início do projeto: 10/03/2020
fim do projeto: 30/11/2020

Essa publicação nasceu da realização do projeto AGENDA 2030 - Saúde e Saberes das Mulheres de Careiro/AM, que em 2020 promoveu uma formação envolvendo 29 mulheres - mães, agricultoras, artesãs, cozinheiras e curandeiras, mulheres que trabalham em parceria com a Casa do Rio em Careiro/AM. Marta Magalhães e Mônica Pilz Borba promoveram as formações, potencializando a troca de conhecimentos surgindo o livro Mulheres e as Ervas da Amazônia e 10 vídeos com as receitas de como elaborar os produtos, facilitando o acesso ao conhecimento, pois foi o ano da pandemia.

Essa publicação nasceu da realização do projeto AGENDA 2030 – Saúde e Saberes das Mulheres de Careiro/AM, que em 2020 promoveu uma formação envolvendo 29 mulheres – mães, agricultoras, artesãs, cozinheiras e curandeiras – resgatando seus conhecimentos sobre o uso das ervas medicinais e aprimorando suas práticas de manuseio de produtos ligados à saúde, bem-estar e beleza, potencializando diferentes usos para elas e junto às suas famílias e comunidades.
A nossa conexão começou quando a proposta de criar a Escola Itinerante de Agroecologia para o Edital de Alimentação +Nutrição, do Movimento Coletivo, foi uma das 6 soluções vencedoras da chamada, em 2017. O potencial de impacto coletivo era bastante promissor! Além do recurso financeiro, o investimento contemplava o acompanhamento da ponteAponte ao longo de um ano para potencializar as iniciativas selecionadas com mentorias, capacitações e vivências conjuntas entre as equipes das demais soluções apoiadas para fortalecimento de rede e trocas de experiências, sempre no propósito de contribuir para melhorar a alimentação e saúde da população por meio de empreendimentos sociais.
Foi assim que mergulhamos na realidade da Casa do Rio, organização da sociedade civil do Careiro/ Castanho focada no desenvolvimento humano e territorial do entorno da rodovia BR-319, região conhecida pelos graves problemas socioambientais e que deu às costas para o rio em nome de um progresso que nunca veio.
A relação de afeto e compaixão com os moradores estabelecida pelo artista e ser humano Thiago Cavalli Azambuja, fundador da Casa do Rio, que chegou há mais de uma década em busca de si, permitiu que as comunidades (re)descobrissem um jeito diferente de fazer, resgatando conhecimentos tradicionais somados à inovação e parcerias. Como sempre, as mulheres e os jovens foram os primeiros a aderirem à proposta da organização.
Com boas sementes e uma terra tão fértil à disposição, foi fácil fazer as pontes para ajudar a preparar uma safra bem especial. Sem pestanejar, a polivalente Mônica Pilz Borba, que havia sido jurada do Movimento Coletivo, topou ajudar cocriar a base pedagógica da Escola de Agroecologia e logo foi ampliando em novas possibilidades com quem estava ali por perto.
Ao promover este encontro com as mulheres locais, Mônica e sua parceira de trabalho Marta Magalhães fizeram emergir uma sabedoria coletiva onde as ervas medicinais tornaram-se protagonistas para ajudar a elevar a autoestima, o autocuidado e a auto- nomia de cada uma das participantes. Como tudo que vem do feminino, a experiência reverberou na família e na comunidade em saúde e bem estar simbolizadas no canteiro cuidado com carinho na sede da ONG.

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