual.
Já a professora Thais Dantas trouxe dados sobre a desigualdade de gênero desde a infância.No encontro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Gênero e Mudanças Climáticas convidamos 2 especialistas do PNUD, Ismália e André que reforçaram que em “cenário de desigualdades, a Agenda 2030 e seus ODS são o caminho para reconstrução de um mundo melhor, sem deixar ninguém para trás”.
O que é uma política pública e como funciona a gestão pública na prática foi um encontro facilitado por Patricia Otero e Karine Julião da FGV sobre a participação das mulheres na elaboração e implantação de políticas públicas especialmente para mulheres, nesta aula dialogamos sobre a inclusão de representantes de povos tradicionais, raça diversas e gênero.
O tema Legislação eleitoral, cotas por sexo, e reformas políticas, foram apresentados por Dra. Márcia Álamo passando por leis nacionais, as conquistas até agora e o histórico de muitas mulheres que lutaram por direitos.
O Encontro sobre empreendedorismo social teve como professora Anamaria Schindler da Ashoka e incentivou as participantes a se reconhecerem como empreendedoras, como Dona Cheila que comercializa suas deliciosas geleias e biojoias e a oficina da Ingrid sobre bolos “foi um momento de escuta da vida delas, das dores e das alegrias”.
O encontro presencial, Mulheres Liderando as Ações Climáticas contou com atividades práticas em Careiro-AM que possibilitaram maior entrosamento e reflexão sobre o lugar que cada uma delas vivem e como já vem enfrentando às Mudanças Climáticas . O seminário presencial foi facilitado por Heidy Anny e Mariana Cohen da Casa do Rio nossa parceira local.
Já no último encontro tivemos a parceria com o Observatório do Clima, e Joci Aguiar do GT Gênero e Clima, contou sobre sua trajetória no Acre, a participação das mulheres na COP 27, e incentivo para que este grupo do curso Agenda 2030 continue como rede e se fortaleça.
Patricia Otero, coordenadora do projeto destaca que “nos diálogos, atividades em salas, o autocuidado foi fortemente expressado pelas participantes, gerando apoio e acolhimento”.
Todas as participante receberam uma sacola, camiseta e publicções sobre os temas dos encontros. Além disso há uma página no site do 5 Elementos com as apresentações das professoras, publicações, fotos e videos.
Mel Farias conta como foi para ela estar neste grupo “para mim cada dia de curso era muito especial, pois além de termos as convidadas (professoras) com as temáticas, tivemos também as experiências de cada participante. Assim pudemos conhecer diversas realidades vividas por essas mulheres. Tivemos relatos muito íntimos e profundos, onde percebi que aquele espaço se tornava um espaço de confiança para aquelas mulheres. Foram momentos cheios de emoção, e finaliza ” hoje compreendo que a mudança climática tem um grande impacto nas mulheres, principalmente quando fazemos um recorte de raça e classe”.
Ao final nos foi entregue esta gentil Moção de Aplausos:
Para essa edição do curso, contamos com a parceria da Casa do Rio, apoio do Fundo Casa Socioambiental, da embaixada da França e da GAGGA (Global Alliance for Green and Gender Action) contemplado dentro da chamada “Mulheres Liderando a Ação Climática”.
Para saber de todas a edições dos Cursos Agenda 2030 – Mulheres da Amazonia clique aqui.
Instituto 5 Elementos contrata articuladoras nas comunidades caiçaras de Paraty/RJ
É com muita alegria que anunciamos que estamos contratando quatro articuladoras locais para o projeto Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara.
É possível acessar o edital clicando aqui e fazer sua inscrição através deste formulário.
Turismo de Base Comunitária será fortalecido na região norte do estado do Rio de Janeiro
O Instituto 5 Elementos tem o prazer de anunciar que foi selecionado para a Chamada de Projetos n° 11/2022 – TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Essa ação será desenvolvida em parceria com a Associação dos Amigos e Remadores da Canoa Caiçara (AARCCA), importante instituição local que atua no território caiçara com ações para a valorização da cultura caiçara e desenvolvimento de corridas de canoa de um pau só.
As ações do projeto serão desenvolvidas nas comunidades tradicionais caiçaras da Praia do Sono, Ponta Negra, Pouso da Cajaíba e Trindade, que compõem a Área de Proteção Ambiental do Cairuçu, Reserva Ecológica da Juatinga com sobreposição a APA Cairuçu e REEJ. Além de tratar da região com um dos maiores remanescentes florestais contínuos de Mata Atlântica, as comunidades tradicionais caiçaras carregam um conhecimento empírico dos ciclos da floresta e do mar, além de manter a tradição da cultura de pesca, do cerco e de uma cultura enraizada na história do Brasil.
Mapa de influência do projeto – Da Floresta ao Mar
O projeto “Da Floresta ao Mar: Saberes da Canoa Caiçara” realizará ações organizadas em ciclos. O primeiro deles é o “Espia Só” que contará com oficinas e encontros presenciais com moradores e líderes caiçaras para a realização de diagnóstico socioambiental participativo e registros da cultura vivente. Em um segundo momento, serão desenvolvidas as atividades do “Tô Dizendo”, que irá promover a formação de jovens e incentivo ao protagonismo das mulheres para o fortalecimento dos laços comunitários, através de ciclo de cursos e ciclo de palestras sobre o tema de meio ambiente e turismo, colaborando para uma atuação crítica e autônoma por parte da comunidade.
A terceira vertente do projeto, “Bamo”, irá realizar e promover oficinas de construção coletiva e participativa para a definição junto aos comunitários dos roteiros e produtos de cada comunidade para o Turismo, com foco no atendimento de Base Comunitária.
Praia do Sono – Paraty/RJ
A valorização do conhecimento tradicional caiçara alinhado a conservação da biodiversidade regional torna se fundamental e emergencial para o desenvolvimento e incentivo a uma cultura de sustentabilidade. As comunidades tradicionais carregam a identidade da essência brasileira da forma como carrega em sua cultura as características da mescla na história do território nacional.
Contribuir com esses processos de valorização do ser humano através do protagonismo comunitária e economia solidária são os principais objetivos de nossas ações.
Acompanhe o desenvolvimento de nossas atividades nas redes sociais.
Seguimos, a Favor da Maré.
Placa localizada na comunidade de Ponta Negra – Paraty/RJ
Articulação para a formação online em Educação Ambiental para professores do Marajó
Educar para a sustentabilidade é uma agenda urgente na formação dos professores, pois as questões sociambientais, climáticas e a bioeconomia fazem parte prioritária dos problemas da atualidade que a humanidade vem enfrentando enfrentando, e sensibilizar, consientizar e criar inovação para esses contextos é papel da escola. Mudanças nos âmbitos socioeconomicos, principalmente na Amazônia vão se intensificar cada vez mais, e para tal professores, alunos e comunidades devem estar alinhados aos princípios e valores dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2030, sendo assim o Instituto 5 Elementos em parceria com o IEB e financiamento da CEF estará ofertando esta importante formção aso professores do Marajó/PA em 2023 e 24 em três municípios em Marajó/AM, Portel, Breves e São Sebastião da Boa Vista .
Esta ação faz parte do projeto Marajó Socioambiental 2030, que tem como principais atividades regenerar e formar florestas em reservas extrativistas potencialmente manejáveis para práticas agroflorestais sustentáveis, plantando de 500.000 mudas, fortalecendo institucionalmente as cooperativas e associações locais, para promover formação de uma economia circular e práticas agroflorestais, além de disseminar práticas e cultura de sustentabilidade junto aos jovens e professores das escolas locais. Neste sentido as ações educativas ganham um papel de relevância no projeto visando efetivar os objetivos, numa perspectiva que envolve os agricultores, bem como os jovens da região da Ilha de Marajó.
O Plano de Educação Ambiental do projeto Marajó Socioambiental 2030 irá desenvolver um eixo estruturante iniciando com formações online, encontros síncronos e LIVES. Dentro deste contexto a plataforma oferece 10 trilhas formativas, sendo elas Educação para a Sustentabilidade; Consumo Sustentável,Segurança Alimentar; Horta na Escola; Água; Espécies e ecossistemas; Interação Humana; Economia Local; Energia e Tecnologia; e Feminismo e Meio Ambiente. Cada trilha possui, em média, de 8 a 10 passos, que corresponde de 16 a 20 horas de duração.
Esta formação tem como principal objetivo apoiar os professores na realização de projetos de educação ambiental, que tragam uma visão crítica da nossa sociedade de consumo e potencialize novas formas de ser a agir em relação as pessoas e na relação com o meio ambiente e sociedade.
Em setembro de 2022 aconteceram as articulações por meio de emails e visitas técnicas da pedagoga, educadora ambiental e fundadora do Instituto 5 Elementos Mônica Pilz Borba, junto as secretarias de educação dos município de Breves, Portel e São Sebastião da Boa Vista e do estado do Pará, oferecendo formações online da Plataforma de Educação para a Sustentabilidade desenvolvida pelo Instituto 5 Elementos, além de encontros sincronos com a participação de professores que desenvolvam projeto educacionais exemplares e encontros presenciais anualmente.
Em Breves fomos recebidos pela coordenação pedagógica e professoras que atuam na área de formação Fabiane Nascimento e Maria Regina Farias Machado, com acompanhamento da Sra. Nazaré assessora da secretária. A proposta da Plataforma online foi apresentada equipe pedagógica, e nesta ocasião foram doadas duas publicações do Instituto 5 Elementos a Coleção Consumo Sustentável e Ação e o livro Mulheres e as Ervas da Amazônia.
Sentadas da esquerda para direita: Mônica Borba, Fabiane Nascimento e Maria Regina F. Machado
A equipe pedagógica demonstrou muito interesse em participar do projeto e irá se organizar internamente para que as formações ocorram a partir de 2023.
Em Portel fomos recebidos pelo Secretário de Educação Elias Saraiva, com a presença do técnico agrícola José Ademir, a Profa. Rosangela N. Coelho – Diretora de Ensino, Renilda M. Cavalcanti – Gestora escolar e o Prof. Rosildo N. Coelho – gestor interino. Ao apresentar a o Secretário Elias comentou que a questão do lixo na cidade é um problema, e que esta formação vai ao encontro das demandas de capacitação dos professores.
Da esq. para dir.: Prof. Rosildo N. Coelho – gestor interino, Profa. Rosangela N. Coelho – Diretora de Ensino, Secretário Elias, Mônica Borba diretora do Instituto 5 Elementos e José Ademir técnico agrícola do projeto Marajó Socioambiental 2030.
Além dos professores, o secretario nos solicitou vagas para outros funcionários da prefeitura e para lideranças comunitárias, e se comprometeu a realizar esse projeto com forte presença da Secretaria de Meio Ambiente, elaborando um plano conjunto. Na conversa, Mônica Pilz Borba diretora executiva do Instituto 5 Elementos e especialista em Educação Ambiental sugeriu que este processo de formação online pode potencializar a organização de um grupo intersecretarial para elaborar a PMEA – Política Municipal de Educação Ambiental de Portel, deixando o secretário animado com esta possibilidade.
Em nossa visita a São Sebastião da Boa Vista na Secretaria Municipal de Educação fomos recebidos pelo Professor Francinaldo Rodrigues Bandeira que é assessor direto do Secretário de Educação Sr. Jefferson Patrick da Silva Ferreira e a proposta foi muito bem recebida e o secretário assinou a carta de interesse na realização do projeto em 2023. Ficou acordado que este projeto será divulgado e as inscrições feitas aos professores, gestores educacionais, funcionários públicos e lideranças comunitárias no inicio de 2023, sendo realizada uma LIVE de lançamento do projeto no município de SSBV.Para liderar este processo na SME foi designado o professor formador de ciências naturais Jeisimiel Amaral, que atua na formação de professores.
Da esq. para a direita: Francisco Rodrigues Bandeira, Jefferson Patrick da Silva Ferreira, Mônica Borba e assessor.
Mônica Borba e o prof. Jeisimiel Amaral de SSBV
Mônica Borba também visitou a equipe da CEFOR – Centro de Formação de Professores do Estado do Pará, com a presença de 6 técnicos e gestores. Francisco Augusto Paes, Jó Elder Vasconcelos, Jane Sampaio, Mauro Marcos Tavares, Marcello Paul Casanova e Roberto Martins. Neste momento foi apresentada a proposta de formação em Educação para a Sustentabilidade online para professores do EM dos municípios de Breves, Portel e São Sebastião da Boa Vista.
Foto da equipe da Secretaria Estadual de Educação do Pará
A proposta foi muito bem recebida e os próximos passos serão o seguinte: Professor Francisco irá criar um processo, para elaboração de termo de parceria para assinar em novembro e iniciar a divulgação entre fevereiro e iniciar em março de 2023. A SEE/PA tem uma plataforma AVACEFOR em que o nosso curso será divulgado e as inscrições realizadas.
O resultado de todas essas visitas validam a grande necessidade que as secretarias de educação tem para a formação de professores em educação para a sustentabilidade e acredita-se que em 2023, vamos formar professores desde a educação infantil ao ensino médio, potencializando uma cultura da sustentabilidade e por consequencia alinhando as políticas globais dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Encontro presencial do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia foi realizada no dia 10/11!
Projeto Agenda 2030, traz o tema Solidariendade e Direitos da Mulher no Amazonas
Hoje foi realizado o 8 Encontro do Curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens e tivemos a participação de cerca de 23 alunas de Careiro Castanho e Parque das Tribos.
A facilitadora Dra. Flavia Melo antropóloga, ofereceu a oportunidade para aprofundar os desafios para mulheres a que vivem no Amazonas acessarem seus direitos como: como atendimento da saúde, denuncia a violência doméstica, direito a mobilidade, proteção social e endividamento dos idosos entre muitos outros.
Durante o encontro foi dialogado com as participantes sobre os equipamentos para o atendimento como a delegacia, centros de acolhimento e assistência, que na região de Careiro Castanho são difíceis de acessar. Muitas vezes os Conselhos Tutelares-CT´s tem atendido denuncias e solicitações feitas pelas crianças, adolescentes e famílias. Os CT´s Exerce as funções de escutar, orientar, aconselhar, encaminhar e acompanhar os casos. E aplica as medidas protetivas pertinentes a alguns casos. Já os Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) são unidades públicas da política de Assistência Social onde são atendidas famílias e pessoas que estão em situação de risco e em Careiro acolhem mulheres e meninas que tem seus direitos violados.
O grupo de mulheres presentes no encontro quer ter e/ou criar novas formas de “nos proteger para acessar as informações de como funcionam os equipamento que asseguram os diretos das mulheres, os programas benefícios por exemplo”.
A travessias para Manaus e outras cidades vem causando dificuldades e muitos desafios a cada uma.
Dia 28/09/22 a ponte do quilômetro 12 da BR-319 desmoronou e diversos veículos caíram no rio. Há 6 vitimas e um senhor desaparecido. Desde então, a comunidade vem sofrendo em decorrência da interdição do trecho.
Neste encontro muitas mulheres relataram que estão com muitas dificuldades nas travessias adaptadas, sejam por terra ou balsa.
Ingrid, uma participante do curso afirma que no dia anterior a aula precisou ir para Manaus por motivos de saúde e foi necessário uma caminhada de 2 kilometros. Após essa caminhada, que foi acompanha de altas temperaturas características da região, ela teve febres que duraram até o próxima dia. Já a participante Cheila que faz doces deliciosos, compartilhou conosco que ela, foi se tratar em Manaus e deste a tragégia não consegue voltar para Careiro onde mora.
As alunas que estavam presentes na aula compartilharam que precisam sair da cidade para irem até a capital mas todas as aconselharam a ficarem em Careiro devido às muitas dificuldades que existem no percurso. Além disso, esse caminho é ainda mais difícil para idosos, pessoas com alguma deficiência física e mulheres que possuem filhos ou filhas pequenas.
A mobilidade é promoção da cidadania, da inclusão social e da qualidade de vida e a ineficiência de ações e políticas públicas que assegurem o acesso das mulheres à Manaus, ou qualquer outra comunidade é um direito primordial que esta sendo violado.
A Constituição Federal de 1988 efetivou o direito de ir e vir, expresso no artigo 5º – XV, garantindo a liberdade de todo o cidadão de se locomover, seja nas cidades ou por todo o território nacional, não podendo Estados e Municípios de forma arbitrária restringir essa liberdade.
Ao final o grupo conclui que “espaços de solidariedade, proteção e acolhimento de mulheres com mulheres como este curso , traz mais segurança e aconchego.”
O Instituto 5 Elementos tem o prazer de anunciar que está contratando uma pessoa jurídica para a vaga de designer gráfico. O prazo para o envio de candidaturas é até o dia 30/10, através do email vagas@comunicacao.org.br.
É possível encontrar o link do Termo de Referência e todos os documentos necessários para a aplicação para a vaga clicando aqui.
O curso Agenda 2030 contou com a presença de Karine Julião, da FGV e Patricia Otero!
No dia 13/10, nosso curso contou com a presença de Karine Julião da FGV e Patricia Otero fundadora do Instituo 5 Elementos !
No encontro Karine e Patricia trouxeram pontos muito importantes como: o que é uma política pública, como funciona os três poderes do Estado e o ciclo da produção de uma política pública.
Em grupo as participantes dialogaram sobre suas expriencias e a necessidade das políticas públicas para e pelas mulheres.
Encontro do curso Agenda 2030 com participação do PNUD
Na última quinta-feira, dia 06/10, tivemos a presença de dois representantes do PNUD especialistas em temáticas de meio ambiente e gênero, os professores André Nahur e Ismália Afonso. Foi a primeira vez na trajetória de nosso curso que tivemos a presença de um professor e apresentador homem e não poderíamos ter ficado mais felizes, foi um momento de escuta e entendimento muito grande tanto pela parte das alunas quanto pelos representantes do PNUD.
As mulheres presente compartilharam suas visões e lutas no combate e na liderança pela ação climática e na mitigação de seus efeitos, pela melhoria de políticas públicas em suas cidades, sua luta pelo meio ambiente e pelo direito de ser mulher, encorajando e inspirando a todas presentes.
Agradecemos a presença de todos, em especial da Casa do Rio e a Mariana Cohen por fazer essa conexão incrível. Obrigada e até a próxima!
Terceiro encontro do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia
A terceira aula do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia contou com um debate incrível sobre gênero e diversidade sexual, onde as alunas puderam compartilhar vivências (tanto próprias quanto aquelas que ocorreram na família) e tiraram diversas dúvidas com a professora da Universidade Federal do Amazonas, Lidiany de Lima Cavalcante. Além disso, a professora recomendou o filme “Quase Uma Mulher” para exemplificar e tornar mais didático o entendimento sobre as diversas nuances da expressão de gênero e sexualidade. E o outro filme indicado foi o “Orações para Bobby“.
Agradecemos imensamente a presença da professora, a parceria da Casa do Rio e a presença das alunas!
A Amazônia ameaçada, a Amazônia, temos que cuidar!
Vamos nos mobilizar, algumas atitudes são fundamentais.
Cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados de floresta que abriga a maior diversidade do planeta exercendo grande influência no clima de nosso país, na liberação de carbono e também na nossa economia.
Este bioma está ameaçado e cabe a nós, até com algumas pequenas atitudes, e cuidados simples, fazermos a diferença na preservação da floresta amazônica.
Alguns itens que fazem a diferença:
A compra de móveis e itens de construção, de empresas que trabalham somente com madeira de reflorestamento.
A redução do consumo de carne evitando a devastação de mais florestas destinadas a criação de gado.
Se houver oportunidade de preferência à compra de produtos da floresta, tais como medicamentos, artefatos de fabricação indígena, óleos, castanhas entre outros . Lembrando aqui, que muitos desses produtos são exportados e bem aceitos em outros países.
Vamos dar especial atenção à proposição de leis e projetos para que tenhamos uma Amazônia soberana, que tem condições de exercer forte impacto na qualidade de vida de nosso planeta.
O curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia começou!
Nosso curso terá início juntamente com o início do mês de setembro, sendo o início de dois ciclos tanto para o Instituto 5 Elementos quanto para as alunas do curso! Estamos extremamente animadas para conhecer a todas e para trocar conhecimentos, além de podermos nos mobilizar para liderar a mobilização em relação as ações climáticas!
Sobre a aula do dia 01/09
A primeira aula do curso contou com a presença de 23 alunas, aliado a0 apoio técnico e pedagógico das mediadoras do Instituto 5 Elementos e da Casa do Rio. Todas puderam trocar conhecimentos, expectativas e vivências, além de conhecerem o histórico do projeto e sua programação.
Estamos ansiosas para continuarmos com esse grupo tão poderoso!
IV Encontro da Rede Paulista de Educação Ambiental
30 e 31 de julho de 2022
Local: UMAPAZ – Universidade Aberta de Cultura de Paz e Meio Ambiente
Nós, educadoras e educadores ambientais, reunidos no IV Encontro Estadual de Educação Ambiental nos dias 30 e 31 de julho de 2022 na UMAPAZ – Universidade de Meio Ambiente e Cultura de Paz, promovido pela Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA nos manifestamos à favor da Educação Ambiental Paulista e Brasileira.
Considerando a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA nº 9.795, de 1999, e a aprovação do Plano Estadual de Educação de São Paulo, lei nº 16.279, de 2016, a REPEA verifica que pouquíssimos avanços e retrocessos ocorreram junto aos órgãos governamentais impedindo o desenvolvimento e efetivação do Programa de Educação Ambiental do Estado de SP.
A Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA, nestes últimos 20 anos desenvolveu os 1º, 2º, 3º, e 4º Encontros Estaduais de Educação Ambiental com apoio da sociedade civil, municípios, universidades, coletivos educadores, educadores ambientais, e setor privado vem construindo de forma participativa a política pública de Educação Ambiental, sem apoio efetivo do governo estadual.
Soma-se a este processo o desmonte da educação ambiental no âmbito federal os retrocesso recentes que afetam as políticas públicas do campo socioambiental no país.
Reinvidicações – Para atual gestão atual do GOverno de SP e para os candidatos ao Governo:
Que a CIEA – Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, composta pela SIMA, SEE, Sociedade Civil e Universidades se torne um Conselho Deliberativo para orientar o desenvolvimento e a realização do Programa Estadual de Educação Ambiental – ProEEA.
Criar uma Secretaria Executiva para implantação do ProEEA, constituída também pela Sociedade civil de forma paritária, além dos órgãos governamentais.
Consolidação de financiamento do ProEEAno estado de SP, via Plano Pluri Anual – PPA e outros fundos das áreas de Educação, Saneamento, Clima, Biodiversidade, Gestão dos Resíduos Sólidos e outros.
Formação em Educação Ambiental para todos os professores e comunidades escolares da Rede Estadual de Educação, visando transformar as escolas estaduais em espaços educadores com diversas práticas de sustentabilidade integradas tais como: instalação de energia solar e eólica, hortas orgânicas, compostagem, captação de agua de chuva, valorização da biodiversidade, alimentação saudável, entre outras.
Ressaltamos que acreditamos que a Educação Ambiental, especialmente, por meio da atuação da CIEA como conselho deliberativo, contribuirá efetivamente com a equidade e o respeito pela vida no estado de SP.
REDE PAULISTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Resultado das inscrições do curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia
O curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia teve suas inscrições encerradas ontem (22/08) e nós já entramos em contato com todas as alunas selecionadas!
Nesse ano, tivemos inscrições de mulheres da cidade de Careiro/AM e de Manaus, principalmente mulheres que residem no Parque das Tribos. Dessas mulheres, mais da metade nos conheceu através de indicações de amigas e conhecidas (mostrando mais uma vez o poder de nossa rede!) e também se relacionam com os projetos realizados pela Casa do Rio.
Para as alunas que se inscreveram e ainda não receberam nenhum tipo de contato, tanto do Instituto 5 Elementos quanto da Casa do Rio, não hesite em nos mandar uma mensagem!
O curso terá início já no próximo mês!
Inscrições para o curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia
Estão abertas as inscrições para a quarta edição do curso “Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia“! O lançamento das inscrições será feita de forma online e presencial na II Feira de Empreendedorismo Feminino em Careiro.
O curso faz parte do Projeto Mulheres Liderando ação climática feito em parceria com a Casa do Rio e apoio do Fundo Casa Socioambiental. O curso irá realizar troca de conhecimentos sobre ser mulher e o impacto das mudanças climáticas na região e na vida das mulheres de Careiro-AM e do Parque das Tribos, em Manaus-AM.
São 12 encontros e terão início no dia 01/09, as 8h30 (horário de Manaus), e serão feitos em todas as quintas-feiras até o dia 17/11. A transmissão será online com professoras ao vivo, e com pontos de encontros na Casa do Rio em Careiro e no Parque das Tribos Manaus que irão oferecer o espaço e as facilidades físicas para a realização do curso.
Dia 29/09 será realizado seminário presencial com todas as participantes.
O certificado de participação será entregue para as alunas que participarem de 75% dos encontros.
Se você é moradora de alguma das cidades citadas acimas, se inscreva clicando aqui.
Vem ai o IV Encontro Estadual de Educação Ambiental de São Paulo
IV Encontro Estadual de Educação Ambiental de São Paulo
APRESENTAÇÃO
A quarta edição do Encontro Estadual de Educação Ambiental – EEEA será realizada entre os dias 30 e 31 de julho de 2022, na sede da UMAPAZ.
Os OBJETIVOS principais do IVº EEEA são:
Fortalecer a Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA;
Levantamento dos elos da REPEA;
Revisão da Carta de Princípios REPEA;
Atualização quanto ao Programa Estadual de Educação Ambiental elaborado pela CIEA.
ORGANIZAÇÃO
REPEA (Rede Paulista de Educação Ambiental)
UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz).
A Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA formada em 1992 é uma articulação entre educadores ambientais, pesquisadores, entidades e instituições dentre eals o Instituto 5 Elementos com a finalidade de socializar informações, experiências e ações voltadas à Educação Ambiental promovendo sua qualificação e fortalecimento no Estado. Cada integrante é chamado de elo que se organizam localmente nas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHIs, seguindo o critério de divisão das Bacias Hidrográficas.
A organização do encontro também conta com a importante contribuição da UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz), oferecendo instalações e infraestrutura e dando acesso a espaços públicos para realização de atividades a céu aberto.
Os elos envolvidos na organização do IV EEEA são da capital, do grande ABC, do litoral e do interior do estado de São Paulo.
PÚBLICO
O público estimado para os dois dias de evento é composto por educadores/as ambientais, estudantes, lideranças comunitárias, professores/as, pesquisadores/as, representantes de organizações da sociedade civil, profissionais de educação ambiental (formais, não formais e informais), agentes de saúde, profissionais da área ambiental de instituições públicas e privadas, profissionais da segurança pública, sindicatos, associações e demais interessados.
INSCRIÇÃO:
Para se inscrever gratuitamente preencha o formulário aqui.
Lançado VI Relatório Luz da Agenda 2030
Elaborado pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030), que reúne 60 organizações da sociedade civil, entre elas o Instituto 5 Elementos. O Relatório Luz 2022 é a única publicação nacional que apresenta um panorama em 360 graus da implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 no Brasil, cobrindo as áreas sociais, econômicas e ambientais. Lançado oficialmente 30 de junho em audiência pública na Câmara dos Deputados, o documento revela um cenário alarmante: o país não avançou em 80,35% das 168metas analisadas e outras 14,28% tiveram apenas progresso insuficiente. Não há dados referentes a 4,76% das metas.
Ao todo, 101 especialistas de 51 organizações da sociedade civil avaliaram os dados oficiais, utilizando uma metodologia que se tornou referência para entidades do mundo inteiro, a fim de analisar a condução das políticas públicas no Brasil e o cumprimento das metas aplicáveis ao país – inclusive as sete que a partir de 2021 passaram a ser consideradas no Painel ODS Brasil como “não aplicáveis.
Com versões disponíveis em português e inglês, o relatório também será lançado em evento paralelo ao Fórum Político de Alto Nível (instância da ONU que faz monitoramento da implementação da Agenda 2030), na quarta-feira (6 de julho), em Nova York.
Os resultados apresentados nesta 6ª edição indicam um país em decadência, com a pandemia de Covid-19, a recessão e as más decisões sobre as políticas públicas que aprofundam as desigualdades em um grau alarmante.
Em dados gerais, apenas uma (0,59%) das 168 metas analisadas teve progresso satisfatório; 11 (6,54%) metas permaneceram ou entraram em estagnação, 14 (8,33%) estão ameaçadas, 24 (14,28%) tiveram progresso insuficiente e 110 (65,47%) estão em retrocesso. Além disso, também há uma ausência de informações relativas a oito metas (4,76%).
Traçando um comparativo com o V Relatório Luz, publicado em julho de 2021, percebe-se que as metasconsideradas “em retrocesso” aumentaram de 92 para 110 e aquelas que tiveram progresso insuficiente passaram de 13 para 24.
Em resposta ao cenário de terra arrasada apontado pelo Relatório Luz, a sociedade civil traz 116 recomendações (algumas reiteradas desde 2017). “Essas recomendações são parte da nossa contribuição para colocar o país no rumo certo, sem deixar ninguém para trás”, diz a coordenadora técnica e editorial do Relatório Luz 2022, Alessandra Nilo(coordenadora geral da ONG Gestos e cofacilitadora do GT Agenda 2030).
“Por exemplo, o Brasil precisa revogar a Emenda Constitucional 95 [que estabelece limites irreais para os investimentos públicos em áreas importantes, como saúde, educação e assistência social], ou não haverá possibilidade de enfrentarmos nossos grandes desafios históricos ou, muito menos, construir qualquer alternativa de desenvolvimento sustentável”, pontua.
Por fim, Alessandra alerta que “o aumento das violências tem exigido muito mais da sociedade civil e o trabalho de ativistas e defensores/as de direitos humanos precisa ser cada vez mais reconhecido e valorizado; por isso este ano dedicamos o Relatório Luz a Bruno Pereira e Dom Phillips, assassinados brutalmente quando estávamos justamente fechando nossa VI edição”, lamenta.
Curso online Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia – 4a edição
O Curso online Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia integra seus conteúdos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU enfatizando principalmente a temática gênero, meio ambiente, direitos e participação política das mulheres. Os resultados focam na melhora da qualidade de vida e no acesso a novos ambientes para as participantes através das informações apresentadas nos encontros e materiais oferecidos.
Em 2020, iniciamos o projeto AGENDA 2030 – Saúde e Saberes das Mulheres de Careiro/AM (1a edição) presencial, porém devido a COVID, a partir de 2021 transformamos o projeto em um curso virtual síncrono, em parceria com a Casa do Rio e o GT da Sociedade Civil Agenda 2030 entre outras entidades locais da Amazônia.
Atividade prática da 1ª edição
As primeiras 3 edições desse curso formaram um coletivo online de mulheres feministas das comunidades rurais e urbanas na Amazônia, conectando a outras redes, revelando seus direitos, saberes e valorizando a saúde e o bem viver dessas comunidades, além da troca de experiências e ajuda comum. Essa conexão vem dando visibilidade às mulheres participantes nas redes sociais por meio de depoimentos e aprendizagem dos conhecimentos ligados à Agenda 2030, do local ao global, fomentando debates políticos e sociais que possam impulsionar possíveis candidaturas eleitorais, como por exemplo a candidatura de Vanda Ortega Witoto para Deputada Estadual pelo partido Rede Sustentabilidade do Amazonas participante da 2a edição do curso.
Nossos cursos têm sido um espaço de convergência entre as mulheres, que ao se conhecerem se fortalecem mutuamente.
Cursistas da 2ª edição
O curso tem 10 encontros virtuais por encontro, com páginas online do curso com as aulas gravadas, as apresentações e todo o acervo do curso com publicações, vídeos disponibilizados para as alunas como ferramentas da aprendizagem virtual e as alunas do curso tem acompanhamento visando complementar a formação e criar um canal permanente de comunicação (e-mail e WhatsApp) e apoio comum usando ferramentas das mídias sociais. Além disso, a mediação das aulas será realizada pela coordenação e formadoras convidadas, de forma dialógica e participativa.
Temáticas apresentadas : luta das mulheres e feminilidade; orientação sexual, identidade de gênero e diversidade; desigualdade de gênero e racial na infância; direitos da mulher e dados na Amazônia; política pública e gestão pública na prática; legislação eleitoral, cotas por sexo e reformas políticas; agroecologia e empreendedorismo; degradação ambiental, educação ambiental e pandemias e juventude, meio ambiente e programas internacionais.
Participantes da 3ª edição
As participantes são selecionadas a partir de critérios definidos pelas ONGs locais parceiras, com foco prioritário em mulheres negras, populações originárias, LGBTQIA+ e em situação de vulnerabilidade social. As participantes recebem uma sacola e camiseta com logo do projeto, um caderno, canetas e 4 livros sobre os temas das aulas. Cada participante pode receber um apoio por mês para custear a internet.
Entrega de certificados para as participantes do Projeto Saúde e Alegria
A comunicação interna para as alunas conta com o site do curso com conteúdo, e-mail marketing para alunas e lembretes e acompanhamento de presença e aproveitamento através do WhatsApp. A divulgação Externa tem um folder de divulgação nas redes sociais das ONGs parceiras e financiadoras, postagem semanais nas redes sociais das instituições realizadoras, parceiras e financiadoras utilizando: WhatsApp, Instagram, Facebook, Twitter e Linkedin.
Entrega de certificado na Casa do Rio
Nossas alunas atestam uma mudança de atitude e de cenário após o curso, como a presidente da cooperativa Turiarte, Ingrid Godinho, que afirmou que as trabalhadoras da cooperativa que fizeram o curso passaram a se impor, buscar seus direitos e políticas para melhoria de vida. A aluna Claudelice afirma: “A nossa voz teve chance. A gente queria ser ouvida. O curso mostrou que nós somos capazes. Nossa luta continua”. Para saber do impacto dos materiais doados, também é importante conhecer o depoimento da aluna Karina: “Nunca ganhei livro de ninguém, eu agradeço a vocês do curso. Eu estou lendo o livro da Maya Angelou – Eu sei porque os pássaros cantam na gaiola, muito interessante, fiquei impactada. Também já li o do Krenak. Me fazem muito bem as leituras”. Assim, nosso curso possui um grande impacto na vida dessas mulheres e de todos ao seu redor.
Materiais entregue as participantes
Para o ano de 2022, o curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia irá prezar pelo fortalecimento e pela criação de redes de apoio entre as mulheres de Careiro/AM e Manaus/AM, trazendo as mudanças climáticas como tema norteador. Para essa edição do curso, contamos com o apoio do Fundo Casa Socioambiental, da embaixada da França e da GAGGA (Global Alliance for Green and Gender Action) e foi contemplado dentro da chamada “Mulheres Liderando a Ação Climática”. Portanto, iremos enfatizar ainda mais questões de gênero ligadas à questões socioambientais. Fiquem atentos para mais novidades!
Para conhecer mais e apoiar este projeto nos procure enviando e-mail para instituto5elementos@5elementos.org.br
Para saber sobre as novas turmas nos mande um e-mail para instituto5elementos@5elementos.org.br indicando o assunto: curso Agenda 2030 – Mulheres e Jovens da Amazônia-4a Edição
Instituto 5 Elementos e Instituto Internacional de Educação do Brasil estabelecem cooperação técnica para realizar o Projeto Marajó Socioambiental 2030
O Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade junto com a EcoFazenda Patú Anú da Awí Superfoods e o Instituto Internacional de Educação do Brasil-IEB estabeleceram uma parceria para realizar o projeto Marajó Socioambiental 2030, iniciativa financiada pelo Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal.
O projeto tem como principais atividades regenerar e formar florestas em reservas extrativistas potencialmente manejáveis para práticas agroflorestais sustentáveis, plantando de 500.000 mudas, fortalecendo institucionalmente as cooperativas e associações locais, para promover formação de uma economia circular e práticas agroflorestais, além de disseminar práticas e cultura de sustentabilidade junto aos jovens e professores das escolas locais.
Neste sentido as ações educativas ganham um papel fundamental no projeto visando efetivar os objetivos, numa perspectiva que envolve os agricultores, bem como os jovens da região da Ilha de Marajó, especificamente nos municípios de Portel, Breves e São Sebastião da Boa Vista, área de influência direta do projeto. O projeto Marajó Socioambiental 2030 teve seu início em novembro de 2021 e tem duração de 36 meses, com seu término previsto para outubro de 2025.
O Plano de Educação Ambiental do projeto Marajó Socioambiental 2030 irá desenvolver um eixo estruturante iniciando com formações semestrais tendo como sequência oficinas mensais integradas ao monitoramento das ações nas comunidades, realizando mutirões de plantio, e campanhas de comunicação socioambientais envolvendo nossos públicos prioritários: os agricultores das cooperativas locais e agentes socioambientais. Como desdobramento do eixo estruturante serão realizadas diversas atividades envolvendo alunos das escolas das cidades de abrangência do projeto, com liderança dos agentes socioambientais formados nas atividades do eixo estruturante.
A formação de Agentes Socioambientais e Agricultores para atuarem enquanto mobilizadores das ações de montagem e manejo de viveiros e plantios de mudas em SAFS – Sistemas Agroflorestais junto às cooperativas e associações, além da produção coletiva de fotos e vídeos desses aprendizados e saberes é o principal objetivo do projeto.
Nesta perspectiva, os processos educativos das atividades partem do princípio metodológico com foco no diálogo, que potencializa as rodas de conversa para revelar as identidades e valorização dos saberes locais associados a Agenda 2030, na perspectiva de envolver todos os participantes de forma significativa, estimulando novas ideias e práticas ligadas a sustentabilidade e fortalecendo processos de regeneração social e ambiental nas comunidades de abrangência do projeto.
Em abril a equipe do Instituto 5 Elementos – Mônica Pilz Borba fundadora e diretora executiva e Eduardo Vitale estiveram presentes em Belém para reunião com equipe do EIB e em Marajó no município de Breves na fazenda da AWI, conhecendo os sistemas agroflorestais já formados, viveiro e equipe.
Monitoramento das atividades e integração com a equipe da Ecofazenda Escola Patú Anú em Breves. Abril/2022
Viveiro de Breves em Abril de 2022.
Também ocorreu a visita na comunidade Acoti Pereira, próxima de Portel, que mantém uma forte organização social com autonomia e propósito. Lá existe um lindo espaço comunitário, onde nos apresentamos e trocamos ideias sobre educação, meio ambiente, comunicação, assuntos de interesse mútuo. Participaram cerca de 40 pessoas, senhores(as), adultos, jovens e crianças, além da equipe do IEB, 5 Elementos e AWI. Foi visitada a área onde será o viveiro, que já tem uma estrutura básica com algumas mudas plantadas.
Reunião de integração do Projeto Marajó Socioambiental 2030 na comunidade Santo Ezequiel Moreno em Portel. Abril/2022
Reconhecimento do Viveiro em ativação na comunidade Santo Ezequiel Moreno em Portel. Abril/2022
Dia Mundial do Meio Ambiente – 05/06/2022 – A mudança é possível!
A Organização das Nações Unidas (ONU) nomeou o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente na Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano em 1972. A ideia era chamar a atenção para os muitos problemas que o nosso meio ambiente enfrenta. Eles queriam incluir o maior número possível de pessoas, organizações e governos, locais e nacionais. Eles queriam mostrar que a mudança positiva é possível quando as pessoas trabalham juntas para lutar por uma causa comum.
O Instituto 5 Elementos, trabalha em prol da sustentabilidade através da educação e convida você a apoiar a nossa causa. À cada dia trabalhamos com a convicção de que nossas ações possam minimizar os impactos que estão afetando nosso planeta!
Siga nossas ações. Agradecemos!
Não ao desmonte a Educação Ambiental
Estamos engajados nesta petição e pedimos a todos apoio pelo cumprimento da Educação Ambiental no Brasil.
Ao Supremo Tribunal Federal (STF)
Nós, educadoras e educadores ambientais e demais cidadãs e cidadãos, abaixo assinados, dirigimo-nos a Vossa Excelência com expectativas de diálogos e de medidas cabíveis para recuperar direitos relacionados à Educação Ambiental previstos na Constituição Brasileira e que vem sendo desrespeitados pelo Governo Federal desde 2019, a saber:
A Constituição Brasileira de 1988 assegura à população o direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, o acesso amplo à Educação de qualidade e é explicita ao dizer que cabe ao Poder Público promover a Educação Ambiental em todos os seus níveis de ensino e, também, junto à população em geral. Assim, tais preceitos foram traduzidos em um conjunto de normas legais, no entanto, grande parte dessas normas tem sido desconsideradas, quando não contrariadas, pelo Governo Federal, em um nefasto processo de desmonte.
A Lei Federal Nº 9795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e seu decreto regulamentador Nº 4281/2002 estão sendo descumpridos em muitos aspectos, a começar pela omissão na manutenção do Órgão Gestor – instância máxima e obrigatória de implantação da PNEA – e passa pela falta de suporte técnico e administrativo necessários ao desempenho das suas atribuições legais por meio das Secretarias-Executivas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ministério da Educação (MEC). Outra instância exigida por dispositivos legais que está desativada é o Comitê Assessor do Órgão Gestor da PNEA – colegiado voltado à construção coletiva, tomada de decisão e controle social dessa política de estado.
O referido desmonte inclui, também, o descumprimento ou desvirtuamento de várias normativas do arcabouço legal de outras Políticas Públicas setoriais sob responsabilidade da esfera Federal, as quais vinculam Educação Ambiental a temáticas como: meio ambiente, educação, agricultura; recursos hídricos; mudanças climáticas; biodiversidade; comunicação; resíduos sólidos; cultura; energia; infraestrutura; financiamentos; juventude; povos e comunidades tradicionais; participação e controle social. Entre as quais destacamos: Lei Nº 6.938/1981; Lei Nº 9.394/1996; Lei Nº 12.187/2009; Lei Nº 12.305/2010 e Lei Nº 9.985/ 2000. Decreto Nº 4.339/2002; Decreto Nº 6.040/2007; Decreto Nº 7.794/2012; Decreto nº 5.758/2006; Decreto Nº 8.235/2014; Decreto Nº 2.652/1998; Portaria Interministerial Nº 390/2015; Portaria MMA Nº 169/2012; Portaria MMA Nº 18/2017; Resolução Nº 2/2012 do Conselho Nacional de Educação; Resolução Nº 1/2012 do Conselho Nacional de Educação; Resolução CD/FNDE Nº 18/2013; Resolução Conama Nº 422/2010; Resolução CNRH/CTEM Nº 98/2009; Resolução CNRH Nº 156/2014; Resolução CNRH Nº 5/2000; Resolução CNRH Nº 17/2001; Recomendação Conama Nº12/2011; Recomendação Conama Nº 14/2012; Recomendação Conama Nº11/2011; Portaria IBAMA Nº 1.920/2018; Instrução Normativa IBAMA Nº 02/2012 e Instrução Normativa ICMBio Nº 19/2018.
Logo nos primeiros meses da atual gestão, os riscos que pairavam sobre a Educação Ambiental e, consequentemente, sobre a nossa população foram oficialmente apontados em pelo menos 5 (cinco) documentos enviados ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério da Educação, por diferentes atores e instâncias sociais envolvidas diretamente com o assunto. Conforme previram educadores ambientais e especialistas, infelizmente, o desmonte promovido pelo Governo Federal se confirmou, por meio de inúmeros retrocessos impostos no período. Considerando a gravidade da situação, o Senado Nacional, em 14/12/2021, realizou uma Audiência Pública em que diversos convidados, com ampla e diversificada experiência em Políticas Públicas em Educação Ambiental, apontaram a desastrosa situação da mesma na esfera federal e suas consequências para os demais entes federados.
Por outro lado, as populações brasileira e mundial enfrentam condições e situações dramáticas, em função do colapso socioambiental que nos ameaça cada vez mais. A Pandemia da Covid-19 está sendo uma amostra do que a humanidade poderá sofrer, na medida que a vida no Planeta está ameaçada também por outras crises sistêmicas como: os eventos climáticos extremos que vem ocorrendo em todo mundo e em todas as regiões brasileiras; as restrições de acesso à água em quantidade e qualidade, à energia, à saúde, à habitação; a redução da cobertura vegetal e da biodiversidade e a superconcentração de recursos por parte de algumas pessoas em contraponto ao aumento da miséria e da fome junto a uma grande parcela da população.
A Educação Ambiental tem um papel indispensável na construção de respostas a esses inúmeros desafios. Sendo assim, ao invés de retrocessos, que afrontam um dos princípios do Direito Ambiental, é preciso avançar em relação ao que já se teve no Brasil quanto à coordenação, articulação, estrutura e recursos no governo federal voltados a uma Educação Ambiental permanente, continuada, articulada e com a totalidade da cidadania brasileira.
Enfim, reiteramos o pedido de urgentes providências cabíveis e necessárias para o cumprimento da Constituição Brasileira, da lei da Política Nacional de Educação Ambiental, da Lei da Política Nacional de Meio Ambiente, das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental (DCN-EA) e das demais normas legais que envolvem Educação Ambiental em políticas setoriais sob responsabilidade do Governo Federal.
Ontem, dia 19/05, o Observatório do Clima realizou uma live de lançamento do primeiro volume da série Brasil 2045 – Construindo uma potência ambiental, que propõe um plano de ação conjunta para que o próximo governo brasileiro consiga reverter e reconstruir a política ambiental brasileira, além de utilizar o capital natural brasileira para gerar emprego e renda unidos com o combate e mitigação as mudanças climáticas.
O documento oferece para o próximo governante brasileiro, 74 medidas para reverter o legado de Jair Bolsonaro, além de outras 62 medidas emergenciais para revogar diversos decretos sancionados pelo governo bolsonarista. O objetivo do documento, de acordo com o Observatório do Clima, é tornar o Brasil a primeira economia mundial a retirar mais gases de efeito estufa da atmosfera do que emite, sendo necessário diversos investimentos e a existência de uma estratégia nacional para atingir esse objetivo.
Para salvar vidas e empregos, o Brasil precisa abraçar uma retomada verde e se reengajar na agenda de clima. Mas isso só será possível se o país varrer Bolsonaro na eleição de 22.
Além dos ataques à democracia e da crise econômica e social que castiga a população brasileira, entramos no ano de 2022 sob a sombra dos eventos climáticos extremos. Enchentes mataram dezenas e desabrigaram milhares na Bahia; chuvas muito acima da média atingiram Minas Gerais, deslizamentos mataram na periferia de São Paulo e uma onda de calor levou as temperaturas no Rio Grande do Sul à maior marca em 40 anos. A cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, enfrentou uma tragédia que ceifou a vida de mais de 230 moradores locais.
A frase virou clichê, mas este é o novo normal. A realidade climática do país mudou. Se quiser salvar vidas, empregos e garantir a segurança da população, especialmente de sua parcela mais pobre e desassistida, o Brasil precisa repensar sua vida – da infraestrutura à agropecuária, da saúde pública à indústria – à luz do clima presente e futuro, que se antecipa ainda mais hostil. A mudança do clima irá aprofundar ainda mais as desigualdades sociais em todo o planeta, com enorme impacto em nosso país, que já é muito desigual.
A humanidade dispõe apenas de uma fresta de oportunidade para evitar os piores cenários nas mudanças climáticas. São 94 meses para cortar emissões de gases de efeito estufa pela metade, de forma a garantir uma chance razoável de estabilizar o aquecimento global em 1,5oC neste século. O Fórum Econômico Mundial apontou o fracasso em solucionar a crise climática como o maior risco global na próxima década. Daí a agenda climática ter saltado para o centro da agenda dos principais líderes políticos e econômicos do mundo.
O Brasil está melhor posicionado que a maioria dos países para fazer uma transição justa e rápida para uma economia descarbonizada. Temos um enorme potencial de adoção de energias renováveis e tecnologias agropecuárias de baixo carbono. A maior parte das nossas emissões vem do desmatamento, que está descolado do PIB. Podemos cortar CO2, como já fizemos no passado, apenas fazendo cumprir nossas leis. E, com áreas degradadas em abundância, podemos restaurar ecossistemas em grande escala e nos tornar não apenas neutros, mas negativos em carbono.
Por último, mas não menos importante, o Brasil tem, no conjunto de seus biomas, um ativo estratégico global na luta contra a mudança do clima. Devido à grande quantidade de carbono que estoca, bem como o potencial de remoção de gases da atmosfera, a Amazônia tem papel singular nesta equação; sem ela, é impossível controlar o superaquecimento do planeta. Infelizmente, há uma ação deliberada do atual governo brasileiro de deixar a Amazônia queimar. Felizmente, porém, reverter esse quadro depende apenas de vontade política.
As eleições gerais de outubro mudarão a composição da Câmara dos Deputados, de um terço do Senado, dos governos estaduais e, claro, a Presidência da República. É a partir do Congresso e do Executivo que são definidas as políticas, as legislações e os posicionamentos que o país adotará na agenda de clima. Não podemos repetir, em 2022, o erro cometido em 2018.
O resultado das urnas neste ano definirá em grande medida o país que queremos ser nestes 94 meses decisivos para a história humana. Primeiramente, está na balança o futuro da democracia brasileira – e de tudo aquilo que a Constituição de 1988 nos permitiu conquistar, mesmo com limitações, em termos civilizatórios, de educação, saúde e direitos humanos. O principal objetivo da eleição deste ano deve ser uma sólida reafirmação da democracia e uma sonora rejeição a qualquer sombra de aventura autocrática.
O pleito de 22 também precisa realinhar o Brasil com o resto do mundo na agenda climática. Um plano de retomada verde e inclusiva da economia, de transição justa para um país negativo em carbono e de adaptação aos impactos climáticos que já temos vivenciado deve estar no fulcro das preocupações dos candidatos a Presidente da República.
A fim de ajudar a informar o eleitor, o Observatório do Clima analisará a presença da pauta climática em particular e socioambiental em geral nos planos de governo e as declarações dos principais candidatos ao Planalto, à medida que forem disponibilizados.
Um candidato, evidentemente, não terá seus planos analisados. O atual presidente, Jair Bolsonaro, já está sendo avaliado pelo que fez durante seu mandato. Bolsonaro conduziu deliberada e cruelmente o maior conjunto de retrocessos socioambientais da história do Brasil, que produziram, entre outras coisas, dois resultados inéditos: foi o primeiro governo a ver três altas sucessivas no desmatamento da Amazônia em um mandato; e o primeiro governo a ter um ministro do Meio Ambiente afastado por suspeita de crime ambiental. Bolsonaro também vem se empenhando em atacar os direitos das populações tradicionais, notadamente os povos indígenas e quilombolas, e colocar suas vidas em risco. O atual governo é um exemplo global de tudo que precisa ser vencido para que mantenhamos viva alguma esperança de civilidade e estabilidade climática no planeta.
O Brasil tem todas as condições de voltar a ser um ator relevante na agenda de clima. A sociedade brasileira espera ansiosa por um governo que entenda a centralidade da descarbonização e que acelere medidas de redução de emissões e adaptação, ao mesmo tempo que tenha sólidos compromissos com a democracia e o combate às desigualdades sociais. Para que isso aconteça, porém, o país precisará em 2022 varrer, nas urnas, Bolsonaro e toda a sua política desumana de destruição.
O Instituto 5 Elementos, comemora o dia da biodiversidade!
O dia 22 de maio é uma data internacional sancionada pelas Nações Unidas para promoção de questões em prol da biodiversidade.
Um meio ambiente saudável com os ecossistemas cuidados protegem toda vida no planeta contra as adversidades de desastres naturais, regulação do clima e consequentemente podemos usufruir do solo fértil e tudo o que ele pode nos proporcionar.
Trabalhando com ações voltadas a esses cuidados, o Instituto 5 Elementos desde sua fundação em 1993, atua por esta causa em atividades de educação ambiental em escolas, políticas públicas, inserções em diversos projetos de seus parceiros e mais, suas publicações , que são muito apreciadas, resultado de estudos de seus trabalhos.
Com o apoio de seus seguidores, continuamos com nossa luta pela vida de todos, com qualidade.
Edital da Comissão Interinstitucional de E. A de SP – CIEA/SP
A Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de São Paulo – CIEA/SP, publicou Edital para renovação das cadeiras de representatividade composta de Movimentos Sociais e Organizações Sociais da Sociedade Civil.
O Chamamento Público é de suma importância por resultar em impactos positivos significativos não só para a educação ambiental mas, também para a sociedade do Estado de São Paulo.
Inst. Ens. Superior – https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/editais/2022/04/edital-de-chamamento-publico-no-02-2022-cea/
28 de abril, Dia Mundial da Educação
O Instituto 5 Elementos com muito orgulho, comemora uma trajetória longa de ações voltadas para a educação ambiental, desde a sua fundação em 1993.
Esta data foi estabelecida em função do Fórum Mundial da Educação, organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)
E a educação para o Instituto, abrange anos de inserção nas escolas com espaços educadores, produção de materiais educativos diversos, disseminando os ideais da sustentabilidade.
Por meio de suas práticas o Instituto vem promovendo a conscientização para a cidadania e a sensibilização de todos envolvidos para uma tomada de consciência do ser com a natureza que faz parte de nossa evolução e melhoria de nosso “status quo”.
Lançamento do livro Princípios de Educação Ambiental
No dia 26 de abril ocorreu o evento de lançamento do livro “Princípios de Educação Ambiental” e essa obra é de extrema importância no atual contexto da Educação Ambiental brasileira, e o impacto que a história e as ações do Instituto 5 Elementos e muitos parceiros teve na temática. Agradecemos a UNIFESP, especialmente ao Zysman Neiman e a Andrea Rabinovici, por lembrar do nosso trabalho em Educação Ambiental!
O livro é definido da seguinte maneira: “A presente obra é somente uma contribuição de síntese, de tudo que se avançou (ou não) na Educação Ambiental até o presente momento, incluído aqui o período de “dormência” vivenciado no Brasil, tanto pelas questões sanitárias da pandemia, quando pelos retrocessos políticos na pauta socioambiental e educacional. A intenção é reunir no livro um apanhado das concepções teóricas e das práticas da Educação Ambiental brasileira, para que, ao olhar para o passado e constatar como chegamos e esse nosso presente, encontremos caminhos sobre como podemos construir nosso (novo?) futuro. Testemunhar os depoimentos dos educadores e das educadoras ambientais que gentilmente emprestaram suas memórias para nos acalantar de sonhos, serviu-nos para ganhar ânimo renovado para a jornada que ainda precisa ser cumprida.”
Para fazer o download do livro é só clicar no seguinte link.
Assembleia Geral Ordinária – Instituto 5 Elementos
Dia 12 de abril de 2022, das 18h as 20h foi realizada a Assembleia Geral Ordinária do Instituto 5 Elementos.
Em virtude da pandemia, a reunião foi online.
Assumiu a presidência da Assembleia o Sr. Pedro Jacobi Presidente, que convidou a fundadora e diretora executiva, Mônica Pilz Borba, para secretariar os trabalhos.
Durante a reunião foram tratados os assuntos abaixo:
Deliberação referendando a realização da Assembleia de forma virtual;
Apresentação e aprovação do relatório anual de 2021;
Indicação dos conselheiros para Conselho Consultivo e Conselho Fiscal bem como do Presidente e Vice-presidente para Triênio Abril/2022 à Maio/2025;
Composição do quadro de associados, que se renova anualmente;
Apresentação dos projetos para 2022 ;
Apresentação e aprovação do balanço do ano de 2021;
Cenário Socioambiental Brasileiro e
Parcerias e articulações.
O detalhamento da reunião pode ser consultado no documento: Ata reunião Conselho 12/04/2022.
Semana Comemorativa – Igualdade de Gênero
No último post de nossa semana comemorativa, queremos trazer uma pauta que escrevemos sobre no Dia Internacional das Mulheres mas deve ser pauta diária na luta pelo meio ambiente. A presença feminina no meio da Educação Ambiental e na luta pela preservação e sustentabilidade da natureza brasileira sempre foi algo presente e buscado pelo Instituto 5 Elementos. Nosso objetivo é aplicar o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 5 – Igualdade de Gênero em todas nossas ações.
Desde 2020, temos trabalhado diretamente com mulheres no estado do Amazonas, o maior estado brasileiro que contem grande parte do bioma amazônico em seu território. Trabalhar com projetos, oficinas e ações diretamente para e com esse público é garantir a continuidade e existência das florestas brasileiras, empoderando e oferecendo conhecimento para que líderes ambientais sejam formadas e se integrem cada vez mais a luta,
Para relembrar esses projetos, recomendamos a leitura das seguintes postagens:
Hoje iremos falar sobre a temática central de diversas de nossas publicações, a água e sua importância em nossas vidas! O Brasil é um país extremamente rico deste recurso natural, que nem sempre é bem cuidado, tratado e de acesso a todos os brasileiros. Lutamos para que a água de qualidade seja um direito para todos e que seu cuidado seja propagado por toda a sociedade, ultrapassando os limites dos ambientalistas e chegando até as camadas de nossa população que mais precisam.
Durante os últimos 29 anos, realizamos ações, projetos, publicações, seminários e tudo aquilo que iria atingir nosso público final: os brasileiros. Recomendamos a leitura sobre os seguintes projetos e publicações:
Novo relatório do IPCC alerta, novamente, sobre o problema das mudanças climáticas
O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) é um órgão criado pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente no ano de 1998. O objetivo desse painel é oferecer aos governos informações cientificas que possam ser úteis e utilizadas como base para a criação e desenvolvimento de políticas climáticas nacionais. Todo o trabalho feito pelos milhares de experts e acadêmicos é voluntário e gera milhares de novos artigos científicos como resultado, portanto, o IPCC não produz ou conduz pesquisas, mas oferece o espaço para sua divulgação. Saiba mais no link.
Ontem (04/04), ao meio dia, foi lançado pelo IPCC um novo relatório sobre a emissão e redução da emissão de gases poluentes. O relatório aponta que quase a metade de todo o gás carbônico emitida pela humidade desde os primórdios da Revolução Industrial foram para o ar e, apesar dos esforços da sociedade civil, os últimos anos bateram recordes na emissão de gases poluentes. Todo o nosso trabalho tem sido desenvolvido para mitigar os resultados das mudanças climáticas e auxiliar na adaptação e preservação de nosso meio ambiente, dessa forma, pedimos urgência para que o governo brasileiro toma as devidas providências na criação de políticas para que nossa população não seja atingida por esse fenômeno de maneira desigual e injusta.
Para entender mais sobre a importância do relatório, recomendamos a leitura da matéria publicada pelo Observatório do Clima e a leitura do relatório em si.
Semana Comemorativa – Educação Ambiental
Nesse dia 5 de abril, gostaríamos de lembrar nossa luta e ações desempenhadas em prol da educação ambiental brasileira. Construir valor social, base de conhecimento, atitude e competência para a conservação do meio ambiente a ser utilizado coletivamente são processos inerentes à educação ambiental. Desde a década de 1990 estamos lutando pela aplicação e disseminação da EA em São Paulo, sempre lembrando a real necessidade dessa temática.
Nosso enfoque, no começo de nosso trabalho, era na cidade e no estado de São Paulo. A política pública de Educação Ambiental inclui, no sentido amplo, articular ações educativas de proteção e recuperação dos recursos naturais e de conscientizar o cidadão a se relacionar da melhor maneira com esses recursos. Trabalhamos com a pesquisa, propagação de materiais, conhecimentos e metodologias, além de parcerias com o setor público e privado para que toda a sociedade possa conhecer e interagir com a natureza de forma pacífica.
Alguns de nossos trabalhos com Educação Ambiental:
Hoje damos início a semana comemorativa dos 29 anos do Instituto 5 Elementos! Em abril de 1993, após uma grande conferência do clima que foi realizada no Brasil – a Cúpula da Terra – e a nova dinâmica que o meio ambiente e as mudanças climáticas geraram no país foram essenciais para a criação da nossa instituição. Nosso objetivo sempre foi o de trazer encantamento para os mais jovens quando fossem entender e estudar a natureza, não transformando nosso meio ambiente em algo personificado, mas mostrando que devemos cuidar dela pois é o ser vivo que nos fornece tudo o que precisamos para sobreviver.
Ao longo desses 29 anos, realizamos parcerias, projetos, oficinas, workshops, seminários, trilhas, atlas, publicações, entre muitas outras ações em prol da preservação ambiental. Também sempre buscamos espalhar o consumo consciente, entendendo que o ato de consumir pode ser feito de maneira sustentável e ainda atingir todas as necessidades humanas.
Trazemos para nosso público a reflexão sobre o que foi e o que é o Instituto 5 Elementos para cada um. Sabemos que o quinto elemento pode ser algo diferente para todos, mas também é o que nos une! Para comemorar e relembrar esses 29 anos que passaram voando, nessa semana iremos relembrar nossos projetos realizados, e ainda em realização, de três grandes áreas: Educação Ambiental, Água e Igualdade de Gênero.
Livro gratuito de Educação Ambiental – Turbilhão de ventanias e farrapos, entre brisas e esperançares
Hoje gostaríamos de recomendar a leitura do livro de educação ambiental Turbilhão de ventanias e farrapos, entre brisas e esperançares!
O livro foi disponibilizado de maneira gratuita através dos links:
Ou diretamente no blog GPEA [livro nº 13]:
https://gpeaufmt.blogspot.com/p/livros-capitulos.html
20 anos de Observatório do Clima e a luta pela preservação
O Instituto 5 Elementos deseja um feliz aniversário para o Observatório do Clima nesse dia tão importante! São 20 anos de luta pelo clima e pela preservação ambiental, sendo a principal rede da sociedade civil brasileira sobre mudanças climáticas. Somos uma das 70 organizações e movimentos sociais parceiros do OC e apoiamos diversas de suas ações e propostas, entre elas as ações contra o governo brasileiro em questões ambientais. O OC oferece apoio jurídico para ONGs e movimentos ambientais que estão dispostos O OC passou a dar suporte a processar o governo federal no STF e em outras instâncias.
Para saber mais sobre essa data, recomendamos a leitura no site do OC clicando neste link.
21 de março – Dia Mundial da Infância
Apesar da data comercial e festiva que o Dia Das Crianças pode representar em algumas localidades, o Dia Mundial da Infância traz um novo pensamento para essa parcela tão importante da sociedade. O dia 21 de março foi escolhido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para ser o dia mundial para a reflexão sobre as condições de vida enfrentadas por todas as crianças do Brasil e do mundo. Nesse dia, devemos defender que todas as crianças tenham acesso a alimentação de qualidade, moradia, educação, um meio ambiente seguro e propício para seu desenvolvimento e, é claro, amor e carinho de todos ao seu redor.
O Instituto 5 Elementos celebra e reflete sobre esse dia tão importante! Devemos garantir que nossas crianças tenham acesso a um meio ambiente saudável e que possa proporcionar tudo aquilo que elas irão precisar para suas vidas. Assim, relembramos nossos projetos passados com muita alegria, como o Dedo Verde na Escola, e iremos nos empenhar para que cada vez mais crianças sejam impactadas pelos nossos projetos.
Feliz Dia Mundial da Infância!
Seminário Internacional em Educação Ambiental
No dia 24 de março de 2022, de forma virtual e através do Zoom, o Seminário Internacional em Educação Ambiental ocorrerá de forma totalmente gratuita.
De acordo com as organizadoras, “o objetivo é conhecer e desenvolver recursos ambientais em atores de câmbio, travessias de estratégias educativas que permitam contribuir com a formação ambiental, a sustentabilidade e a economia circular.”
Terão como palestrantes Heike Freire (criadora do marco educativo “Pedagogía Verde”), Richard Louv (Cofundador e Presidente Emérito de Children & Nature Network), Katia Hueso (Cofundadora Federación Nacional de Educación en la Naturaleza) e Valentina Alliende (Fundadora e Directora Forest School Chile).
16 de março – Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas
O dia 16 de março foi definido como o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas em 2011, fazendo 12 anos de aniversário hoje!
Nos últimos anos temos nos deparado com níveis alarmantes de desmatamento e de queimadas ambientais, que não prejudicam somente a fauna e flora dos biomas brasileiros mas sim influenciam as mudanças climáticas no mundo todo.
Nós, do Instituto 5 Elementos, buscamos levar a sustentabilidade através da educação. Nesse dia, gostaríamos de trazer para todo nosso público a reflexão de se realmente estamos preparados para a acentuação das mudanças climáticas e se estamos promovendo ações de mitigação.
Quais ações podemos tomar para que as Mudanças Climáticas possam ser levadas a sério?
Episódio de podcast “Educação Ambiental nas escolas, urgente”
A Educação Ambiental nas escolas brasileiras é uma das temáticas mais debatidas e incentivadas pelo Instituto 5 Elementos desde sua fundação. Trabalhamos diretamente com professores, educadores e gestores municipais e estaduais para tornar a Educação Ambiental algo acessível a todos os nossos pequenos brasileiros e brasileiras.
O podcast “Brasil Educação” convidou nossa fundadora, Mônica Pilz Borba, e nosso conselheiro, Adalberto Marcondes, aliados de outras convidadas, para debater a urgência e necessidade da temática. Recomendamos fortemente a escuta e o debate do podcast!
ONU lança plataforma para estudo da Biodiversidade
A plataforma em questão, divulgada pela ONU através de Águas Mídia Livre Brasil, proporciona mapeamento com mais de 400 dados do mundo sobre a Natureza, dando suporte a estudos aprofundados sobre as mais diversas regiões, possibilidade de suporte de monitoramento e também a cursos e microcursos, que ampliam conhecimentos para melhores soluções das práticas a serem implementadas junto à Agenda 2030.
A educação ambiental brasileira é feminina, e o Instituto 5 Elementos também!
Nos últimos anos, o Instituto 5 Elementos vem utilizando a Agenda 2030 como princípio norteador de seus projetos, sendo as mulheres um dos tópicos mais desenvolvidos por nós. Durante nossa busca pelo desenvolvimento sustentável e em prol da educação ambiental, percebemos que a igualdade de gênero é atrelada também a sustentabilidade.
No mês da mulher é muito importante trazer a tona uma temática muito presente na Educação Ambiental brasileira: a maioria dos educadores e professores que trabalham com a temática são mulheres. Sempre lembramos que nossa história e fundação somente foi permitida por conta do grupo de mulheres educadoras, que pertenciam a diversas áreas da educação, que perceberam a necessidade de tornar a EA um tópico presente em escolas, parques, empresas, governos e em todos os lugares da sociedade brasileira.
Ao ler o texto Educação ambiental: o papel das mulheres na preservação do ambiente é possível ver que autores renomadas também afirmam que as mulheres estão mais próximas da natureza de diversas maneiras, podendo ser de forma física ou espiritual. A mulher tende a ser mais sustentável e esforçar-se para preservar o meio ambiente ao ser redor, tendo respeito por tudo aquilo que a cerca. Sabemos essas afirmações são verdadeiras ao acompanharmos, além do nosso trabalho, o trabalho da Casa do Rio e do Instituto Zé Cláudio e Maria.
Assim, agradecemos a todas as mulheres que participaram e participam da nossa luta por um mundo mais sustentável e com a natureza preservada, garantindo os direitos de nossos filhos e das próximas gerações.
Instituto 5 Elementos comemora o Dia Internacional das Mulheres
Neste 8 de março, o Instituto 5 Elementos deseja agradecer a todas as mulheres que fizeram e fazem parte de sua história, desde suas fundadoras, que tanto batalharam para criar uma instituição que promovesse a Educação Ambiental de qualidade para toda São Paulo, suas associadas e conselheiras, e sua atual equipe, que cria e coordena projetos incríveis e de grande impacto. Obrigada!
Também agradecemos e seguimos juntas com todas as mulheres, buscando garantir o nosso direito de existência, de ir e vir em segurança e o nosso direito pela terra e seu bem estar. Obrigada por nunca soltar nossas mãos e por sempre acreditarem em seus direitos e sonhos.
Instituto 5 Elementos e as Crianças: separação de resíduos sólidos
Ao longo deste mês falamos sobre diversas atividades e projetos que podem ser realizadas com crianças e seu envolvimento e pertencimento a natureza, oferecendo diversos exemplos de atividades ecopedagógicas. A ecopedagogia busca evitar que agressões sejam feitas contra o meio ambiente, sua fauna e flora, além de conscientizar sobre a manutenção e preservação de nossos biomas e de nosso planeta.
A primeira atividade que iremos sugerir neste último post, é o ensino da separação de resíduos sólidos em casa. Peça para que a criança fale tudo aquilo que ela considera como lixo. Após a resposta, explique que lixo é tudo aquilo que não pode ser reciclado mas praticamente todos os resíduos sólidos podem ser reciclados se descartados da maneira correta – e o que mais temos em nossas casas são resíduos sólidos.
Após essa breve explicação, utilize embalagens já utilizadas e peça que a criança as separe em metais, plásticos, vidro e papel, já com a finalidade de serem enviados ou descartados de maneira correta. Também veja se os produtos tecnológicos ou de difícil separação de materiais possuem logística reversa, algumas empresas já trabalham com esse sistema.
Depois de tudo isso, comece a pedir a ajuda da criança em suas compras para que ela também possa avaliar se as embalagens poderão ser recicláveis ou não, passe a incluí-la nas decisões que irão impactar o meio ambiente.
Já para aqueles que querem trabalhar a separação de resíduos sólidos em escolas, nós recomendamos a leitura da atividade “Linha do Tempo: do Lixo ao Resíduo”, que se encontra no livro do Professor da Coleção Consumo Sustentável e Ação. A atividade pode ser encontrada aqui.
E assim terminamos essa série! Fiquem de olho nas próximas séries que serão lançadas ao longo deste ano!
Instituto 5 Elementos e as Crianças: Ecohistórias
A terceira parte da série Instituto 5 Elementos e as Crianças irá trazer exemplos de como podemos unir outras brincadeiras pedagógicas com a sustentabilidade e o meio ambiente. As Ecohistórias e suas oficinas contam com a contação de folclore e mitologia sobre as águas e o meio ambiente brasileiro, tornando esse cenário mágico e atrativo para muitas crianças, jovens e educadores.
As ecohistórias e oficinas podem contar com a escuta de sons das aves brasileiras e piano, histórias da mitologia das águas, oficinas de captação de água de chuva, Lâmpada de PET, compostagem e horta de palha na
caixa.
Instituto 5 Elementos e as Crianças: Ecojogos, Bingo Ecológico
A segunda semana da série Instituto 5 Elementos e as Crianças trará um dos ecojogos que mais trabalhamos em nossos projetos, ações e iniciativas: o bingo ecológico!
Os ecojogos estimularam a interação direta com a natureza, usando os sentidos por meio do contato a água, aromas, texturas para sensibilizar sobre a importância da água, das florestas para a vida e problematizar a questão degradação ambiental.
O Bingo Ecológico pode trazer todas essas problemáticas de maneira mais leve e de fácil acesso para as crianças!
O jogo de bingo é conhecido por todos, e o Instituto 5 Elementos desenvolveu diversos bingos sobre os reinos vegetal, animal e mineral, do Bioma Mata Atlântica, Pássaros e Parques Urbanos, que ensinam por meio dessa divertida brincadeira informações e curiosidades sobre cada um destes assuntos.
Relatório do Observatório do Clima mostra que Ibama só gastou 41% do que teve para fiscalização
Relatório do Observatório do Clima revê 3o ano de desmonte ambiental de Bolsonaro e mostra que o que falta não é dinheiro, é vontade de combater devastação.
Não foi por falta de recursos para a fiscalização ambiental que o governo Bolsonaro deixou o desmatamento subir pelo terceiro ano consecutivo em 2021. Um relatório do Observatório do Clima publicado nesta terça-feira (1º/2) mostra que o Ibama teve à sua disposição no ano passado R$ 219 milhões, mas só liquidou 41% disso, ou R$ 88 milhões. Nos governos anteriores a Bolsonaro, o Ibama costumava liquidar entre 86% e 92% dos recursos para a fiscalização. Como a liquidação reflete serviço realizado, esse número baixo mostra que o governo não aproveitou a verba extra para a fiscalização que obteve do Congresso em 2021 para ampliar o número de operações de campo. Só deverá gastar grande parte dos recursos em 2022.
Intitulado A conta chegou: o terceiro ano da destruição ambiental sob Jair Bolsonaro, o relatório integra uma série que o OC publica desde 2020 sobre o estado da arte do desmonte da política ambiental promovido pelo governo. A partir de dados públicos de orçamento, multas e embargos do Ibama, o documento conclui que, no ano passado, não faltou recurso para fiscalizar crimes ambientais; faltou vontade.
O número de autos de infração por desmatamento, mais uma vez, foi o menor em duas décadas em 2021 — 40% abaixo da média da década anterior ao atual governo. O número de embargos de propriedade caiu 70% em relação a 2018. Os embargos são um dos instrumentos mais eficientes contra o desmate, uma vez que áreas embargadas não podem vender carne ou soja, nem tomar crédito rural em bancos públicos.
O próprio Bolsonaro já se gabou no mês passado de que seu governo reduziu “em 80% (sic) o número de multagens (sic)”, deixando claro para quem ainda tinha dúvidas de que o desmonte da fiscalização ambiental é política de governo.
Para azar de Bolsonaro, ninguém tem mais dúvida alguma. O relatório do OC mostra como a implosão da governança ambiental brasileira, cuja epítome foi a expressão “ir passando a boiada”, do ex-ministro Ricardo Salles, se reverteu em 2021 em amplo descrédito do regime bolsonarista sobre essa agenda — dentro e fora de casa.
Acordos internacionais foram suspensos, investidores percebem o Brasil como um risco reputacional, varejistas europeus boicotam produtos brasileiros e a representação oficial brasileira foi escanteada na COP26, a conferência do clima de Glasgow. A interrupção das tratativas entre os EUA e o Brasil para um acordo financeiro sobre florestas em abril, após 15 senadores americanos se manifestarem contrariamente em carta a Joe Biden, simbolizou esse descrédito. A Europa, agora, discute legislação para banir commodities produzidas em área desmatada — e serão os compradores que atestarão a origem do produto, não mais o governo brasileiro.
O relatório também lista as ameaças que ainda pairam sobre o meio ambiente nos últimos meses do governo Bolsonaro. Após a eleição de Arthur Lira para a presidência da Câmara, o desmonte regulatório ganhou uma nova fase no Congresso, que volta de recesso amanhã (2/2): um conjunto de leis em tramitação nas duas Casas visa enfraquecer ainda mais — e irreversivelmente — os direitos socioambientais no país. Duas delas, a anistia à grilagem e a virtual extinção do licenciamento ambiental já foram aprovadas na Câmara e podem passar a qualquer momento no Senado, já a partir deste mês. Outros projetos do chamado “combo da morte”, entre eles um que prevê a liberação indiscriminada de agrotóxicos, um que libera a caça de animais silvestres e dois que destroem direitos indígenas, tramitam na Câmara.
No fim do ano passado, o meio ambiente já sofreu três derrotas legislativas importantes: a municipalização das áreas de preservação permanente urbanas, que deixaram de ser reguladas pelo Código Florestal; o incentivo ao carvão mineral até 2040; e a privatização da Eletrobras, que injetará 8,5 gigawatts de gás natural novo na matriz brasileira. Outras não aconteceram por causa da imensa mobilização da sociedade civil.
“Este relatório mostra com números, como se isso ainda precisasse de confirmação, que Bolsonaro cumpriu sua promessa de campanha de destruir a governança ambiental no país, e a conta começa a chegar para toda a sociedade”, diz Suely Araújo, especialista-sênior em políticas públicas do OC e coautora do documento. “Os próximos meses serão especialmente perigosos, porque parlamentares aliados a Bolsonaro e abastecidos pelo orçamento secreto tentarão coroar o desmonte promovendo mudanças legislativas, que são irreversíveis. A sociedade brasileira e os parceiros internacionais do Brasil precisam estar muito atentos.”
Sobre o Observatório do Clima – Fundado em 2002, é a principal rede da sociedade civil brasileira sobre a agenda climática, com 70 organizações integrantes, entre ONGs ambientalistas, institutos de pesquisa e movimentos sociais. Seu objetivo é ajudar a construir um Brasil descarbonizado, igualitário, próspero e sustentável, na luta contra a crise climática. Desde 2013 o OC publica o SEEG, a estimativa anual das emissões de gases de efeito estufa do Brasil.
Informações para imprensa Solange A. Barreira – Observatório do Clima solange@pbcomunica.com.br
+ 55 11 9 8108-7272
Instituto 5 Elementos e as Crianças: Sementes, Ecos do Planeta
Dando início ao primeiro post da série “Instituto 5 Elementos e as Crianças” iremos falar um pouco do nosso trabalho que trata da diversidade dos biomas brasileiros em especial sobre as sementes!
Uma das principais atividades que trabalhamos com crianças em alguns projetos é sobre as importância das árvores, frutos e suas sementes, assim fizemos oficinas e ao final a confecção de colar de sementes da Amazônia e Mata Atlântica.
As oficinas Ecos do Planeta e Tenda Socioambiental exemplificam bem como podemos trabalhar essa temática com crianças! Nessas oficinas trabalhamos a montagem de colares com sementes!
Como fazer a oficina de montagem de colares com sementes da Amazônia
Antes de iniciar a confecção dos colares, utilize as cartelas com as informações das sementes e suas árvores,
peça que olhem, leiam e compartilhem as curiosidades sobre estas plantas. Aproveite a oportunidade para
valorizar as florestas, e a sua importância para a produção da água, qualidade do ar e condução das chuvas pelo Brasil.
Recomendamos a leitura sobre as oficinas e estamos a disposição para falar mais com vocês sobre criança natureza.
Para baixar 1999 | Caderneta de Apoio ao Professor – Programa de Coleta Seletiva de Plásticos
Para baixar 1998 | Guia Prático de Educação Ambiental em Parques Urbanos
Para baixar 1996 | Manual do Rio Tietê: Conhecer para Respeitar
Para baixar Água no Oeste do Alto Tietê
Para baixar Atlas Socioambiental do Sorocaba Médio Tietê
Para baixar Conheça o Centro de Educação Ambiental do Parque Villa- Lobos
Lançamento da série Instituto 5 Elementos e as Crianças
Uma das principais vertentes de atuação do Instituto 5 Elementos, desde sua fundação em 1993, é a conexão criança natureza, além de temas relacionados à sustentabilidade como a o consumo consciente. Para evidenciar esse trabalho, lançamos hoje (18/01) a campanha “Instituto 5 Elementos para e com as Crianças”, na qual iremos falar sobre como fortalecer os vínculos das crianças com a água, fogo, ar, terra e estimular por exemplo o encantamento pelas árvores e seus frutos, conhecer mais sobre os animais com muitas estratégias pedagógicas, brincadeiras ao ar livre, tendo a natureza como aprendizado.
No total, serão 4 semanas de campanha e nós contamos com a leitura e apoio de todos! O público dessa série são educadores, escolas, pais e responsáveis pela criação de crianças e todos aqueles interessados pelas temáticas que unem meio ambiente e a infância. Todo o conteúdo será oferecido de forma gratuita e caso queiram compartilhar nas redes sociais utilizem #instituto5elementosecriancas.
Por este link você pode acompanhar as práticas educativas como brincadeiras, vivências, exposições e experiências realizadas pelo Instituto 5 Elementos.
5 Elementos apoia redução do plástico desnecessário !
A organização Oceana, junto com outras 17 , enviou uma carta ao prefeito de SP, Ricardo Nunes (@prefeitoricardonunes), (@prefsp), para cobrar a regulamentação da Lei Municipal nº 17.261, que proíbe o fornecimento de itens de plástico descartável para clientes de estabelecimentos comerciais na cidade. Sancionada há exatos dois anos e em vigor desde 1º de janeiro de 2021, essa lei ainda precisa ser regulamentada.
Com quase 13 milhões de habitantes, São Paulo, além de ser a maior cidade do país, é um grande polo industrial e de consumo. Por isso, essa lei é um marco no Brasil e uma referência para outros municípios brasileiros, latino-americanos e até mesmo de outros países.
A carta também foi enviada para o Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente (@svmasp), Eduardo de Castro (@dr.educastro), para o Chefe da Casa Civil (@casacivilbr), José Ricardo Alvarenga Tripoli, para o Secretário Executivo de Mudanças Climáticas (@seclimasp), Antonio Fernando Pinheiro Pedro (@pinheiro.pedro1) e para a Secretária Municipal de Relações Internacionais (@spinternacional), Marta Suplicy (@martasuplicy).
A Oceana defende medidas concretas de redução da produção do plástico desnecessário como política urgente para combater a poluição dos oceanos.
Organizações que enviam a carta: @OceanaBrasil, Aliança Resíduo Zero Brasil, @sosmataatlantica, @institutopolis, @linhadagua_, @institutoalana, @ecosurfoficial, @energiaeambiente, @rare_brasil, Gaia, @mdvipaporanga, @hospitaissaudaveis, Observatório da Política Nacional de Resíduos Sólidos, @instituto_humanizar, @instituto5elementos, @sucataquantica, Núcleo de Pesquisa em Organizações Sociedade e Sustentabilidade da USP, @breakfreefromplastic.
A CIEA é instância pública colegiada do nosso estado, e que reúne representantes de diversos órgãos públicos, de comitês de bacias hidrográficas, de entidades da sociedade civil, de especialistas de Instituições de Ensino Superior, entre outras.
De acordo com Patricia Otero “foram mais de 15 reuniões sobre temas fundamentais como: construção do Programa Estadual de EA-ProEEA, EA e o enfretamento da covid, orçamento para iniciativas de educação ambiental e a desafiante integração com as demais políticas públicas relevantes a questão ambiental”.
No início da pandemia colaboramos com a criação do Grupo de Trabalho-GT sobre a EA e Saúde Única, lançando uma campanha nas redes sociais e participando de encontros e lives. Outros GT ´s foram constituídos como o de Resíduos Sólidos e o do ProEEA.
Manifestações e cartas foram enviadas solicitando ao estado aumentar e qualificar os investimentos em Educação Ambiental para implantar programas e iniciativas em Educação Ambiental por exemplo. Estas reivindicações podem ser conferidas clicando aqui.
Saídas e caminhos estão traçados para o enfrentamento da crise civilizatória e de emergência climática, e um novo mandato CIEA está em transição. Patricia Otero faz uma avalição com relação ao próximo mandato e renovação de membros que se iniciará em 2022 “foi muito produtivo participar deste primeiro mandato da CIEA com educadores tão comprometidos com a EA, temos muitas expectativas, dentre elas, destaco a publicação e desenvolvimento do Programa Estadual de Educação Ambiental-ProEEA e o apoio da CIEA-SP para a realização do IV Encontro Estadual de Educação Ambiental organizado pela Rede Paulista de Educação Ambiental-REPEA”.
Lançamento do relatório de atividades realizadas pelo Instituto 5 Elementos em 2021
Hoje, 17 de dezembro, o Instituto 5 Elementos disponibilizamos ao público o relatório de atividades do ano de 2021. Esse ano, nos envolvemos e trabalhamos em diversos projetos e vertentes relacionados aos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável-ODS. Com o apoio e parceria de diversas instituições e organizações, como a Casa do Rio, a União Europeia, o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030), o Instituto Zé Cláudio e Maria, Bem Te Vi Diversidade, Pritt, entre muitas outros, nós conseguimos impactar a vida de diversas pessoas, especialmente mulheres e jovens do Brasil.
Os projetos e ações realizadas em 2021 incluíram lives relacionadas a agenda de gênero e a educação ambiental, o envio e distribuição de livros para diversos jovens e crianças da região Norte, principalmente em Manaus/AM e em Careiro/AM. Também participamos da campanha Floresta Criativa, realizada pela empresa Pritt e nos envolvemos com a juventude brasileira ao lançarmos o Concurso Captação de Recursos para o Consumo Sustentável: uma boa ideia pode ajudar o Planeta a ser mais vivo! Por fim, o Instituto 5 Elementos, em cooperação com diversos parceiros pode implantar a primeira e a segunda edição do curso Mulheres e Jovens da Amazônia.
Colaboramos com a implantação de politicas públicas e participamos de campanhas socioambientalistas.
Nenhuma dessas iniciativas e projetos seria possível sem a nossa equipe interna e nossos apoiadores externos, por isso, nós agradecemos!
Para conhecer em detalhes tudo isso, baixe aqui nosso relatório.
Nota sobre a Audiência Pública no Senado Federal sobre o desmonte das políticas de EA
A Audiência sobre o “Desmonte da Educação Ambiental no atual Governo Federal”, ocorrida no Senado no dia 14/dez/2021, contou com o depoimento de importantes educadores ambientais que, articulados com o coletivo que representam, garantiram um importante passo quanto a denunciar a grave situação que vive essa área no Brasil.
O conjunto dos depoimentos se caracterizou como uma verdadeira aula sobre Políticas Públicas em Educação Ambiental, na qual cada convidada(o)/depoente abordou um aspecto importante da questão.