Instituto 5 Elementos propõe criação de feira agroecológica na Lapa
Com duas décadas de atuação na educação ambiental voltada à sustentabilidade, o Instituto 5 Elementos apresentou a proposta de criação de uma feira agroecológica no Clube Escola Pelezão, na Lapa (SP), durante a última Bio Brasil Fair, realizada entre os dias 24 a 27 de maio na Bienal do Ibirapuera. Junto com as outras seis feiras agroecológicas apoiadas pela prefeitura de São Paulo – entre elas a Feira Orgânica do Parque da Água Branca e a Feira de Agricultura Limpa do Parque Burle Marx – a iniciativa deve ampliar a oportunidade do consumo de alimentos naturais ao mesmo tempo em que beneficiará os produtores que protegem regiões ainda preservadas na metrópole.
Ao longo do seminário “São Paulo Rural – a importância da manutenção do espaço rural de Parelheiros”, no último dia 25 na Bio Brasil Fair, também foi oficializada a criação da Feira de Orgânicos do Parque Ibirapuera, a ser lançada em julho de 2012. “Esses espaços oferecem a possibilidade de comercialização de produtos que incorporam os serviços ambientais, remunerando quem produz e conserva o solo, os mananciais e a biodiversidade”, afirmou José Roberto Graziano, Supervisor Geral de Abastecimento das Subprefeituras de São Paulo, reforçando também a importância da nova feira no bairro da Lapa.
Segundo Mônica Pilz Borba, coordenadora geral do Instituto 5 Elementos, a oportunidade de uma feira de orgânicos no Clube Escola Pelezão permite fortalecer as ações de conscientização ambiental desenvolvidas hoje na região. Atualmente, o Instituto protagoniza dois projetos educativos relacionados à alimentação: o “Educação Ambiental para incentivar a Agricultura Orgânica nas APAs Bororé-Colônia e Capivari-Monos”, voltado à formação de agricultores do extremo sul da cidade de São Paulo, numa área de grande importância hídrica; e o projeto Dedo Verde na Escola, com a criação de espaços educadores que inspiram hábitos coletivos mais sustentáveis, a exemplo das hortas escolares. O Dedo Verde na Escola é desenvolvido desde 2009 na EMEI Dona Leopoldina e EMEI Ricardo Gonçalves, na Lapa, e junto com o projeto nas APAs Bororé-Colônia e Capivari-Monos, tem financiamento do FEMA – Fundo Especial de Meio Ambiente de São Paulo.